Bem vindos à Taberna do Underground Extremo
Salve, salve Homo Metalis!
Antes de começar a ler, escolha sua bebida preferida e vamos degustar esse texto juntos.
Nosso Papo Underground de hoje vai lhe deixar com água na boca, é isso mesmo, duvido suas glândulas salivares não trabalharem um pouco mais enquanto você ler esse texto, mas vamos lá. Já pensou se o rock/metal em algumas de suas vertentes fossem algo de beber, o que seriam?
Que louco hein!!!
Mesclar o gosto e até certos aromas com os timbres, riffs, agudos, graves, grooves, blastbeats, solos e tudo que envolve o rock/metal. Vamos dar uma de sommelier e tentar fazer algo baseado um pouco nessas duas paixões do headbanger brasileiro, por que diz aí, banger brasileiro que se preze, toma todas! (rsrsrsrs).
Sejam bem vindos à Taberna do Underground Extremo (kkkkk) e apreciem nossa carta de bebidas e drinks – Sem moderações!!!
Nossa lista começa com o Pop Rock - Toda festa “eclética” tem quem quer, pois vai conseguir agradar quase todos os gostos, é algo suave, que não faz ninguém dizer que é roqueiro por escutar, porém alguns iniciantes ao escutar se sentem os verdadeiros rockstars, então por isso digo que a bebida que mais combina com o Pop Rock é o guaraná, pois quando criança quem nunca encheu um copo e bebeu imitando os adultos e dizendo ser cerveja, da mesma forma, o Pop Rock é Pop, já rock não diria o mesmo.
Hard Rock – Ao fazer aquele churrasco com a galera, ninguém quer começar a ouvir, porém no final da festa até que vai de boa, ou seja, aqui nós temos a cerveja barata – (Lokal, Cristal, Skin, Itaipava), ninguém assume que levou para o churras, porém sempre final da festa todo mundo bebe sem reclamar, na maioria das vezes por falta de outras opções, porém a cerveja barata assim como o Hard Rock, às vezes surpreende.
Glam Rock/ Hair Metal – Essa escolha além de ter a questão do paladar, a visão também se faz necessária na identificação, o Glam Rock/Hair Metal é extravagante visualmente, é algo de impacto visual direto, cheio de cores e formas e clássicos que agradam mais o público feminino, logo assim esse conjunto de características nos leva ao coquetéis ICE (Aquelas bebidinhas coloridas que fazem a prateleira do bar parecer uma árvore de natal) você prova mais por curiosidade, pois de cara chama muito atenção, aquele mesmo com sabores adocicados que misturam frutas e algum destilado, e que quase não tem álcool.
Thrash Metal – Aqui a gente beira a preferência nacional, pois o banger brasileiro também é fanático no Thrash Metal, e por esse ser um estilo derivado do Heavy Metal, porém com o bônus de mais agressividade, a Cerveja Importada é o que melhor representa o estilo, pois para quem prova da primeira vez é ruim, mais amarga, tem gosto mais marcante. Para quem está acostumado com a cerveja comercial, ou seja o HM, mas com o tempo o gosto vai ficando aguçado, e aí descobre o teor alcoólico é um pouco maior e os ingredientes mais selecionados, isso dá um up que é a agressividade que o thrash metal tem.
DSBM – Um estilo tão polêmico, com um poder psicoativo tão forte quanto ao da bebida que irei lhe representar. Suas letras, melodias e harmonias que se arrastam pelo mais sombrio lado do ser, o Absinto chega a ser algo tão forte, viciante e alucinógeno que por quase um século foi proibido, apesar de inicialmente ter sido usado como remédio, hoje é permitida a comercialização, porém seu consumo não deve ser “in natura” ou puro, pois seu teor alcoólico pode chegar aos 70%, o que levaria facilmente a um coma alcoólico e lhe deixaria com o mesmo aspecto que a bebida – cor verde pálida.
Gothic Metal - Ahhhh, esse aqui é quase um patrimônio cultural, pois ao se falar, pensar e ver algo relacionado ao Gothic Metal logo se vê a ligação direta com o Vinho Tinto. A bebida remete à sangue, e é um companheiro das noites mais nefastas e sombrias em qualquer grupo de amigos, ao som de qualquer hino que faz a trilha sonora das criaturas amantes da noite.
