Notas Extremas #132

Salve Headbangers, chegou o momento de conferir as principais notícias e destaques que vem ocorrendo no nosso Underground com a mais recente edição das Notas Extremas

1) Downffall: Banda divulga capa e tracklist de seu disco de estréia “Cursed”
O grupo mineiro de Thrash Metal a Downffall divulgou recentemente a capa e a tracklist de seu primeiro álbum, intitulado “Cursed", que tem lançamento confirmado para o primeiro semestre de 2022, nas principais plataformas digitais. O registro contará com 9 composições, incluindo os singles Warhead, Memento Mori e XII lançados recentemente pelo quarteto.

Confira o tracklist e  a capa do disco de estréia “Cursed“: 

1) Ad Astra
2) XII
3) My War
4) Warhead
5) Memento Mori
6) Doomsday Clock
7) Aokigahara
8) Emperor of Shit
9) Akuanduba


2) Pesta pagando tributo ao grande Sarcófago 
Pesta faz tributo a um dos nomes mais marcantes da história do metal nacional, vídeo com cover de Nightmare do Sarcófago foi ao ar pelo canal Heavy Metal Online
Pesta e Sarcófago pertencem a vertentes distintas dentro do Metal, Stoner Doom e Death Black Metal não compartilham a mesma velocidade, tampouco a mesma sonoridade, mas isto não impediu que os mineiros desacelerassem a icônica faixa do álbum "I.N.R.I." e realizassem uma ousada releitura dessa música que é um verdadeiro marco do metal extremo.

 

3) Weedevil lançando single Underwater
Marcando uma nova e ainda mais promissora fase da banda Weedevil, em curso do lançamento de seu primeiro full intitulado "The Return" estreando a nova formação, o single Underwater. Densa, soturna e com um quê de trágica, a faixa guarda em sua essência uma carga de reviravolta, guiada pelas vertentes Stoner e Doom Metal.
Underwater narra a turbulenta história de uma mulher por águas misteriosas e perigosas, cercada por ameaçadoras criaturas marítimas que desejam lhe tragar para o fundo do mar. A faixa inspira agonia e perigo, mas também apresenta em seu climax uma positiva reviravolta , com a mulher finalmente revelando seu poder e se tornando uma entidade que vence seus agressores antes de encontrar o vazio.
 

4) Hate Spectrum disponibiliza single Black Screen, White Noise
Seguindo o retorno gerado pelos dois singles anteriores, o Hate Spectrum disponibilizou uma música inédita, a poderosa Black Screen, White Noise em todas as plataformas digitais.
A letra, baseada em um artigo do portal Crime Traveller, aborda homicídios praticados por sonâmbulos, em um cenário no qual o protagonista não se recorda de ter cometido os assassinatos. “O termo ‘black screen, white noise’ é uma técnica utilizada para tratamento do sono”, explica Eder Santana, que complementa explicando a importância da narrativa mesclada ao contexto musical:
 
“Me interesso bastante por esses assuntos e tento trazer em minhas composições temas que não são popularmente abordados”.
 
O vocalista Eder Santana se dedica há anos na criação de música pesada. O artista carioca leva isto a um novo patamar com a banda Hate Spectrum. A música é brutal, colocando a agressividade em primeiro plano. A pegada da nova banda de Eder (ex-Gangrena Gasosa) é fazer música ao lado de músicos convidados, como mostrou nos aclamados singles Ask for Help e Take Off the Blindfolds.


5) Accuser:  Novo álbum "The Forlorn Divide"  disponível 
Accuser comemorou seus 25 anos de carreira em 2013 trabalhando em um novo álbum, que seria o sucessor do aclamado “Diabolic” e seu 10º álbum de estúdio, e convidando o guitarrista Dennis Rybakowski para se juntar a eles. Porém, o revigorado grupo tomou seu tempo para finalizar este novo trabalho que foi lançado finalmente três anos depois sob o título “The Forlorn Divide”.
Este novo álbum foi lapidado no Gernhart Studio e permitiu que o Accuser  apresentasse sua mistura de Thrash Metal, guitarras virtuosas, batidas intrincadas de bateria, vocais fortes e emocionantes letras que descrevem os pensamentos sombrios da psique humana, algo que sempre foi a marca registrada da banda.


