Salve Headbangers! Na nossa resenha de hoje vamos falar de uma banda que é a pura demonstração de amor e dedicação ao Metal, o Atlantis que lançou o seu primeiro full auto intitulado entregando tudo aquilo que a gente espera, som feito de headbanger para headbangers.
Formado em Jaraguá do Sul em 2013 (mas poderia ser muito bem formada nos anos 80) o Atlantis conta na formação com vocalista/guitarrista Tino Barth, o baixista Fellipe França e o baterista Bruno Eggert e depois de uma longa jornada eles conseguiram fazer parte do catálogo da Classic Metal Records, o que atesta sua qualidade, além também do seu compromisso com o Heavy Metal.
Uma capa muito bonita idealizada por Thiago Boller, nos mostra o fim trágico de Atlântida e um ode ao metal é deflagrado na faixa que abre o trabalho e nomeia a banda, tanto que a letra diz: - "A multidão falando alto, trovão no palco! Os anos 80 renascem aqui hoje".
London Ripper nos leva à Inglaterra vitoriana onde 'Jack: O estripador' tocava o terror, aqui além de um instrumental muito forte temos também o destaque para os vocais que são perfeitos para o estilo, pois principalmente aqui no Brasil se confunde muito heavy metal com metal melódico, então se você espera um vocal super agudo irá se desapontar, pois a escola aqui é muito mais próxima de um Kevin Heybourne do que um Bruce Dickinson, por exemplo.
Dreaming City é uma faixa instrumental que mostra uma faceta mais progressiva da banda assim como Among the Stars que é a faixa mais longa do trabalho e visita o universo de Duna, a medida que Dracul poderia ser facilmente um single do álbum porque ela demonstra todas as qualidades apontadas até aqui, e se não te convenci de ouvir o álbum até agora, com certeza Quest for Vengeance irá o fazer, esse som tem o efeito colateral de te fazer querer pegar o tênis branco mais próximo, os spikes e correntes e saudar aquela época que nunca morreu, onde o Metal é a lei!
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TRACKLIST:
1) Atlantis
2) London Ripper
3) Dreaming City
4) Dracul
5) Quest for Vengeance
6) Adrenaline (Crank)
7) Among the Stars
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FORMAÇÃO:
Fellipe França - baixo;
Tino Barth - guitarras e vocais;
Bruno Eggert - bateria.