Salve, headbangers! Vocês já sabem que aqui a nossa curadoria é totalmente voltada para o underground e, dessa vez, decidimos ampliar nossas listas para você ir acompanhando os lançamentos dentro do macrocosmo do metal mundial e conhecer e apoiar novas bandas. E não esqueça de curtir e compartilhar! Isso nos inspira sempre a continuar.
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O nome Jezebel é um nome bem novo no cenário underground, mas eles vêm mostrando uma grande força criativa. O seu sludge é arrastado quando precisa e tenebroso, méritos dos vocais poderosos de Terra Headley. Eles vão voltar aqui logo logo com o seu incrível debut de estreia auto intitulado.
Esse foi o único single que a one man band liderada por Juan.K.Diablo lançou, e depois do seu trabalho Sin mirar atrás ele lançou esse single. Tem aquela vibe de festa e uma pegada do hard heavy em espanhol, o que eu sempre defendo que é muito bom.
Isso aqui é grandioso demais para ser chamado de apenas uma demo, pois o trabalho do Junon é muito atmosférico e psicodélico. Uma mistura bem equilibrada de Black Metal, vocais operísticos, letras em latim e temperada com partes musicais e vocais emotivas, que remetem à vanguarda. Gosto da forma como as partes pesadas e rápidas são alternadas com partes lentas e trágicas, transmitindo uma sensação de libertação e catarse. A proporção certa entre partes melódicas e dissonantes cria uma atmosfera inacreditável.
O terror que o Kerath apresenta é algo cinematográfico. Ele pode ser situado no avant garde, mas ao mesmo tempo com algo de eletrônico também, fluindo muito bem. Ele se baseia no jogo indie de 2013, Amnesia: A Machine For Pigs. Eu vou atrás disso e você pode ir atrás dessa banda que é ótima. A tempo de dizer: o uso do saxofone ficou muito bom, como na faixa Mandus.
Esse trabalho é um divisor de águas na discografia do Lacrimorphosis, pois aqui é o último registro em que ele vai para o caminho do Dungeon Synth, sendo que depois desse registro ele foi para algo mais death metal. Mas eu curto essa atmosfera cinematográfica que ele criou, então esse trabalho é um grande registro de um músico que saiu da sua zona de conforto.
Aqui, um adendo para não confundir esse Life Demise com a banda que lançou a demo The Serpent's Oath em 2010 (que também é alemã), o que seria legal para eles colocarem um diferencial no nome, pois o som está ótimo. Os vocais são o destaque pra mim, rasgados bem na escola do black metal tradicional, e eles mostram um grande domínio da sua sonoridade, indo dos momentos mais violentos para outros mais cadenciados. Para mim, uma das grandes revelações do ano.
Já passou da hora do Los Urmah lançar um EP ou um full, pois foram três singles (sendo esse o do ano). Porém, o fato é que eles conseguem aumentar muito o hype em cima do nome da banda pela qualidade aqui apresentada. Motivados pelo ódio contra as doutrinas religiosas, temos um death metal avassalador.
A incansável musicista Alice Simard está com um novo projeto, e a gente já sabe o que vem dela será, no mínimo, instigador. Pois bem, Luminesce mantém as influências de passagens eletrônicas, mas acrescenta aqui uma dose virtuosa de peso do death metal técnico. O resultado disso é um suprassumo de originalidade e um som viciante.
Banda nova no cenário, o Manhunt se formou em 2024 e esse ano lançou o seu single de estreia e, tempo depois, o seu full The Divine Right of Kings. O single eu demorei um pouco para assimilar; os vocais achei meio exagerados, mas depois, ouvindo o álbum na íntegra, vi que eles casam perfeitamente com a proposta, que é ser violento e agressivo. Primeiro objetivo concluído.
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