Terror Underground #14: "Eli"

Hail 'Headbangers' e amantes da sétima arte! Hoje, primeira quinta-feira do ano de 2020, estou aqui para apresentar a vocês um pouco da minha opinião sobre o filme Eli, no nosso quadro Terror Underground que sempre vai ao público nas quintas-feiras.

Antes mesmo de assistir ao filme, ouvi e li opiniões sobre ele que despertaram minha curiosidade e a busca pelo mesmo na Netflix, rede que o distribui  e o apresenta. A imagem que criei sobre o filme em questão, antes mesmo de assisti-lo, foi de que era um bom nome para o terror no ano de 2019, pois pessoas estavam relatando - ver demônios - depois de assistir ao filme e alguns críticos o avaliaram como perturbador e demoníaco.

Porém, eu particularmente não achei o filme tão pesado quanto às opiniões publicadas despertaram em mim pré visualização, talvez eu tenha criado expectativas além do nível que o filme quis expor, ou minha pouca bagagem de conhecimento de filmes desse gênero me fizeram acreditar que Eli poderia ter ido além.


Bem, vamos a história, sem 'spoiler', que o filme aborda. Eli (lê-se Elai) é um menino que tem pais super protetores, pois a criança tem uma 'doença' que não permite que ela entre em contato com o ar, dessa forma o menino vive dentro de uma espécie de bolha dentro de sua casa e quando é necessária sua saída, ele tem uma roupa especial que o fornece um ar purificado.

Devido as limitações que a 'doença' imprime sobre o garoto, sua mamãe decide interná-lo numa espécie de clínica para desenvolver um tratamento intensivo buscando a cura de Eli. E é nesse local que a história começa a se desvendar, porém só mesmo nos últimos minutos do filme é que você irá entender todo o mistério do menino e de sua 'doença'.


A atuação de Charlie Shotwell, que representa o papel do menino Eli, ao meus olhos é fraca, pois a história por trás do personagem é muito densa e deveria ter uma atuação a altura. Tem algumas cenas de situações angustiantes que o ator não desenvolveu muito bem, o que para mim soou como uma criança mimada daquelas que se jogam no chão do mercado quando a mamãe ou o papai não lhe dão a balinha!

O final do filme é o momento mais perturbador e tem algumas cenas que eu gostei bastante, mas, como já citado anteriormente, o desenrolar da trama deixa o telespectador um pouco cansado para o 'gran finale' e esse cansaço tira um pouco o prestígio do filme. Para matar a curiosidade, vale a pena assistir ao filme, mas não espere ver demônios pós filme! Faltou muito para isso, não é um filme daqueles que te tira o sono.