6) Deformed Slut: Novo Álbum  "At The Inhumane Cesspool" a venda 
O segundo álbum do 
Deformed Slut "At The Inhumane Cesspool" estará disponível para pré-venda no valor de R$ 25,00 (Pacote) + taxa de frete (Correio). Podendo ser adquirido em mãos (Curitiba/PR), ou através das redes sociais do Deformed Slut, ou Mercado Livre (+ taxas adicionais), ou Shopee (+ taxas adicionais) ou direto pelo email: deformedslut@gmail.com.
São 09 faixas distribuídas em mais de 30 minutos! O novo álbum segue as mesmas linhas extremamente brutais e agressivas do primeiro CD oficial "Stench Of Carnage" lançado em 2011. Confira agora mesmo toda a discografia do Deformed Slut nos melhores serviços de plataformas digitais.

Pacote Contendo:
-> 01 CD Digipack, 02 painéis, Lacrado (Numerado a mão)
-> 01 Adesivo do EP 'Ruthless Malignancy' (Brinde)

 TRACKLIST:
1) Asphyxiated And Beheaded
2) The Predator´s Lair
3) Eater Of Convictions
4) The Vilest Leech
5) At The Inhumane Cesspool
6) Forced To Puncture
7) A New Abismal Era
8) Traces Of My Rotten Flesh
9) Ruthless Malignancy
 


7) Spiritual Hate, banda anuncia sua linha de cerveja artesanal
Os paulistanos do Spiritual Hate, estão prestes a lançar seu segundo álbum de estúdio, intitulado "The Ancient Pestilence”, disco no qual conta com a união dos selos nacionais Extreme Sound Records, Brutaller Records e Ihells Productions, com previsão para estar disponível em formato físico e digital agora em março.
Em forma de propagar o novo álbum, a banda anunciou sua linha exclusiva de cerveja artesanal, chamada Black IPA, uma cerveja que une amargo e aroma dos lúpulos com a cor escura e dos maltês torrados. A linha Black IPA está sendo desenvolvida pela cervejeira artesanal "The Red Stone Beer", cada garrafa contará com 500 ml estilizada com o conceito da arte do disco.


8) Warred: lançando clipe do single The Siren
A banda de heavy metal Warred, de São Paulo, lança o clipe oficial do seu novo single The Siren, que faz parte do novo álbum da banda "The Siren", que será lançado em 19 de maio.
A música The Siren retrata a ganância e a maldade do homem moderno, e o que esse tipo de comportamento pode fazer com a nossa sociedade. A letra mostra 
 
"a ruína da população por conta das escolhas e manipulações daqueles que têm poder, e o lado submissivo daqueles que não podem fazer nada, a não ser aceitar esse destino", 
 
de acordo com o guitarrista Arthur Ernandes.
 

9) Semblant  lançando o clipe da música Purified 
O Semblant  foi formado em 2006 em Curitiba, Brasil, quando o vocalista Sergio Mazul e o tecladista J. Augusto uniram forças para criar música que apresentasse todos os elementos obscuros e agressivos que eles tanto amavam no Metal. Após algumas mudanças na formação, a banda se estabeleceu com as entradas de Mizuho Lin (vocal feminino), Juliano Ribeiro (guitarra), Welyntom "Thor" Sikora (bateria) e Johann Piper (baixo). E agora, em 2022, a banda está prestes a lançar o seu quarto álbum de estúdio "Vermilion Eclipse" que mostra que o Semblant continua sua evolução em uma poderosa força sonora que é difícil de rotular musicalmente. Com amplas influências do Metal e Rock em geral, ao mesmo tempo, totalmente único e inteiramente familiar em "Vermilion Eclipse".
E para que os fãs possam experimentar um pouco do que está por vir, a banda disponibilizou recentemente o vídeo para a música Purified.

"Nunca pensamos que seria possível compor um novo álbum completamente de forma remota enquanto estávamos todos em casa durante a pandemia. Foi diferente. Foi intenso. O processo de produção do álbum teve uma sinergia ainda mais incrível entre a banda e o nosso velho amigo e produtor Adair Daufembach. Estou tão animada com este álbum e mal posso esperar para finalmente lança-lo",
 
disse a vocalista Mizuho Lin.


