Mundo Underground #74

Salve Headbangers! Quem conhece nosso site sabe que o amor e a dedicação ao metal em todas as suas vertentes está acima de tudo e por isso mesmo, sempre estamos pesquisando novos lançamentos a nível mundial para mostrar para nossos leitores, então com essa proposta em mente, segue a mais nova edição do "Mundo Underground".
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1) Condenado a ExistirMetal Destroyer (Colômbia)
O Metal Destroyer pratica aquilo que eu gosto de chamar de metal sul americano, pois toda a raiva que o som passa é baseada em vivência, só quem vive no inferno tem autonomia para entregar um retrato musical da nossa desgraça! Ativos desde 2005, confesso que curti ainda mais a banda quando passaram a cantar em espanhol, o death/thrash aqui lembra o glorioso Massacre, então se você é um maníaco por um thrash metal agressivo, nem preciso dizer que "Doctrinas & Rituales" é obrigatório, em breve esse registro terá resenha aqui no site, enquanto isso, una-se a nós e seja condenado a existência!
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2) Under ConfessionVan Hoose (ft. Frederik Jensen) (Estados Unidos)
Derik Van Hoose é aquele tipo de músico virtuoso que tem um toque de mídias, ou seja, tudo que ele coloca a mão sai com muita qualidade! Eu conhecia o trabalho dele no metal melódico e uma das suas características é sempre apoiar e divulgar músicos muito talentosos e agora ele mostra sua faceta mais agressiva, como você pode presenciar em Under Confession e mesmo nessa vibe meio Gojira e In Flames, ele não perde a versatilidade e o peso, recomendo demais o EP "Deliverance", em breve com resenha aqui no site.
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3) Occult PresenceFohatt (Brasil) 
Inspirando-se em passagens que emanam do ocultismo e a luta contra dogmas, o Fohatt apresenta um doom metal atmosférico com bastante uso de melodias e os vocais indo de algo do gótico para algo mais obscuro e extremo e é nesse ponto que a banda me ganha! Um fã de Theater of Tragedy ou da última encarnação do Tristania irá se declarar muito bem aqui, fica nossa recomendação.
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4) PeakSons of Coherence (Suíça) 
A pandemia é um pesadelo que nos assola até hoje, porém se é possível dizer que tiramos algo de, ao menos, positivo desse inferno, é o tempo e a criatividade que o isolamento despertou! O Sons of Coherence se formou nesse período, para ser mais exato, em 2020 e sem espaço para tocar, eles foram moldando seu som e o resultado esta aí para a gente ouvir "(In)sanity". O resultado dele foi deveras positivo e aí a banda lançou o novo som Peak e é a esse que a gente se refere, onde eles mostram uma maior amplitude no que podemos chamar de groovecore, unindo o melhor desses dois mundos em uma sonoridade pesada e ao mesmo tempo cativante.
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5) 21Nina Inski (Brasil)
Dentro do cenário hard rock e metal, temos vocalistas que se destacam pelo talento, pela voz ou pela personalidade, Nina Inski reúne isso tudo e ainda mais! Esse single me cativou por ter um caráter meio intimista e ela flerta com o indie rock só que ela é uma vocalista muito melhor do que 90 por cento das que estão nessa cena, imagine o Soudgarden com um vocal feminino impotente, assim terá a ideia do som que Nina Inski tem a oferecer.