Melhores do ano de 2017: Thrash Metal


Tradicionalmente no Underground Extremo, listamos os melhores lançamentos do ano, sempre focando apenas no metal nacional, e dividindo por estilos visando sempre indicar para nossos leitores um parâmetro da prolifica cena brasileira.

Nesse primeiro momento a publicação refere-se aos melhores lançamentos de Thrash metal, sendo que a listagem obedece a ordem alfabética, e claro, muitos lançamentos ficaram de fora, então acompanhe sempre nossas resenhas no blog.


1) Alkanza: O céu da boca do Inferno: A banda catarinense vem com o seu segundo trabalho consolidando seu nome na cena, com suas letras cada vez mais ácidas, e arranjos mais complexos fazendo a banda deixar o status de promessa e assumir a postura de mais um grande nome vindo do Sul. Destaque para sons: Em coma, Escolhas, Paciência V.T.N.C.




2) Carniça: Carniça: Heavy Rotten Metal Carniça é um dos grandes nomes vindos do Rio Grande do Sul, nesse quarto trabalho auto intitulado, o compromisso com o Thrash, com elementos do Heavy e Death, são elevados a máxima potência sendo impossível ouvir tal trabalho e não sentir a adrenalina correndo nas veias. Destaque para sons: War games to die, Revolução farroupilha além do cover do lendário Sarcófago com Midnight Queen.



3) Cerberus Attack: From East with Hate: os anos 80 voltaram e a Cerberus Attack nos presenteia com riffs certeiros, vocais nervosos na melhor linha Araya, e muita velocidade e agressividade para testar o quanto teu pescoço é capaz de suportar, necessito muito ver essa banda ao vivo em 2018, pois o Mosh deve ser absurdo. Destaque para sons: From Lust to dust, Dirty city, Face reality.




4)Embrio: Karmadoom: Quem acompanhou a resenha do SC metal, a qual esse que lhe escreve fez a cobertura para o site Esporro Sonoro, deve lembrar que lá foi citado que Karmadoom é um dos melhores trabalhos do ano, e aqui reafirmo minha opinião, o Thrash metal feito pelo power trio do Paraná é agressivo, ríspido, muitas vezes transitando com o Death metal e esse equilíbrio com doses certas de melodia, faz tal trabalho ser indispensável. Destaque para sons: Out for blood, Power violence, Imbecilidade contagiosa.



5) Krucipha: Inhuman Nature: Diz a lenda que o segundo trabalho é o que separa as bandas amadoras das bandas profissionais, então ficamos tranquilos, pois ainda ouviremos muito o nome Krucipha, e como eles batizam o seu metal, pinhão, na verdade é um Thrash metal avassalador, com muito Groove, representando bem essa escola do metal.  Destaque para sons: Fomo, Victimia, Hateful.




6) Sepultura: Machine Messiah: O Underground extremo tem no seu DNA o underground, fato esse explicito até no nome, porém não podemos dar as costas, quando uma banda consagrada lança um álbum relevante, é exatamente isso o que podemos dizer de Machine Messiah, sem sombra de dúvidas o melhor trabalho da era Green, quem tiver abandonado o Sepultura devido seus últimos trabalhos, esse é um belo trabalho para o reencontro . Destaque para os sons: Iam The enemy, Machine Messiah, Phantom Self.


7) Skinlepsy: Dissolved: Músicos veteranos na cena quando se unem em outro projeto, não pode sair nada diferente do que um clássico, com ex membros do Siegrid Ingrid, os paulistas vem nesse segundo trabalho ainda mais próximos do Death metal, mas o Thrash ainda é o estilo predominante, seja nas melodias, mais modernas, ou nos solos certeiros, não recomendável para ouvidos sensíveis.  Destaque para sons: Perfect Plan, The mentor, Blood and Oil.




8) Threzor: Liberty Denied: Colocar um EP como um dos melhores lançamentos do ano pode parecer exagero mas antes de tirar suas conclusões, aconselho ouvir com atenção o que esse grupo de Florianópolis-SC se propõe a executar, um Thrash Metal extremamente técnico, e como já conferi a banda ao vivo, posso confirmar que o peso é ainda maior, então que o EP sirva para abrir as portas para a banda e que em 2018 venha um álbum completo, que irá correr o grande risco de estar novamente na lista de melhores do ano. Destaque para os sons: Enslaved, S.U.S, Silent Execution.




9) Torture Squad: Far beyond of existence: O verdadeiro Torture Squad voltou, com todo o respeito às formações anteriores, mas essa sonoridade que transita entre Death e Thrash é o que marcou a carreira dos paulistas e a entrada de Mayara Undead confirma esse retorno a velha forma. Destaque para sons: Don t cross my, Path Blood Sacrifice, Hate. 



10) Vox Mortem: Slaver of Vanity: Imagine se o Nuclear Assault fosse brasileiro e tomasse uma dose monstruosa de anabolizantes, pois é mais ou menos assim a forma que imagino a sonoridade da Vox Mortem, com vocais que lembram alguns momentos o hardcore americano aliado a momentos de agressividade pura, anote esse nome pois são responsáveis por um dos trabalhos mais legais desse ano. Destaques para sons: Slaves of Vanity, Toxic Possesion, Out of Order.