10) Nothing in Between reflete sobre a condição humana no álbum de estreia
Formada em 2015 por experientes músicos de bandas como Children Of Gaia, Deeper Than That, Hardly a Heartbeat, One Minute Less e Metade de Mim, a Nothing in Between ficou quatro anos em estúdio para gravar o disco de estreia homônimo. São 10 faixas que mesclam post-hardcore, hardcore e linhas melódicas de bandas da cena da Flórida dos anos 90.
Nothing in Between, seja a banda ou o álbum, tem como principal proposta a expressão de sentimentos e melodias. A sonoridade, autêntica, escancara os caminhos e possibilidades por meio da técnica e feeling para apresentar músicas dinâmicas e diversificadas entre o peso e passagens melódicas.
 

11) Diabállein  banda lança seu novo álbum "Misosophy" em formato físico
A Diabállein banda de Black Metal da cidade de Monte Alto/SP, acaba de lançar em formato físico seu segundo álbum de estúdio intitulado “Misosophy”, disco o qual já tinha sido disponibilizado nas principais plataformas digitais, agora se encontra disponível em formato CD Digipack. Para adquirir uma cópia do material basta entra em contato com a banda através de suas redes sociais.
O álbum é composto por seis faixas, estas mais arrastadas e com atmosfera sombria, como de costume, caracteriza a banda. As composições do disco tratam de temas ligados aos infortúnios da existência humana, sendo direcionadas então para aqueles que tenham um estômago forte e apto para digerir letras mais densas, e filosóficas.

TRACKLIST:
1) Flames Inside
2) In the Valley of Tears
3) Confines of Existence
4) The Blood fell on these Lands
5) Misosophy
6) O Precipitar das Almas

FORMAÇÃO:
Jean Misfortune - guitarra;
Octávio Motta - vocal;
Matheus Califa - guitarra, baixo;
Ivan Simão - bateria.


12) Turnê “Desgraça Pouca é Bobagem” leva Gangrena Gasosa e Test em turnê especial por Santa Catarina e Paraná
A turnê “Desgraça Pouca É Bobagem”, que promove a união de bandas de diversos estilos, tem programada para março dois grandes expoentes da música pesada nacional: a Gangrena Gasosa e o duo grindcore Test. As apresentações acontecem entre 24 e 27 de março, nas cidades de Florianópolis, Pomerode e Joinville, em Santa Catarina, e em Curitiba, no Paraná.
Os ingressos para todas as apresentações estão disponíveis pela plataforma Bilheto, com valores a partir de apenas R$ 50, com a possibilidade de parcelamento. Adquira o ingresso nos links abaixo:

Florianópolis: https://www.bilheto.com.br/evento/582/DPB_com_GG__Test__Floripa
Pomerode: https://www.bilheto.com.br/evento/581/DPB_com_GG__Test__Pomerode
Joinville: https://www.bilheto.com.br/evento/580/DPB_com_GG__Test__Joinville
Curitiba: https://www.bilheto.com.br/evento/577/DPB_com_GG__Test__Curitiba

A primeira data acontece em Florianópolis (24/03), quinta-feira, na conceituada casa Célula Showcase, contando com abertura das bandas Pachorra e Asfixia Mental. No dia seguinte, 25 de março, sexta-feira, a turnê chega em Pomerode, no Wox Club. Além das atrações principais, o show terá Repudiyo, Speech, Elephantus e Asfixia Mental.
A última data em território catarinense acontece em Joinville, no Yelo Anexo, com abertura do Repudiyo, Zoombie Cookbook e Battalion, no dia 26 (sábado). Equipe Underground Extremo estará presente nessa data. 
O encerramento da turnê acontece no palco do Basement Cultural, em Curitiba no dia 27 (domingo). As bandas locais que farão a abertura são novamente o Repudiyo, o Crotchrot e o Exylle.

13) Kreator disponível relançamento de "Violent Revolution"em versão dupla  
No começo do século 21, o Kreator  passava pelo que foi nada menos nem nada menos que um sísmico renascimento criativo. A essa altura, a icônica banda alemã havia lançado nove álbuns de estúdio nas décadas de 1980 e 1990, o que os estabeleceu como um dos maiores e mais importantes nomes do Thrash Metal e do Metal em geral nessas décadas. Na primeira década, eles ajudaram a moldar e abrir o caminho na cena Thrash alemã através de lançamentos como "Pleasure To Kill" (1986), "Terrible Certainty" (1987) e "Extreme Aggression" (1989). Durante a década seguinte, a banda abriu excitantes horizontes de experimentação em álbuns como "Coma Of Souls" (1990), "Renewal" (1992) e "Endorama" (1999).
Porém, era hora de entrar em uma nova era como o vocalista e guitarrista Mille Petrozza explica muito bem:
 
Durante a década de 1990, definitivamente estávamos experimentando o que banda poderia fazer. Mas (o baterista) Ventor e eu decidimos que para este álbum, o nosso primeiro do novo milênio, queríamos voltar ao tipo de som que fazíamos no início do Kreator. Em outras palavras, voltar ao motivo pelo qual começamos a banda em primeiro lugar”.

