Ao chegar no seu quarto trabalho, os catarinenses da AlkanzA decidiram dar um passo muito além na sua carreira retomando para o idioma inglês, até porque estão buscando uma resposta maior no mercado internacional, algo que não ocorreria se a sonoridade não respondesse a isso. Pois bem, não só responde, como mostra algo que sempre acredito ser de vital importância para uma banda, a evolução, mas ao mesmo tempo mantendo suas raízes e principais características.
Mais detalhes desse registro você encontra na entrevista no Fanzine Underground Extremo 002 (Link) e na live que fizemos com o vocalista/baixista - Thiago Bonazza (disponível no nosso canal do Instagram). E para começar o trabalho, que escolha mais direta do que uma das faixas mais rápidas e violentas do álbum? Blood Bullets mostra a banda flertando com o death metal, os vocais mais guturais outrora rasgados e uma cozinha avassaladora, aqui preciso dizer o quanto essa formação atual é coesa, podendo muito bem fazer sons de extrema virtuose, mas eles sabem que não precisam colocar o ego na frente do som, por isso que ao invés de destaques individuais, temos uma time trabalhando em prol da música. Flertes esses, cada vez maiores, com o extremismo vêm em Serpents Of Violence.
Rise Up é um aceno para fãs das antigas que sempre acompanharam o groove da banda que é uma de suas marcas registradas, esse som poderia estar no "Caos Codificado" (2019), trabalho antecessor a esse, porém, logo depois dela vem um dos meus momentos favoritos do álbum, Sons of War, aqui tudo que citei da evolução deles se comprova, temos uma linha de guitarra complexa, os vocais bem variados e um refrão que, meu amigo, você vai sair cantando desde a primeira audição, não tem como fugir disso!
Rise Up é um aceno para fãs das antigas que sempre acompanharam o groove da banda que é uma de suas marcas registradas, esse som poderia estar no "Caos Codificado" (2019), trabalho antecessor a esse, porém, logo depois dela vem um dos meus momentos favoritos do álbum, Sons of War, aqui tudo que citei da evolução deles se comprova, temos uma linha de guitarra complexa, os vocais bem variados e um refrão que, meu amigo, você vai sair cantando desde a primeira audição, não tem como fugir disso!
In Darkness e Jump in The Fire têm uma influência de Gojira com linhas de guitarras que remetem ao death metal melódico da escola de Gotemburgo, enquanto Eye That Devours me remota à faixa Escolhas do álbum "O Céu da Boca do Inferno" (2017), e as surpresas maiores vêm com Clockwork Angel, Pt. 1 e Clockwork Angel, Pt. 2, na hora pensei em Machine Head, mas ela é mais além, mostra uma banda que não tem medo de inovar e esse é o meu segundo momento favorito do álbum, e como disse no começo dessa resenha, ver uma banda que a gente acompanha desde os seus primórdios chegar nesse estágio, é algo que desperta uma profunda sensação de orgulho de dizer: "isso é metal nacional, forjado na raiva na luta e na força, e desistir nunca foi uma opção!".
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TRACKLIST:
1) Blood Bullets
2) Rise Up
3) Sons of War
4) Serpents of Violence
5) In Darkness
6) Eye That Devours
7) Jump in the Fire
8) Clockwork Angel, Pt. 1
9) It's Rage
10) Breaking Sins
11) It Is Just
12) Clockwork Angel, Pt. 2
TRACKLIST:
1) Blood Bullets
2) Rise Up
3) Sons of War
4) Serpents of Violence
5) In Darkness
6) Eye That Devours
7) Jump in the Fire
8) Clockwork Angel, Pt. 1
9) It's Rage
10) Breaking Sins
11) It Is Just
12) Clockwork Angel, Pt. 2
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