Divulgação de Eventos: Conheça as Bandas - "Storm of The Century V - Open Air Festival: 27 e 28/01 - Laguna/SC"

'Storm of The Century' é um nome que remete à uma grande obra do mestre Stephen King e grandiosa também são sempre as ações da Agosto Negro Produções que vem há muito tempo trazendo grandes nomes para o litoral sul de Santa Catarina e confirmando essa máxima teremos no último fim de semana de janeiro (dias 27 e 28) a quinta edição do festival que tem o simbólico nome de "Storm Of The Century" que vem abraçando um dos moldes de festivais que é uma marca forte aqui no estado que é o open air. A equipe Underground Extremo estará presente nesse grande fest e como um esquenta apresentamos para vocês as bandas presentes no festival.
 
Inferno Nuclear: Começando por uma banda que eu estou extremamente feliz em dizer que vou conseguir assistir pela primeira vez, o Inferno Nuclear vem do Pará e traz diretamente do inferno verde um thrash metal visceral em todos os sentidos, conheci a banda quando eles lançaram o single Unidos pelo Underground, faixa essa presente no seu debut "Diante de um Holocausto".
Wellington Freitas (vocal), Alexandre Durães (guitarra), Lendl Oliveira (baixo) e Jorge Raposo (bateria) acertam a mão em um thrash com algumas passagens de hardcore e tudo em português, o que cria com o ouvinte uma identificação primária.
 
Leviaethan: Se você perguntar para qualquer banger quais são seus trabalhos de thrash metal nacional favoritos ele sem dúvida, vai citar "Smile" do Leviaethan como uma das suas escolhas e claro isso é deveras assertivo, pois além de clássico, esse trabalho é atemporal e um dos marcos dos 40 anos de carreira que a banda gaúcha está comemorando, quando digo comemorando, digo que eles estão nos palcos que é o seu habitat natural! Já assisti a banda algumas vezes e sempre me impressiona como o frontman Flávio diz nos shows, vamos mostrar como era feito metal nas antigas, energia, punch e clássico atrás de clássico, sem dúvida uma lenda fará parte do "Storm of The Century V".
Alkila: Desde o seu retorno triunfal à cena, a Alkila vem se distanciando de ser uma especialista em fazer covers do Sepultura, se tornando uma banda de death thrash das mais afiadas, isso se demonstra no lançamento do seu EP "Ashes Of This World" e eles que não me levem a mal porque os covers de Sepultura resgatam aquela aura da banda dos Cavaleras, mas ver eles mandando um som autoral e agressivo como Systematic Murder e The Dead Call My Name é animal demais.
Atrocitus: Unindo passagens do thrash até o metalcore e com shows que são conhecidos pela energia constante, o Atrocitus formou-se no ano de 2016 e o seu primeiro single foi Epitaph e ali já mostrou sua potencialidade ganhando destaque na cena do Sul do Brasil. Eu assisti a banda em um festival e fiquei de cara com a porrada de sons como Salvação e Repulsa. Faltava lançar um registro e ele veio com "Man (un) Kind" (2020) onde a desgraça humana ganha forma em seis sons que são uma aula de violência. Em 2021 temos mais um EP "O Que Será de Nós?" e aqui temos uma das passagens que eu mais gosto na banda, o fato deles comporem todo o EP em português onde destaco os sons Mãos Atadas e Martírio.
Todas essas passagens foram cruciais para que em 2022 a banda lançasse seu primeiro full auto intitulado e aqui as vertentes mais modernas se fundem com a sonoridade já apresentada mostrando a maturidade e fúria dessa grande banda.
Carniça: - "O que você é?... Carniça!..." Uma das bandas parceiras do Underground Extremo, o Carniça formou-se no ano de 1991 e o seu começo era algo mais voltado para o death metal e um registro que marca essa fase foi o primeiro álbum "Rotten Flesh". Logo após, eles foram moldando seu som para algo mais próximo do atual com um thrash com passagens ainda de death e bem vindas doses de heavy metal, como podemos perceber em Temple's Fall..., Time to Reborn, Carniça e o mais recente A New Medium Ages, difícil dizer qual é o meu favorito, mas eu diria que alguns sons que não podem ficar de fora do show como Dogs, of War, Carniça e Oil War (essa das antigas).
 
Losna: A Losna não é uma banda e sim um fenômeno da natureza! Já assisti ao vivo algumas vezes e tenho que afirmar que dificilmente o palco fica o mesmo depois que temos uma apresentação do trio composto por Fernanda Gomes (baixo e vocal), Débora Gomes (guitarra e vocal) e o monstro Mateus Michelon (bateria).
Executando um thrash metal amargo desde 1997, o Losna tem na sua discografia quatro álbuns, o mais recente é o ótimo "Absinthic Wrangles" e anterior a esse petardo temos "Another Ophidian Extravaganza" que tem resenha aqui no site no link. Há tempo de dizer que a Losna está trabalhando em novos sons, como podemos perceber com Belike Through Pain e The Gray Man.
  
