Salve headbangers! Ano que vem estamos comemorando dez anos de mídia e isso faz com que já estejamos preparando algo muito especial para vocês, mas o ponto principal é que, imagine agora, que a meta de contribuição ao underground seja dobrada, é isso que a banda Infestatio comemorou com o lançamento do álbum "Unleash the End" que, depois de um tempo, ganhou uma resenha aqui no site!
Acredito que a primeira impressão que nos faz brilhar os olhos é a capa, algo de extrema beleza, e se não podemos julgar um livro pela capa, dá para dizer que podemos criar expectativas, pois o artista Ederson Cajueiro aqui fez um trabalho digno de nota dez.
A experiência citada acima se prova quando ouvimos o trabalho, um mix entre passagens com um viés mais moderno, ao mesmo tempo que tem uma leitura mais thrash clássica, méritos aqui vão para Caio Picollotto na bateria e Rafael Neves na guitarra e vocal, além dos músicos convidados, a saber os guitarristas Gabriel Wintter, Rodrigo Quiñones e Renato Jafet, e também o baixista Cristiano Dafré.
A abertura do trabalho é daquelas que prende o ouvinte desde o começo, pois Blinded bebe de fontes do thrash metal técnico com a bateria fazendo passagens para riffs cavalgados que vão evoluindo e aumentando a complexidade, dando toda uma climática para a entrada da voz que exalta raiva em seu timbre e note como é um vocal que sabe transmitir essa mensagem e ao mesmo tempo é possível entender tudo o que é dito aqui.
Mankind Demise já apresenta uma grande participação especial que é Fernanda Lira e esse é um dos momentos mais thrash do trabalho, é legal ver como a Fernanda se identificava com o thrash metal antes da Crypta, algo que ela explorava muito na Nervosa e o contraste da sua voz mais ácida com os vocais do Rafael combinaram muito bem, e o solo em si fez, pelo menos para mim, um aceno ao trabalho de guitarra que encontramos no "Agony" último trabalho da lira com a Nervosa.
A experiência citada acima se prova quando ouvimos o trabalho, um mix entre passagens com um viés mais moderno, ao mesmo tempo que tem uma leitura mais thrash clássica, méritos aqui vão para Caio Picollotto na bateria e Rafael Neves na guitarra e vocal, além dos músicos convidados, a saber os guitarristas Gabriel Wintter, Rodrigo Quiñones e Renato Jafet, e também o baixista Cristiano Dafré.
A abertura do trabalho é daquelas que prende o ouvinte desde o começo, pois Blinded bebe de fontes do thrash metal técnico com a bateria fazendo passagens para riffs cavalgados que vão evoluindo e aumentando a complexidade, dando toda uma climática para a entrada da voz que exalta raiva em seu timbre e note como é um vocal que sabe transmitir essa mensagem e ao mesmo tempo é possível entender tudo o que é dito aqui.
Mankind Demise já apresenta uma grande participação especial que é Fernanda Lira e esse é um dos momentos mais thrash do trabalho, é legal ver como a Fernanda se identificava com o thrash metal antes da Crypta, algo que ela explorava muito na Nervosa e o contraste da sua voz mais ácida com os vocais do Rafael combinaram muito bem, e o solo em si fez, pelo menos para mim, um aceno ao trabalho de guitarra que encontramos no "Agony" último trabalho da lira com a Nervosa.
Storm Knights é um dos momentos que o thrash metal encontra o metal progressivo, seus oito minutos passam muito rápido e note como os primeiros dois minutos do som deixam o instrumental comer solto, mostrando a versatilidade dos músicos, mas é o final dela, com um interlúdio quase jazz, que me ganhou na primeira audição.
Preciso abrir um parágrafo novo para elogiar Requiem, tudo nessa faixa é lindo, mas como está ficando redundante falar da técnica, quero chamar atenção para a letra que é muito forte e que legal ver a banda indo para direções do heavy metal, já que esse som conta com a participação de Danni Azevedo. Há tempos que sons como Leeches mostram como a técnica não precisa roubar espaço do feeling.
Antes de finalizar, quero destacar um som que teve um grande apelo para esse que vos escreve, Jeff que é uma homenagem feita por fãs ao grande Jeff Hanneman, guitarrista do Slayer falecido em 2013, esse som mostra a influência da banda estadunidense no som, além de ser um dos momentos mais insanos de técnica, com certeza, o mestre Jeff está orgulhoso de tal som!
Construir uma obra que consegue unir o melhor de dois mundos, técnica, feeling, prática e energia, tudo isso em um registro que, merecidamente, foi escolhido como um dos grandes destaques de 2020 não é para qualquer banda!
Preciso abrir um parágrafo novo para elogiar Requiem, tudo nessa faixa é lindo, mas como está ficando redundante falar da técnica, quero chamar atenção para a letra que é muito forte e que legal ver a banda indo para direções do heavy metal, já que esse som conta com a participação de Danni Azevedo. Há tempos que sons como Leeches mostram como a técnica não precisa roubar espaço do feeling.
Antes de finalizar, quero destacar um som que teve um grande apelo para esse que vos escreve, Jeff que é uma homenagem feita por fãs ao grande Jeff Hanneman, guitarrista do Slayer falecido em 2013, esse som mostra a influência da banda estadunidense no som, além de ser um dos momentos mais insanos de técnica, com certeza, o mestre Jeff está orgulhoso de tal som!
Construir uma obra que consegue unir o melhor de dois mundos, técnica, feeling, prática e energia, tudo isso em um registro que, merecidamente, foi escolhido como um dos grandes destaques de 2020 não é para qualquer banda!
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TRACKLIST:
1) Blinded
2) Mankind Demise
3) Storm Knights
4) Requiem
5) Agony
6) Jeff
7) Leeches
8) Shadowless
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TRACKLIST:
1) Blinded
2) Mankind Demise
3) Storm Knights
4) Requiem
5) Agony
6) Jeff
7) Leeches
8) Shadowless
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FORMAÇÃO:
Rafael Neves - guitarras e vocais;
Caio Picolotto - bateria.
Rafael Neves - guitarras e vocais;
Caio Picolotto - bateria.