Cobertura de Evento: Underground Extremo On Line festival

Salve Headbangers no dia 26 de dezembro de 2020 foi ao ar nossa primeira edição do nosso festival Underground Extremo, onde conseguimos reunir mais de 50 bandas do nosso Underground, onde por meio da nossa curadoria reunimos bandas que mesmo no tumultuado 2020 conseguiram se destacar de maneira positiva fazendo assim uma retrospectiva para o nosso Underground, e finalizando esse ciclo vamos resenhar nosso fest e falando também de detalhes dos bastidores completando a experiência do fest on line. 


Ao som de Guerreiros de Satã do Grande Vulcano, abrimos o festival agradecendo a todas as banda e apresentadores que compraram nossa ideia, vale lembrar que não somos uma mídia grande, pelo contrário e por meio do festival chegamos a 1k de inscritos, então desde já nosso muito obrigado.

A primeira banda foi o Able to Return essa banda do Pará vem forte a conseguindo muito destaque por meio do seu som que une virtuose com vocais bem extremos de Caroline Pilletti, desde suas primeiras apresentações on line é nítido a evolução que a banda atingiu , um nome que tem muito para despontar ainda mais na cena a tempo de dizer Gates of Madness é um baita som.

O mesmo pode ser dito do no momento duo Daimonos, vinda do Rio Grande do Norte eles lançaram um excelente registro esse ano que atende pelo nome de Fail Yourself apresentando um death metal com elementos mais puxados para o groove e em breve teremos a resenha aqui no site, no nosso festival eles apresentaram o som Psychopathological Schizophrenic Murderer.

Na sequência fechando o bloco temos o Morbidez a one man band apresenta um som viciante speed black metal que vai te deixar impressionado como um cara só consegue fazer algo tão viciante, só pode ser mesmo uma cria maldita de satanás o que casou total com nossa proposta.

Fenrir's Scar presenteou nosso festival com o lançamento do seu clipe inédito até então e o som vem muito forte com uma letra que tem muito a dizer, o clipe reuniu um leque de fãs e figuras marcantes do Underground e vale dizer que no atual cenário do gothic metal brasileiro o Fenrir's Scar se destaca pelo talento e carisma, o segundo trabalho esta por vir nesse ano e já estamos na expectativa.

Alguns headbangers que estavam assistindo o festival não conheciam a banda de Death Metal melódico Póstuma, pois bem ficaram totalmente impressionados com o que é apresentado não é a toa que a banda até agora só com um EP consegui chamar atenção dos bangers e não é por menos pois Moralis é fantástico.  ]

Nossa produção se preocupou muito em não deixar o publico tomar folego então a pedrada na sequencia é cortesia da Losna, o power trio se fez presente no festival por ter lançado o violento trabalho Absinthic Wrangles e o som que rolou foi street fighters que usou ao longo da apresentação cenas das manifestações e das ações represarias sempre violentas, ao contrario de muitas bandas a losna é fiel ao que prega e isso nos enche de orgulho de seguir essa banda;

Para quem curte metal tradicional nosso terceiro bloco foi um deleite primeiramente contamos com o Alma Negra que é uma banda paranaense que é um total retorno aos velhos tempos onde a musica tem qualidade e peso totalmente true no melhor estilo da palavra, caso não conheça a banda e curte a velha guarda não deixe de conhecer o alma negra, na sequencia uma lenda do metal Curitibano invade nosso festival a Slammer mostrando o seu Heavy Metal satânico na melhor forma nem uma mudança de formação conseguiu parar essa verdadeira representação de como o metal tem que soar sem duvida Satã foi conjurado e agraciado com essa apresentação, e para fechar tivemos uma apresentação da Darkside que contaminada pelo espirito do festival veio extremamente agressiva rompendo os limites entre o Heavy e o Thrash Metal e aqui vai um adendo que para nossa equipe do site a Darkside é uma das melhores bandas de heavy metal da atualidade

O Bloco 04 iniciou se com o Thrash Metal da Anesthesia of Beer que j a pediu para os bangers prepararem suas cervejas geladas e ouvir a pancada que atende pelo nome de "Bagda a meia noite", na sequencia a velha guarda do Thrash Death Metal foi representada na apresentação da Sepulchral Voice  "Blood Sacrifice" mostra o porque o retorno deles foi tão comemorado por quem curte metal extremo, e você pode conferir uma entrevista com Luiz Sepulchral no nosso canal do   Mixcloud do programa Comapny From Hell.


 Nossa mídia irmã O Subsolo  elegeu o trabalho do Killery como um dos melhores de 2019 e como toda ótima banda de Thrash Metal é no palco que eles liberam toda a sua fúria com a faixa titulo do seu mais recente trabalho Ready for the Apocalypse que é um arregaço com destaque para o trabalho da cozinha que é bem virtuoso.

Quem acompanha nosso site sabe que temos o lema de só um pais maldito para lançar tanta banda com sonoridade agressiva moldada a sangue nos olhos, por isso mesmo que nesse festival comprovamos isso e nesse bloco não seria diferente o Guro  vem do Paraná e mostrou o seu grind extremamente cru e violento com sons como: Lata, e grindcuzão faixas presentes no seu trabalho "Anticristo" que tem a resenha aqui no site.


