Salve, Headbangers. Eu realmente tenho apreço por buscar novas bandas e trazê-las para nosso público. Acredito que esse é o papel de uma mídia underground, e não só focar em festivais grandes para fazer nome. Enfim, dito esse desabafo, hoje quero falar do quinteto francês Uncomfortable Knowledge. Com seu segundo álbum completo, "Lifeline", eles lançaram um bom álbum de sludge na sua estreia, "Black Queen", e agora, no segundo álbum, prometeram mergulhar mais ainda no lodo e trazer outras passagens para o ouvinte. Eu, como um grande fã de Harakiri For The Sky, sempre procuro bandas que vão para essa pegada.
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Um ponto que já quero destacar, às vezes positivamente, outrora negativamente, são os vocais de Guillaume Sabatier. Algo do pós-grunge, e abre mão muitas vezes de uma passagem agressiva, o que poderia ser, pra mim, um ponto negativo, mas nesse caso eu gostei. Como podemos ver na abertura com "The Earth", eu esperava um vocal mais gritado, mas ele vem mais equilibrado com o instrumental. "She Was The Moon", para mim, pediu um pouco mais de agressividade, o que deixaria o tempero musical mais forte.
"Memories" é uma faixa com um apelo mais acessível — talvez até radiofônico demais para o gênero. "149.6" tem um tremulo muito bem-vindo. Esse é o ponto que temos que destacar: quando a banda se aprofunda no poço, é aí que ela se destaca, como fica claro no mergulho pesado e atmosférico de faixas como a própria "Lifeline".
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A cena francesa não cansa de nos surpreender. Então, se essa vertente de som te agrada, acredito que o Uncomfortable Knowledge tem muito para te agradar.
Formação
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