New Metal (Nu Metal) – Aqui temos um estilo que ora tem um gás da porra, som fudido, ora tem uma banda com um som bem mais ou menos e até aqueles que realmente não dá para ouvir! Escolhi a Catuaba, para representar o New Metal, pois tem marcas que, bem, agora bem geladinha mesmo, até que são gostosas, outras nem congeladas [kkkkkkkk], e ainda há umas que é gosto de raspas de madeira que não tem condições de um ser humano beber aquilo.
Viking Metal – É um estilo de metal até que bem aceito pelos bangers nacionais, apesar de nossa história se distanciar um bocado dos territórios nórdicos, assim como esta vertente não é algo característico de nossas raízes, a bebida que iria lhe representar não poderia ser outra a não ser Hidromel, que também não é comum em terras tupiniquins.
Power Metal – Feito com toda primazia, com músicos excelentes, músicas bem elaboradas, instrumental bem trabalhado, porém nem todo banger aprecia com fervor, pois na maioria das vezes quem tem uma preferência pelo Power Metal é músico, e se atenta mais as perfeições das notas musicais, sendo assim o Vinho Branco, com toda sua fineza e elegância é um representante a caráter do Power Metal, pois mesmo sendo uma bebida sinônimo de bom gosto, não é apreciada por todos.
Folk Metal – Essa associação é uma coisa já do nosso imaginário, o folk metal tem toda aquela característica dos povos antigos, elementos tradicionais, temas como pirataria, saqueadores, guerrilheiros, mitologia, folclore e por aí vai, e toda essa volta histórica ao passado, nos leva a uma bebida que tem uma ligação com os antigos piratas, que enchiam a cara de Rum, para terem mais coragem em suas batalhas.
Grindcore (e vertentes com terminações gore) – Aqui vamos com um estilo definido e outras variações, logo irei escolher uma bebida para o Grindcore que será a Tequila, pois é forte como um soco direto na cabeça em poucas doses você já fica tonto! O Grindcore também já te deixa tonto em poucos minutos de mosh. Já para as vertentes com terminações Gore, a bebida escolhida foi o Mezcal, que é digamos uma irmã da tequila, porém é destilada apenas uma vez, e agora o que faz a ligação dela com o gore e que em seu processo de fabricação é usado um verme, e o mesmo segue dentro da garrafa para a comercialização, já dar para se fazer uma associação imediata aos estilos “gore” e tudo que os envolvem.
Hardcore – Este estilo sempre buscou fazer a frente da população, com seus hinos de protestos, de crítica e de representatividade, ou seja, é o estilo mais povão dentre as vertentes do rock/metal, sendo assim uma bebida que representa bem o brasileiro a Caipirinha. Feita para enganar os “bestas”, pois o cara vai naquela ahhh é docinho, e toma uma, duas, três, lá para quinta o cara já não se segura mais em pé e no outro dia a ressaca é monstra! Se a gente observar bem, o Hardcore em suas letras querem deixar esses políticos filhos da puta de cabeça inchada, com ressaca moral de não fazerem nada pela população brasileira que tanto necessita de ter seus direitos civis assegurados.
Punk Rock – Sabe aquele estilo raiz ou aquela botinada na canela? O Punk Rock é pura atitude, algo forte e impactante e a bebida que combina perfeitamente com estilo é a Cachaça (aguardente – 51/Pitu/Velho Barreiro). Assim como um dia após um mosh punk, o dia da ressaca vai lhe trazer dores na cabeça, como se seu cérebro estivesse sendo espremido e seu corpo parece ter sido atropelado por um trator.
Ahhhhhhhhhhhhhhghhhhhhh!!!!!!
E é isso aí turma, eu já estou embriagado, não consigo mais raciocinar direito vou terminando o texto aqui, e peço para vocês irem em nossas redes sociais e comentarem se curtiram as analogias, se teriam outras sugestões e também se estão gostando dos temas, colunas e quadros do nosso site.