Houve algumas mudanças significativas para o lançamento deste álbum, sendo uma delas o novo contrato com a SPV/Steamhammer.
 
A Drakkar, que tinha lançado o último álbum ("Endorama") não existia mais. Então, o que procurávamos era uma gravadora que entendesse como lidar e comercializar o Metal. Havia várias empresas interessadas, mas parecia-nos que a SPV/Steamhammer seria a que nos daria mais suporte e, portanto, seria a que melhor trabalharia conosco. Então, fomos lá e acabou sendo a melhor escolha”.

Também houve uma mudança na formação, a entrada do guitarrista Sami Yli-Sirniö (que fez sua boa reputação com a banda finlandesa Waltari) substituindo Tommy Vetterli (também conhecido como Tommy T. Baron) que tinha entrado na banda em 1996 e tocado nos álbuns "Oucast" (1997) e "Endorama". Embora finlandês, Yli-Sirniö morava na Alemanha há algum tempo antes de ter a oportunidade de se juntar ao Kreator  
 
“Na verdade, ele tinha acabado de voltar para a Finlândia quando eu pedi a ele para substituir Tommy de forma permanente!”

Como sempre, foi Petrozza o único compositor de todo o álbum.
 
“Eu me inspirei para as letras em alguns livros. Mas o tema de muitas das músicas foi algo que me guiou durante um longo tempo. Eu quis dizer às pessoas que elas não devem ser enganadas pelo que as autoridades e governos querem que você acredite. Sim, havia alguns assuntos pessoais lá também, mas muito do que eu faço é baseado na ideia de fazer com que todos percebam que estão sendo manipulados e controlados por outros. Essas pessoas querem que você pense de uma maneira particular, então você não se resiste. Dessa forma, a sociedade é mantida sob controle e qualquer ameaça à autoridade é sufocada. O lado musical também sobrou para mim de novo. Sempre foi assim com a banda. Como vocalista, eu realmente só posso cantar minhas melodias. Eu simplesmente não posso fazer isso com os riffs de outra pessoa. Mas ainda somos um time. Quando se trata de arranjos, estes são trabalhados em equipe. Esta é uma parte importante da forma como trabalhamos”.

O produtor deste álbum foi Andy Sneap, que nessa época estava se tornando um dos proeminentes mestres desta arte no mundo do metal moderno, sendo um dos mais solicitados até hoje.

“Eu conhecia e gostava de Andy desde os dias em que ele era o guitarrista do Sabbat, já que eles tinham assinado com a Noise Records e o Kreator estava nessa gravadora. Ele foi a nossa primeira escolha para trabalhar neste novo projeto. Gostei do que ele fez no álbum "The Gathering" do Testament, lançado em 1999. Ele deu a eles um som que nunca tiveram antes e era isso o que realmente estávamos procurando. Era natural e orgânico e também muito moderno. Me lembro de chamar para o seu Backstage Studios na Inglaterra e Warrel Dane, vocalista do Nevermore, atender. Andy estava produzindo seu novo álbum na época ("Dead Heart In A Dead World" de 2000). Quando soube disso, fiquei novamente muito impressionado. Então, adorei quando ele concordou em produzir o novo álbum do Kreator”.

O título do álbum foi inspirado por algo que Petrozza tinha lido.
 
Em um livro me deparei com uma frase que John F. Kennedy disse em 1962. Esta era: ‘Aqueles que tornam a revolução pacífica impossível, tornarão a revolução violenta inevitável’. Achei que ‘Violent Revolution’ [Revolução Violenta em português] daria então um bom título para o álbum. Então, eu mantive isso em minha cabeça para este álbum. Acho que ‘Violent Revolution’ é um título que causa um impacto real”.

