Terror Underground #43: "O Cemitério das Almas Perdidas" (2020)

    Saudações headbangers! Como o terror está diretamente ligado ao metal extremo, nós aqui no site costumamos, por vezes, apresentar uma análise de filmes clássicos e que merecem destaque, assim temos aqui uma resenha de "O Cemitério das Almas Perdidas".


    Nesse épico do terror nacional, lançado em 2020, nós temos mais uma vez Rodrigo Aragão construindo uma história que gira ao redor do misterioso livro de São Cipriano. No enredo, um grupo circense chega a uma comunidade religiosa, e fica ao redor de uma fortaleza misteriosa onde reside um jesuíta morto vivo que detém o livro de São Cipriano.
    Esse enredo se desenrola em duas temporalidades, uma que se passa no período colonial mostrando a chegada desse Jesuíta, que se autodenomina Cipriano, e que chegando ao Brasil com um grupo de espanhóis, já vem exterminando uma aldeia indígena.


    
Na segunda temporalidade nós vemos, na atualidade, o grupo circense chegando nessa comunidade religiosa e se deparando com esse Jesuíta renegado e seu exército de espanhóis mortos vivos.
    Mais uma vez Aragão dá um show de como construir cenas gores com vários efeitos práticos, temos vários espetáculos de decapitações e esquartejamentos regados à litros de sangue falso, sem contar a ambientação e os figurinos que estão muito bons.
    Aragão ainda nos presenteia com críticas praticamente explícitas ao fanatismo religioso, e suas controvérsias, assim como o colonialismo brutal que os povos indígenas sofreram.