Inicialmente o Underground Extremo quer deixar aqui os seus sinceros agradecimentos a organização do Inferno Metal Fest que, de maneira competente, soube levar ao público um festival organizado e muito bem estruturado. O local do show foi o União Mineira, tradicional já, por abrigar algumas edições do mesmo evento, que já trouxe para Criciúma (200 km de Florianópolis, capital catarinense), bandas como: Nervosa, Symphonys Draconis e Krisiun só para citar algumas.
Ch4rriot se apresentando |
Queria falar que o público lotou a casa e fez jus a importância das bandas que ali estavam, porém como infelizmente está se tornando comum, a casa estava longe de uma lotação considerada aceitável, contudo não foi só lamento, pois quem não foi perdeu mais um grande evento.
Abrindo a noite tivemos a Ch4rriot, banda composta só por garotas que entregou um punk rock, cheio de energia e personalidade, o que mais chamou a atenção foram as músicas autorais como Natasha e Fugitiva, destaque também para os covers bem legais de Raimundos (Eu Quero Ver o Oco) e os eternos Garotos Podres, com Papai Noel a tempo de dizer que o grupo é composto por Aline Iladi (guitarrista também da horda Silent Empire), Beatriz Buogo (bateria), Cissa Manenti (baixo) e Tamires Esteves (vocal).

A noite cai, o ar vai ficando mais frio, está na hora de ser contagiados pelo mais brutal e frio Black Metal, vindo das serras gaúchas o Pátria se encarrega de trazer a essência do metal negro para Criciúma, por alguns momentos essa cidade do sul catarinense foi transportada para os confins da Noruega, onde o sangue negro corre nas veias dos guerreiros.
Tudo o que se espera do VERDADEIRO METAL NEGRO foi apresentado pela horda que sem dúvida é uma das mais impiedosas do nosso cenário. T.Sword (Vocals) Mantus (Guitar) Igniis Inferniis (Guitar) Vulkan (Bass) Abyssius (Drums), deram uma aula em hinos como: “Blood Strom Prophecy” , “Old Bllod Legacy”(Matadora) “Outrage “e para finalizar “Culto das sombras” ovacionada por todos ali presentes.
Pense em técnica ligada a brutalidade provinda do sul do Brasil, nomes não faltam não é mesmo: Krisiun Reabelliun The Ordher entre tantas outras mas, agora trate de anexar outro nome a lista: Dying Breed, claro que formação aqui parece um all star do metal gaúcho e o resultado não poderia ser inferior apresentando se com Ariel Boesing (Guitarra, ex-Unmaker), Daniel Vilanova (bateria, ex-Mental Horror e ex-South Legion), Fabricio Bertolozi (baixo, ex-Horror Chamber e ex-Hammerfest), Felipe Nienow (guitarra, membro da Bloodwork e ex-Empire of Darkness) Leonardo Schneider (vocal, membro da Hateworks, ex-Decimator e ex-Hammerfest). A banda não deixou pedra sobre pedra tocando musicas do seu álbum de estreia Worship no One (resenha aqui em breve) então tome verdadeiros solavancos sonoros com “Kill the Betrayer” e “Unburied”, a baladinha como eles mesmo apresentam. “Corporal Rites”, “Agent of chaos” , “Cast in stone”, “Battalion of Hell”, além de uma versão matadora para “Mass Hypnosis” do Sepultura, que ganhou uma roupagem mais Death, a que deixou ainda mais brutal e perfeita. Tudo isso em tempo de dizer o que Daniel Vilanova, faz no seu kit é algo não humano.
Tudo o que se espera do VERDADEIRO METAL NEGRO foi apresentado pela horda que sem dúvida é uma das mais impiedosas do nosso cenário. T.Sword (Vocals) Mantus (Guitar) Igniis Inferniis (Guitar) Vulkan (Bass) Abyssius (Drums), deram uma aula em hinos como: “Blood Strom Prophecy” , “Old Bllod Legacy”(Matadora) “Outrage “e para finalizar “Culto das sombras” ovacionada por todos ali presentes.


Passava já das duas e meia da manhã os banger já estavam tomados pelo cansaço ou mais provavelmente pelo álcool, mas todos que estavam ali sabiam o que é pior que Febre...
Então a nova formação do Claustrofobia vinha invadir os palcos de Criciúma pela primeira vez e logo de cara já mandaram “Generalized world Infection“ que música, que pegada, do álbum que ainda esta por vim tivemos “paulada“ e "Download Hatred" (faixa que dará nome ao cd ) e "Falling Apart", o que só aumentou nossas expectativas e a certeza de que teremos um petardo de respeito afinal de contas a horda nunca decepciona.
Peste foi um marco na discografia desses paulistas então nada mais justo do que rolar faixas como "Vida de Mentira" , "Caosfera", "pinu da granada metal maloka" e "bastardos do Brasil". Das mais antigas tivemos thrasher “War stomp” (ISee Red), paga pau um set bem variado e sempre agressivo, aqui quero destacar duas coisas, quando a guitarra do Marcus falhou eles pararam de tocar e pediram para que os técnicos resolvessem e depois de uns cinco minutos tudo voltou ao normal.Até ai nada de mais só que depois do show ele veio conversar com os fãs e pediu desculpas pela falha, ou seja não vimos ataque de estrelismos, se já era fã dos caras atitudes como essa só fortalecem a admiração. E também casa aqui uma ressalva como Douglas Prado caiu bem na banda, o cara tem uma pegada muito agressiva e no final ele literalmente caiu nos braços da galera. Uma grande estreia dos thrashers por aqui que venham mais vezes.
Então a nova formação do Claustrofobia vinha invadir os palcos de Criciúma pela primeira vez e logo de cara já mandaram “Generalized world Infection“ que música, que pegada, do álbum que ainda esta por vim tivemos “paulada“ e "Download Hatred" (faixa que dará nome ao cd ) e "Falling Apart", o que só aumentou nossas expectativas e a certeza de que teremos um petardo de respeito afinal de contas a horda nunca decepciona.

Final do evento saldo extremamente positivo, grandes bandas, um grande evento, agora é pegar mais 100 km para voltar para casa mas com aquela pergunta no ar: quando voltaremos para o inferno?
Hail Inferno Metal Fest.
AS FOTOGRAFIAS SÃO DE AUTORIA DE LUIZ HARLEY CAIRES