Para a arte de capa veio também uma outra escolha perfeita: o Kreator recorreu a Andreas Marschall, que tinha feito um trabalho muito impressionante na capa do álbum "Coma Of Souls" de 1990. 
 
“Sabíamos que Andreas era um artista muito talentoso e que entendia a banda. E desta vez, não queríamos mais experimentar – não gostei da arte de "Endorama" – e sim, trabalhar com alguém em quem pudéssemos confiar. Andreas certamente se encaixava nisso. Ele e eu trocamos ideias de como a capa deveria ser, mas tenho que admitir que a primeira versão que ele apresentou não ficou boa. Tinha o demônio do Kreator parecendo um revolucionário, com uma bandana na cabeça e carregando uma metralhadora. Eu apenas não queria ter imagens de guerra ou armas na arte. Então, Andreas voltou e veio com algo muito melhor. O demônio agora tinha uma pele que parecia uma máscara e havia símbolos misteriosos esculpidos naquela máscara. Também gosto do fato de ele ter usado a cor vermelha no fundo da pintura. Capturou perfeitamente o sentimento de agressividade e toda a vibe que tínhamos no álbum”.

Um aspecto interessante do tracklist é que o instrumental The Patriarch, que dura apenas 52 segundos, vem depois da faixa que abre o álbum, Reconquering The Throne. Os fãs poderiam esperar que ele tivesse aberto o álbum, mas, para Petrozza, havia uma razão lógica para que isso não acontecesse.
 
Nós realmente queríamos começar com uma faixa Thrash, para mostrar a todos o que estávamos apresentando musicalmente. Depois de "Endorama", era importante que todos reconhecessem que esta era uma nova era para o Kreator”.

"Violent Revolution" foi lançado em setembro de 2001 e tornou-se o álbum de maior sucesso da banda na Alemanha, chegando à posição 38.
 
“Sabíamos que tínhamos um bom álbum nas mãos, então não foi uma surpresa ver esses resultados nas paradas. Mas por melhor que você ache seu álbum, você nunca tem certeza de como as pessoas vão reagir ao que você fez, se você vai conseguir conquistar novos fãs, bem como satisfazer os antigos. Então, suponho que ficamos agradavelmente um pouco surpresos quando chegamos ao Top 40 pela primeira vez. Porém, eu tenho que dar muito crédito à nossa gravadora. Eles souberam exatamente como comercializar e promover o álbum e mostraram que fizemos a escolha certa ao assinar com eles”.

"Violent Revolution" é sem dúvida um excelente álbum e embora, de certa forma, ele remete às glórias dos primórdios da banda, não soa nada nostálgico. As performances e a produção são tão coesas e elaboradas que juntas são um tipo de base para o Thrash Metal praticado após o começo do novo século e as composições são contemporâneas e dos mais altos valores. Enfrentando o desafio oferecido por uma nova e ambiciosa geração de bandas de metal, o Kreator provou que está longe de ser uma força gasta ou ultrapassada. Ao contrário de muitos de seus colegas aqui está uma banda que ainda tinha muita criatividade e que estava claramente muito animada com o que estava fazendo. E quando você ouve a própria banda curtindo todo o processo, então você sabe que é uma verdadeira revitalização.

“Eu sinto que este é um dos nossos álbuns mais poderosos”,
 
 diz Petrozza com convicção.  
 
“Nós pegamos o que tínhamos feito em "Coma Of Souls" e "Extreme Aggression", mas sem copiá-los. Não, nós adicionamos elementos modernos ao som também. Era uma nova era para o Kreator. Um renascimento, se quiser colocar dessa forma. E o início do que eu chamaria de nossa segunda carreira”.

Aqui houve uma ‘Revolução’ que inspirou a ‘Evolução’ do Kreator, pois eles foram recebidos com corações, mentes e braços abertos na elite do metal do século XXI. Pioneiros do Thrash na década de 1980. Pioneiros da experimentação na década de 1990. E agora, pioneiros dos sons modernos nos anos 2000. Quantas outras bandas podem reivindicar tais pedigrees?
Em 2021, estes deuses alemães anunciaram um relançamento muito especial de "Violent Revolution" para comemorar o seu 20º aniversário!
Esta reedição, lançada no Brasil pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast, inclui uma enorme seleção de diversas gravações ao vivo, agrupadas sob o nome "Bootleg Revolution", feitas em países como Brasil, Coreia do Sul e Alemanha.


