Salve Headbangers! Existia uma grande apreensão para mais uma cobertura, além de ser fora do nosso estado, estaríamos assistindo aos reis do metal, uma das minhas bandas favoritas da adolescência, o grandioso Manowar! E sim, você pode dizer que eles são machistas, que sua postura pode soar caricata, mas o som em si é imponente, épico e ao vivo a expressão "Manowar Kill" faz total sentido.
Aqui fica nosso agradecimento a Rider 2 que abriu para nossa mídia o espaço que pudéssemos trabalhar sendo que inicialmente nossa equipe iria completa, comigo Harley (redator) e Carina (fotógrafa), porém a pedido da banda não foram permitidos fotógrafos, ou seja, a banda impediu parte da nossa equipe de trabalhar, tudo bem, isso acontece, porém até quando bandas continuaram a tratar imprensa com descaso? É uma pergunta que fica!
O público compareceu em um número considerável, parte dos presentes argumentaram que tínhamos mais bangers do que no show do Helloween, por exemplo. Sem banda de abertura e sem som eletrônico, apenas o público sedento pelo Manowar e fiéis como somos, estávamos frente ao palco e aguardamos os 40 minutos de atraso.
Foto (celular) por: Carina Langa
Deixem-me tirar um dos elefantes da sala desse show, a banda estava aparentemente mais apática do que a gente espera dos "Warrions of the World", depois foi dito que Joey estava passando mal naquela noite por isso que não tivemos um dos seus incendiários discursos, o mesmo não posso dizer de Eric Adams, um senhor que passou dos 70 anos e continua sendo um dos melhores vocalistas do mundo sem mais, a nova formação apresenta ótimos nomes, Michael Angelo Batio é um guitarrista que merece estar no Manowar, pela sua técnica e velocidade enquanto Dave Chedrick consegue fazer as partes do saudoso Scott Columbus de maneira bem respeitosa.
O set, como prometido, tinha a missão de destruir os inimigos do Metal e como fazer isso? Com clássicos atrás de clássicos, sem muito tempo para a plateia respirar , pííblico esse que que cantou todas as faixas com empolgação, na verdade, devoção. A intro March of The Heroes into Valhala já prepara para o som que nomeia a banda, e assim, feito as apresentações vamos para o hino de união Warriors of the world United, onde o público levanta os pulsos em resposta ao chamado.
Foto (celular) por: Carina Langa
Brothers of Metal PT1. e Blood of My Enemies vieram trazendo para o público os aclamados álbuns "Hail to England" e "Louder Than Hell" e a parte mais épica da banda se apresenta com Immortal, Call to Arms e Mountais e nessa faixa específica, o baixo do DeMaio deu um problema de afinação e ele simplesmente saiu do palco, arrumou e voltou como se nada tivesse acontecido, foi inusitado, no mínimo.
A sequência final do show foi para testar o coração e as vozes de todos presentes ali, tivemos Fight Until We Die e sua levada que pode ser aproximar do thrash metal, há tempo de dizer que Fighting The World relembra a primeira fase da banda, onde eles tinham passagens mais puxadas para um pré-heavy metal, e aí, sem menor parcialidade, a sequência veio com Kings of Metal, Kill With Power, Kings of Kings, Sign of the Hammer, Hail And Kill e... E acabou! a banda manda um "Boa Noite!" e a gente fica na expectativa, teremos bis? E a resposta foi, não!...
Foto (celular) por: Carina Langa
Foi um show épico, sem dúvida, porém uma Battle Hymms e a Black Wind, Fire and Steel poderiam ser executadas, fica para uma próxima quem sabe, importante é que, ao contrário dos nossos amigos do Rio, conseguimos ver a lenda ao vivo!
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SETLIST:
March Of The Heroes Into Valhalla (Intro)
Manowar
Warriors Of The World United
Brothers Of Metal Pt.1
Blood Of My Enemies
Immortal
Call To Arms
Mountains
Fight Until We Die
Fighting The World
Kings Of Metal
King Of Kings
Kill With Power
Sign Of The Hammer
Hail And Kill
Army Of The Dead, Pt.2 (Outro)