Salve, headbangers e fãs de terror! Há tempos, o terror parece estar atingindo o mainstream novamente. Porém, ao mesmo tempo em que se populariza, acaba se tornando aquele "terror de shopping" bobinho. Mesmo assim, não podemos deixar de valorizar aqueles que fazem o gênero ser reconhecido e admirado pelo que ele realmente deve causar: mal-estar, náusea e finais sem uma gota de esperança.
Preenchendo todos esses pré-requisitos, o terror argentino "Cuando Acecha la Maldad", "When Evil Lurks" ou, aqui no Brasil, "O Mal que nos Habita", foi uma das grandes surpresas de 2023 e lançou o nome do cineasta Demián Rugna como um daqueles que a gente anota no caderninho para acompanhar daqui para frente. Afinal, ele já havia mostrado grande potencial em "Aterrorizados" (2017).
Em um mundo onde as igrejas não existem mais e a possessão é algo mundialmente conhecido e combatido, somos levados a uma região rural onde somos apresentados ao que seria um ser possuído nessa realidade. A pergunta que fica é: Até que ponto decisões erradas e a estupidez humana podem nos levar? Essa nova forma de encarar a possessão é apenas um dos charmes do filme, assim como o gore – um terror que não tem medo de ser nojento, com cenas envolvendo cachorros, cérebros e, sim, sem medo de afetar crianças (apoiamos isso... em filmes, claro! Kkkkk).
Em um mundo onde as igrejas não existem mais e a possessão é algo mundialmente conhecido e combatido, somos levados a uma região rural onde somos apresentados ao que seria um ser possuído nessa realidade. A pergunta que fica é: Até que ponto decisões erradas e a estupidez humana podem nos levar? Essa nova forma de encarar a possessão é apenas um dos charmes do filme, assim como o gore – um terror que não tem medo de ser nojento, com cenas envolvendo cachorros, cérebros e, sim, sem medo de afetar crianças (apoiamos isso... em filmes, claro! Kkkkk).
Outro ponto extremamente elogiável é o fato de o diretor evitar sustos baratos e jump scares facilmente detectáveis. Ele deixa a história seguir seu rumo e, quando precisa usar imagens fortes (e ele usa algumas que ficarão na sua cabeça por muito tempo), o faz com maestria.
O arco principal, que se concentra nos irmãos Pedro e Jimi desde o momento em que encontram o corpo possuído, nos leva a uma narrativa de desastre. Espere o improvável e não se apegue a nenhum personagem. E a cereja do bolo? Um final pessimista maravilhoso.
O arco principal, que se concentra nos irmãos Pedro e Jimi desde o momento em que encontram o corpo possuído, nos leva a uma narrativa de desastre. Espere o improvável e não se apegue a nenhum personagem. E a cereja do bolo? Um final pessimista maravilhoso.