14) Humanal lança o seu disco de estreia
O disco é composto por cinco faixas que marcam o início da banda, formada em fevereiro de 2020, pelos três amigos de longa data (Mauricio Escher - baixo, André Preto - batera e André Lazzaretti – guitarra e voz). Para dar vida a essas composições, os integrantes da banda decidiram se isolar num sítio na região metropolitana de Curitiba/PR. Ficaram ali durante quatro dias, numa casa no meio da floresta, dividindo o tempo entre fazer comida, conversar, beber cerveja e tocar.
O álbum celebra diversas influências e mescla elementos que vão do jazz ao heavy metal, da música brasileira ao rock progressivo, em uma sonoridade obscura e agressiva. As temáticas das letras carregam o peso da realidade em que vivemos, abordando o inconformismo, relações de trabalho e a intolerância. A ilustração da capa é uma representação surrealista dessa realidade.


15) Mental Devastation lançando álbum "The Delusional Mystery Of The Self part I"
Mantendo sua identidade ligada diretamente ao thrash metal cada vez mais potente o Mental Devastation chega com seu trabalho que une varia vertentes do estilo, com todas as letras escritas pelo guitarrista Matías Morales com a parceria com o baixista e vocal Alejandro Lagos na faixa Vulcanic Eruption, e você pode conferir toda a habilidade da banda nas plataformas digitais.
 

16) Apto Vulgar faz feat com Milton Aguiar (Bayside Kings) no single Tempo e Espaço
O quarteto Apto Vulgar avança com seu hardcore de consciência na recém lançada faixa Tempo e Espaço, o segundo single do novo disco. A música conta com a participação pesada do vocalista Milton Aguiar (Bayside Kings). Tempo e Espaço, provavelmente uma das composições mais dinâmicas e diferentes da Apto Vulgar, que transita pelo hardcore punk (com referência aos primeiros disco do seminal Terror), thrash metal e até mesmo pelo hip hop. Diferente do single anterior, Estado da Mente, que abordava sobre questionamentos internos e pessoais na letra, Tempo e Espaço é o grito que exorciza, que coloca ideias, angústias e vitórias para fora, uma forma de manter os pés no chão e seguir em frente.


17) Charred Walls of the Damned  disponível terceiro trabalho "Creatures Watching Over the Dead"
Se perguntar a Richard Christy, baterista, membro fundador e principal compositor do 
Charred Walls of the Damned – o que ele queria conseguir com o terceiro álbum da banda "Creatures Watching Over The Dead", sua resposta é a mais simples possível:
 
"Levar o Metal! Quero que as pessoas ouçam este álbum, batam a cabeça e se divirtam".
 
E de fato, será extremamente difícil que alguém não tenha essa exata reação quando for exposto às nove faixas que compõem este álbum musicalmente pesado, cativante, antológico e absolutamente matador e que liricamente é uma das contribuições mais edificantes da cena headbanger de 2016.
 
"Eu tento ser positivo com minhas letras porque há muita negatividade no mundo quando você assiste aos noticiários",
 
afirma Christy. E acrescenta:
 
"Gosto de escrever sobre minhas experiências pessoais, coisas que me inspiram e coisas que tiveram um impacto positivo em minha vida e espero que outras pessoas possam se identificar com elas e encontrar algo que as inspire".

Foram cinco anos de espera desde o lançamento do antecessor "Cold Winds On Timeless Days", por isso é compreensível que os fãs estivessem ansiosos por mais, porém, o quarteto não estava exatamente de braços cruzados. Christy tocou a bateria no álbum "Inverted Grasp Of Balance" do músico americano Monte Pittman, compôs para o festival nova-iorquino "The Great Jack O'Lantern Blaze" e coescreveu uma Ópera Rock com o guitarrista Jason Suecof intitulada "Majestic Loincloth". Aliás, Suecof é um dos produtores mais requisitados da cena metal e durante a pausa do CWOTD ele trabalhou com bandas como Death Angel, Deicide e Cryptopsy, entre outras. Já o lendário baixista Steve DiGiorgio, que fez seu nome em bandas como Death e Testament, nos últimos anos aportou seu inimitável estilo a discos de bandas como Ephel Duath, Soen e Memorain, entre outras. E por último, mas não menos importante, o vocalista Tim "Ripper" Owens estava ocupado excursionando com a banda que leva seu nome, trabalhando em uma nova banda com Keri Kelli, Rudi Sarzo, James Kottak e Teddy Zig Zag chamada Project Rock e administrando um restaurante em Akron, Ohio. Bem, nem é preciso dizer que reunir esses quatro caras é uma façanha hercúlea.