 Na sequencia uma das grandes revelações de 2020 pelo menos para a gente do site a Sangue de Bode apresentou algumas musicas do seu trabalho de estreia A Sombra que me acompanha é a mesma do diabo e a mistura de sons que eles  apresentam faz total sentido chamar de Metal Extremo como em "chafariz de sangue" e a emblemática "Messias de Merda" e já deixo o recado que apoiamos totalmente a mensagem da sangue e quem não concordar beleza, vida que segue.
 
No final do bloco temos a Carcinosi mostrando o que é fato consumado oRS é um dos maiores celeiros de Death Metal  é triste que muita gente só lembre da região como  polo do rock e ignore a fortíssima cena de Metal Extremo que o estado oferece, e um dos grandes desse gênero é o Carcinosi que graças ao papai do chão voltou a ativa e nos presenteou com o seu primeiro full Resumption e um dos sons mais forte desse trabalho foi apresentado aqui Reverse Rebuild.  
Carcinosi resenha


O Bloco seis foi um dos nossos blocos mais variados e foi proposital afinal de contas acreditamos que não só no metal como na musica  em geral só existem dois tipos a boa e a ruim claro que usamos rótulos para orientar nossos leitores mas acima de tudo o som que nos move é o extremo e pesado, a abertura veio com a Evilcult um duo que tenho bastante admiração pela proposta totalmente oldschool que apresenta fazendo um revival da época de ouro do Metal não tem como não curtir a proposta e se admirar pelo trabalho de estreia At darkest night que fatalmente estará na nossa lista de destaque do ano, o mesmo tem que ser dito do Apokrisis uma banda que já tem um tempo de estrada mas que devido as dificuldades do nosso cenário só conseguiram lançar seu full esse ano ,e a espera compensou pois temo s um registro que funde técnica do prog metal com death só ouvindo mesmo para você tirar suas opiniões e se quiser saber a nossa segue o link da resenha. 
http://www.undergroundextremo.com/2020/11/resenha-161-misanthropy-2020-apokrisis.html

 O Expose Your Hate fecha o bloco com uma apresentação incrível fazendo total jus ao seu nome, e mostrando como o metal extremo deve soar a banda é um dos grandes representantes da cena do RN e repare a capa do trabalho Indoctrination of Hate, extremamente atual mesmo o trabalho ter sido lançado em 2014. 
 
O Sétimo bloco foi destinado para o grind e o crust e foi apresentado por Nata de Lima do grande manger cadavre abrindo os trabalhos tivemos o CrotchRot vindo do Paraná eles são conhecidos por sua irreverência que na realidade serve para  chocar além do tom extremamente acido nas suas mensagens como em Brochas from Hell, e X gordinha, o vocalista se apresentando como Orochimaru do anime Naruto so mostrou que eles merecem ter um lugar no Obscene E
xtreme Festival pois conseguiram emular bem o que é vibe do festival europeu. 

 Na sequencia o Baga vem com o seu grind que também tem no seu DNA a critica e tem gente que acha que o metal e política  não se misturam, vai entender né, e indo nessa concepção um dos grupos mais fortes nessa proposta o Deslamado, como fã de música extrema acompanho o Desalmado a muito tempo e foi uma grande honra ter eles no nosso cast apresentado musicas do EP lançado esse ano Rebelião  que tem a resenha aqui.
Desalmado

Penúltimo bloco começou com o mais recente clipe da musica Grind,  apresentado pelo Alchemia  o som deles é muito original e o fato da banda ter uma forte queda pelo terror faz um baita diferencial, uma banda única que espero ter a chance de assistir ao vivo em breve. 

Falando em ao vivo desde que a Scars voltou a ativa não consegui presenciar um apresetnação da banda o que é uma pena pois eles são da velha guarda do Thrash Metal brasileiro e que bom que voltaram e lançaram um baita registro Predatory mostrando que quem é rei nunca perde a majestade infernal. 

Como somos uma mídia catarinense temos muito orgulho da cena do estado e o Rest in Chaos não tinha participado de nenhum fest ao vivo ate o nosso por isso mesmo que ter eles aqui também foi um motivo de orgulho e caso não conheça o trabalho dele procure o mais rápido possível e confira também as letras que são reflexões do caminho auto destrutivo que estamos nos encaminhado.

 Fechando o segundo dia do nosso festival tivemos nossos dois Headliners o Héia representando o Black Metal mais ortodoxo com alguns álbuns seminais na sua carreira como Magia Negra e o mais recente Magun opus, o satanismo levado a serio pro uma horda que glorifica o caos e a destruição. 

"Erguam suas cabeças para que eu possa decepá-las  o Vulcano poderia muito bem viver nas glorias do passado mas pelo contrario eles lançaram em 2020 Eye in Hell e mostram porque são conhecidos como um dos nomes mais fortes do metal sul americano, foi apenas um som que vem do novo álbum Evil Empire  e foi mais que  o suficiente para confirmar o que todo headbanger de verdade sabe Vulcano é foda.

Fechamos nosso primeiro dia mas ainda teríamos 3 horas de festival então não deixe de conferir nossa cobertura do segundo dia logo menos no site.