Divulgação de Evento: "La Campana Del Infierno - Acampe Metálico: 11 e 12/11 - Argentina" (Dia 02)

Salve Headbangers! Um dos festivais mais importantes da Argentina apresentou o cast com sua nova edição, o "La Campana Del Infierno - Acampe Metálico", na sua terceira encarnação vem unindo 34 bandas de oito países, além de um ambiente para camping, então para os bangers da América do Sul é uma grande oportunidade prestigiar grandiosos nomes e vamos falar um pouco mais deles no texto a seguir.
Bombardero: Como disse no texto do primeiro dia, o Heavy Metal vive cada vez mais forte na cena da Argentina, no caso do Bombardero, eles bebem não só dessa fonte como também do thrash metal trazendo reverências de grandes nomes desse estilo como o primoroso debut do Metallica, mas ao contrário dos americanos, Bombardero não decepciona! Aguante Bombardero.
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Biodroid: Eles fazem o tipo de som que eu curto bastante, violento, grind com brutal death com músicas diretas e purulentas assim como a temática que eles abordam. Na sua discografia possuem dois fulls "Let the Hell Come to You" e o meu favorito "Message of Insane" que faz muito jus ao seu nome.
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Arcane Sanctuary: O shymphonic metal tem seus representantes argentinos e fãs do estilo devem ficar de olho no Arcane Sanctuary eles demonstram todos os elementos que fazem esse estilo ter um séquito de admiradores, como os vocais operísticos, os elementos progressivos e power metal dentro do instrumental! Confira por exemplo, The Sailor of the Rivers of Blood.
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Filosa: sinta a música, sinta o poder, o heavy metal nunca morrerá e graças a Satanás que temos bandas como o Filosa, que sabem bem que não precisa inventar a roda para fazer metal tradicional de qualidade e força! Um dos grandes nomes da renovação da cena argentina com destaque para os vocais de Constanza Samhain, bem marcantes e o mais importante, com personalidade.
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Methal Kyrios: Um dos grandes nomes do thrash metal argentino. Conheci a banda quando eles atendiam pelo nome de Kyrios, essa fase veio do início da banda no ano de 2017 quando adotaram o nome atual, o power trio apresenta uma sonoridade calcada no thrash metal, mas o que me faz curtir muito o trabalho da banda é que eles não se limitam a copiar os nomes clássicos, então a medida que você encontra guitarras da escola Dave Mustaine, pode perceber também passagens que vêm de outros estilos, além dos vocais com os famosos refrãos em coro que deixam tudo perfeito para bangear.
Novik Attack: o metalcore é um estilo que passa por uma saturação, pois cabe as bandas novas trilharem caminhos que vão levar o fortalecimento do estilo e por isso mesmo que coloco essa responsabilidade no colo do Novik Attack e eles tem total potencial para isso, o seu som tem uma influência do hardcore, mas ao mesmo tempo sabem incorporar outras passagens que enriquecem demais o som, como podemos conferir no seu EP "Insurgente".
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Aizen: Formada no ano de 2018, o Aizen soa para mim como aquele grande grupo de bandas que mantém ativo o heavy metal em sua veia mais tradicional, assim como o suecos do Enforcer e os brasileiros da Atlantis, são os argentinos do Aizen, então toques de Loudness e Diamond Head com aspectos até de algo mais moderno podem ser encontrados no EP "Rising Again".
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Darker Mysteria: faltavam mais representantes do black metal no "Acampe Metálico", sendo que esse é um estilo com muita influência e força dentro da cena argentina e aqui mais uma vez afirmo que ele merece muito mais destaque dentro da América do Sul. Prova cabal disso é o Darker Mysteria que se iniciou como uma one man band, mas desde 2021 conta com Chaos Enforcer na bateria e Occula no baixo, uma formação para se apresentar ao vivo e transmitir a palavra de obras como "Oratoria de Sombras" e "Ceremonia de Brujería Ancestral".
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Digital Messiah: eu realmente não era muito fã de metal industrial, mas o Digital Messiah está me fazendo rever esses conceitos, isso porque eles conseguem fazer o industrial, mas sem aquela pegada que tende a ficar enjoativa e sim com peso que aqui fica ainda mais e mais massivo, como podemos conferir em "Nothing Sacred" um trabalho que em breve terá resenha aqui no site.
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Antenor: não gosto de pensar em headliners em um festival que tenha o underground na sua essência, mas se tem um nome que merece muito esse rótulo, sem dúvida, é o Antenor. Formada no ano de 2006, une o thrash metal e o groove metal em uma sonoridade extremamente fluida e pesada, meu destaque vai para o trabalho "Solo En Tu Mente" que é de certeza um marco da sua evolução musical e nos apresenta a banda almejando voos maiores.
Vulcanor: o ódio em forma de música! Essa é uma definição até bem simples, mas bastante eficiente para se citar o Vulcanor, pois eles praticam um thrash metal que se afasta e muito, daquele mais festivo e sim, nos entregam o estilo com uma pegada mais agressiva como eles demonstram no seu primeiro full "Maldita Pudrición" de 2013 e principalmente em um dos seus trabalhos mais extremos "Corrosiva Decadencia".
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Days of the Phoenyx: Banda formada em Montevidéu - Uruguai no final de 2012 por Fabián Machado e Inti Berro que já haviam compartilhado projetos anteriores, assim como com Martín Núñez e Yamil Sahid. Após alguns meses dedicados à composição, a banda tocou pela primeira vez em setembro de 2013 em Montevidéu e em novembro em Maldonado. Depois de algumas mudanças de formação eis que 2015 é lançado o seu primeiro álbum "Our Fire".
Logo após isso, eles lançaram alguns singles com destaque para Nuestros Pasos e Nexus, sempre mantendo uma das características principais da banda que é um metalcore que se diferencia de muitos outros nomes devido ao seu peso e violência sonora, não sou um fã de metalcore, mas gostei muito da proposta da banda.
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Velocidad 22: um dos grandes headliners desse festival, o Velocidad 22 é uma das melhores definições do que é heavy metal na sua vertente mais pura, onde temos os odes ao álcool e ao metal, ou seja, o modo de vida headbanger! Seu primeiro full "Metalcoholización" lançado em 2013 e já considerado um clássico, e nesse trabalho tem um som que eu quero muito ver ao vivo, Viejo Aburguesado.
Em 2017 temos mais uma aula de metal oitentista em "Culto al Acero", duvido qualquer fã de metal ouvir esse trabalho e não erguer os pulsos ao ar ou querer se embriagar, ou melhor, os dois ao mesmo tempo! Fazendo jus ao seu nome e sem reduzir em nada a velocidade, esse ano eles lançaram mais um ótimo registro, "Alcohol y Gasolina" que em breve terá resenha aqui no site, mas já posso afirmar, que é um dos grandes destaques desse ano e estou no hype para ver esse álbum ao vivo.