Mas isso não significa que a banda ficou abandonada a sua própria sorte. Christy passou grande parte dos últimos cinco anos compondo as canções que fariam parte de "Creatures Watching Over The Dead":
 
"Eu nunca planejo nada quando estou compondo para Charred Walls. Eu simplesmente começo a tocar alguns riffs e se algo soar muito legal, eu vou construir uma música a partir daí. Minha única intenção é que nossa música seja pesada, melódica e cativante. Jason e eu nos reunimos para a pré-produção. Sou um guitarrista mediano, então ele pega meus riffs e os torna incríveis. Depois passamos muito tempo reorganizando e elaborando as músicas para refiná-las e fazê-las fluir de forma satisfatória. Assim que tivermos as músicas onde as queremos, nos reunimos com Tim e Steve para levá-las ao próximo nível".

Quando chegou a hora de gravar as músicas, os membros se reuniram nos Audiohammer Studios, de propriedade de Suecof, nos arredores de Orlando, Flórida. Com todos mais do que preparados, Christy gravou todas as partes da bateria em um único dia e DiGiorgio entregou, no espaço de dois dias, uma incrível performance que realmente brilha em cada uma das músicas. Suecof infundiu os riffs de Christy com caráter, dinâmica e poder absoluto enquanto ele os tocava e então chegou a vez de Owens que entregou uma de suas melhores performances, sendo ainda mais impressionante pela rapidez com que trabalhou.
Por tudo isto, é totalmente compreensível que os quatro caras estejam realmente orgulhosos do produto final. Então só resta para você obedecer a premissa de Christy:
 
"Quero que as pessoas ouçam este álbum, batam a cabeça e se divirtam".



18) Lethal Fright lança vídeo de Low Frequencies com Blaze Bayley
A banda Lethal Fright, do músico Douglas Arruda, lança novo single e videoclipe da música inédita “Low Frequencies”, que conta com as participações especiais de Blaze Bayley (Solo, Wolfsbane, ex-Iron Maiden), Derek Sherinian (Sons of Apollo, ex-Dream Theater) e Jonas Schütz (Sacrosanct, Sapiency), além dos integrantes Douglas Arruda (vocal e baixo) e Nunes Italiano (guitarras)
“Low Frequencies” foi produzida pela própria banda e trouxe a mixagem do lendário Kevin Shirley, conhecido por trabalhos com Aerosmith, Silverchair, mas que também trabalhou com o Dream Theater e tem produzido todos os álbuns do Iron Maiden desde os anos 2000 até aqui, incluindo o aclamado Senjutsu. “É uma oportunidade única, e também uma forma de nós experimentarmos com o nosso som. Trabalhar com o Kevin foi surreal, considerando que tanto eu quanto o Nunes nos inspiramos bastante no álbum “Scenes From a Memory” do Dream Theater. Um verdadeiro masterpiece” disse o vocalista. Aliás, a paixão dos integrantes tanto pelo Iron Maiden quanto pelo Dream Theater vai além com este lançamento. “O curioso é que essa música combina elementos do que há de melhor nas duas bandas, dentro da nossa visão e interpretação. Agora imagine ainda a emoção que é ter o Blaze Bayley e o Derek Sherinian colaborando numa mesma música? Parece um sonho!”, completou.

De acordo com o vocalista Douglas Arruda, “Low Frequencies”, novo single, é uma peça central na história que será apresentada no segundo álbum que sucede “Past Through the Future (The Desert)” – lançado em Junho do ano passado. “O álbum foi inspirado em todos os eventos e as transformações sociais que se sucederam desde o início da pandemia. Isso a princípio traz abordagens mais reflexivas, entretanto catalisam todas as idéias de maneira que trouxesse mais energia e impacto que no álbum anterior. Tentamos trazer muita positividade nas ideias. É uma boa mistura, apostamos muito no vigor das novas músicas como diferencial, e está funcionando muito bem”.