Volkmort: Essa altura os bangers já viram a nossa lista de destaques do ano passado, então não é segredo nenhum que a Volkmort lançou, na opinião desse que vos escreve, um dos melhores trabalhos dentro do doom/death mundial, e agora me falta ver essas faixas ao vivo, mas uma certeza eu tenho, pois sei que quando a Volkmort entra no palco o céu escurece e uma aura macabra se espalha pelo ar.
Formada no ano de 2004 em Timbó/SC podemos dizer que a desolação é a força motriz da banda e isso é perceptível em trabalhos como "Traces of Doom" (uma compilação da demo da banda) e o primeiro full "Battle Desolation" e agora "Fallen In The Bloody Field" leva a escuridão para outro nível.
 
Oath of Persistence: Prepare-se para o horror cósmico, o Oath of Persistence é composto por músicos experientes da cena, entre eles Christopher Abel, que fez parte de uma das minhas bandas favoritas o South Legion. Conheci o trabalho deles quando lançaram o EP "The Myths" onde temos as primeiras encarnações de sons como Fear of The Unknown e Call of War. Ano passado o sucessor desse trabalho veio com o poderoso "Arrival" que anuncia literalmente a chegada de um nome definitivo para o metal extremo nacional, a sonoridade que vai do heavy ao death metal com uma grande afinidade aos estilos e uma grande percepção de como o som maldito deve soar.
AlkanzA: Sempre quando falo da AlkanzA aqui, eu digo que se você não foi ainda em um show deles não tens a noção do pandemônio que te espera! A banda catarinense consegue, como poucas, unir o thrash metal com o groove e outras passagens fazendo assim um som tão autoral como uma verdadeira demonstração do caos, eles realmente se entregam no palco dando a sensação que essa é a última apresentação de suas vidas e claro, performance é importante, mas a qualidade das músicas têm que vir aliadas a isso, então aí temos sons que são, na minha visão, clássicos do som porrada brasileiro como Brasil, Residente do Caos ("Colonizado Pelo Sistema" - 2015), Em Coma ("O Céu da Boca do Inferno" - 2017), Vala ou Viela ("Caos Codificado" - 2019) e Execrável Traidor (2023).
Goaten: A Goaten é uma banda que a gente, aqui no Underground Extremo, vem acompanhando e vibra muito com a recepção que eles vem atingindo e total mérito deles que lançaram ano passado um excelente registro "Midnight Conjuring" que foi escolhido por esse que lhe escreve como um dos destaques do ano.
Formada no ano de 2018 na capital gaúcha, o Goaten é um power trio formado por Francis Lima (vocal e baixo), Rafael Drinkwine (bateria) e Daniel Limas (guitarra), eles possuem uma missão em especial que é reverenciar o heavy metal, principalmente nos infernais anos 80, por isso a sua sonoridade vai do heavy ao hard com toques de glam com muita maestria e naturalidade, como podemos comprovar, além de no seu álbum novo, nos EP's "The Following" (2020) e "Crimson Moonlight" (2021) e nos dois singles que anteciparam "Midnight Conjuring", Phantom Chaser e Finally Free.
Violent Crisis: Formada no ano de 2019 na grande cena de Criciúma/SC, o Violent Crisis apresenta músicos que tem na sua bagagem musical passagens por nomes conhecidos para quem acompanha nosso underground como o Alcoholic Trendkill, V8 Corporation, Scarolas, Encourage, entre outros.
Unindo suas referências que vão do thrash metal mais agressivo ao death metal, eu já tive a honra de dividir o palco com eles algumas vezes e consigo dizer que eles conseguem destruir a audiência tanto com uns covers bem executados como também com sons que estarão presentes no seu EP "Rise Of Leviaethan".
Voorish: Um dos grandes representantes do metal negro na ilha da magia, o Voorish é uma horda relativamente nova e estamos no aguardo do seu primeiro opus que será uma grande celebração do ocultismo e das forças satânicas, pois "The Putrid Legacy Of Humanity" vem para criar um pesadelo nas mentes seguidoras do falso nazareno.
Recanto Maldito: Banda nova da região de Laguna/SC que sempre teve a tradição de lançar excelentes bandas, o Recanto Maldito é uma banda que foge dos rótulos e nos entrega o bom e velho metal, como podemos perceber nos sons autorais como Corpos e Corpos e Cruz.
Dark New Farm: Banda conterrânea do fest, foi formada em 2017 onde inicialmente realizava covers de nu metal bem fiéis aos sons originais e em pouco tempo passou a apresentar sons autorais com elementos de várias vertentes do metal, com destaque para os vocais urrados e expressivos de Harley que remetem a elementos do death metal, assim lançando o EP "Farm News" em 2019. Pós um hiato, durante a pandemia, hoje está com uma nova formação, com Vinícius na guitarra e Ewerton no baixo, mantendo Harley (nosso mestre redator) nos vocais, Sol na guitarra e backing vocal e Maykon na bateria.
Além disso teremos quatro bandas pagando tributo a grandes nomes do metal mundial, o Alta Voltagem (ACDC, Guns N' Roses, Metallica), o Ghost SC, Magnólia (cover do Nightwish) e The WickerMan (cover Iron Maiden).
Confira o cartaz oficial do evento e o cronograma de apresentação das bandas e nos veremos por lá! Até mais...