Douglas Arruda sempre foi um grande fã do Blaze Bayley e costuma dizer que o álbum “The X-Factor” do Iron Maiden é o seu favorito. “Sim, é verdade. Quem me conhece, sabe disso. Foi chocante para muita gente na época, mas eu realmente curti muito aquele tipo de vocal e a proposta como um todo. Acho que ali o Iron Maiden queria mudar, talvez tenha faltado maior comprometimento com a mudança. Poderia ter funcionado muito bem. Sentia o Blaze como uma voz mais ‘natural’, como uma releitura. Eu realmente curti aquela ideia, queria até cantar junto porque parecia mais alcançável, real. Músicas como Heaven Can Wait, 2 Minutes to Midnight e Afraid to Shoot Strangers ficaram muito boas na voz dele. Sou fã da carreira solo também”.

“Quando o Iron Maiden veio com o Blaze Bayley em 96, eu deveria ter ali uns 14 ou 15 anos. Ouvia a “Man on The Edge” cantando junto e até me imaginei cantando com o Blaze. Hoje, aos 40 anos de idade, isso se materializou. Incrível! Vi o Blaze ao vivo algumas vezes, e em uma das apresentações no Manifesto eu pude encontrar com ele, sentado na borda do palco. Lembre que me sentei próximo a ele, mas não dirigi nenhuma palavra. Daquele momento me dei por satisfeito, não esperava que fosse fazer o que estou fazendo agora. Posso dizer que estou muito realizado com esta grande oportunidade, é a realização de um sonho que já foi muito distante”.
 


19) Héia Ouça o novo single “Precipice Between the Phenomenal and Noumenal"

Os goianos da Héia iniciaram de forma oficial a divulgação do vindouro “Ordeal Of The Abyss” e acabam de lançar o primeiro single extraído deste álbum.

Intitulado “Precipice Between the Phenomenal and Noumenal”, a faixa foi disponibilizada em todas as principais plataformas digitais , além de ganhar um lyric vídeo, produzido pelo baixista Sanatás

20)Malkuth lançando novo single “Naamah”

“Naamah” está disponível em todas  as principais plataformas de streaming e download do mundo,e fará parte do cd “Adoremus Lucifer Rex” é o álbum sucessor do bem recebido “Voodoo” e foi gravado no DarkSide Stúdio, em Recife/PE aos cuidados do produtor Diego DoUrden. Seu lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2022 pelo renomado selo brasileiro Obskure Chaos Distro. Para mais informações entre em contato pelo site: www.obskurechaosdistro36.loja2.com.br/page/contact



21) Vulcano“Stone Orange” será lançado em abril, pré-venda está disponível!

Acaba de ser anunciado pelo selo Emanzipation Productions que o novo álbum da lenda do Metal extremo mundial, 
Vulcano, já tem data oficial de disponibilidade.

Intitulado “Stone Orange”, o trabalho ganhará três formatos diferentes lançamento no próximo dia 29/04/2022: LP (em azul turquesa e limitado em 300 cópias), CD e em todas as principais plataformas de streaming e download do mundo. Siga a banda aqui: https://li.sten.to/Vulcano

Tracklist:
1 – Metal Seeds
2 – Putrid Angels Ritual
3 – Tear Gas
4 – Keep Mind
5 – A Night in a Metal Gig
6 – 7 Seconds in Hell
7 – Stone Orange
8 – Trigger of Violence
9 – Night Terror with Satan
10 – Rebels from 80s
11 – Ship of Dead
12 – The Altar of Defiance
13 – Witches Don't Lie
14 – Lives Moves Toward Death
15 – 418
16 – Vulcano Will Live Forever

Produzido por Zhema Rodero e Ivan Pellicciotti no O Beco Estúdios e masterizado por Marco Angioni no Angioni Studios, “Stone Orange” é uma viagem a diferentes ritmos, uma das marcas registradas do 
Vulcano transitando livremente entre o Heavy Metal tradicional e o mais extremo Death/Black metal, funcionando incrivelmente bem.

Neste trabalho, a banda revisita sua dedicação de quatro décadas ao Metal. A fusão de Thrash, Speed e Black Metal old-school flui perfeitamente e naturalmente ao longo do disco, garantindo ao ouvinte movimentos involuntários de headbanging. “‘Stone Orange’ aproxima a atmosfera do início dos anos 80 ao nosso amadurecimento sem ficar entediado ou enjoado”, declara Zhema. “É realmente uma tempestade de riffs comuns feitos de uma maneira brilhante”, completa.