Salve, headbangers! Vocês já sabem que aqui a nossa curadoria é totalmente voltada para o underground e, dessa vez, decidimos ampliar nossas listas para você ir acompanhando os lançamentos dentro do macrocosmo do metal mundial e conhecer e apoiar novas bandas. E não esqueça de curtir e compartilhar! Isso nos inspira sempre a continuar.
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A América do Sul é um dos maiores celeiros de death metal mundial e nessa nossa edição do listão de 2025 vamos só confirmar essa narrativa. Vindo da Colômbia, o Decadent Impurity é uma one man band liderada por S. Bloodbath, que tem seu nome conhecido por trabalhos como Cadaver Descompuesto, ex-Lymphangiomas. Aqui ele apresenta sua veia de brutal death metal com vocais cavernosos e bateria na velocidade da luz. É simplesmente um som de demolição e eu sou muito fã disso.
A revelação do metal português retorna esse ano. Depois de lançar o maravilhoso "Vile Manifesto", eles preparam o caminho para "In Darkness We Remain" e como não vieram de mãos abanando, mostraram um single. E "Ritual" é uma demonstração de força. O seu thrash metal técnico com doses de groove mostra que eles não estão para brincadeira e teremos um grande trabalho pela frente se for por esse caminho, não tenho erro.
Meu pai do céu, que cartão de visita poderoso! O Dewyuli, antes de lançar seu full album auto intitulado, lançou este single que faz jus ao seu nome: é um caos sonoro maravilhoso. Chamar de black metal é muito pouco, pois esse som vai muito além. E me surpreende o fato de termos na formação Cameron Argon, músico que eu conheço pelos seus trabalhos no Abominable Putridity, ex-Burning the Masses, e mais. Aqui ele mostra outra faceta do seu espectro musical e eu achei incrível, para dizer o mínimo. Em breve falo mais do debut com uma resenha aqui no site.
Dentro do Avant Garde não existem regras a serem respeitadas e tudo em prol da arte. E com essa mensagem em mente, o Dread Majesty entregou alguns singles esse ano que me fizeram virar fã da banda desde a primeira audição. Às vezes temos a impressão que tem duas, três músicas ao mesmo tempo, e é isso que eles querem e conseguem, da forma mais assustadora e coesa. Eu realmente vou acompanhar tudo que esses caras vão fazer a partir daqui.
Eu conheci o Dreams of Doom no ano passado quando eles lançaram o single "Path of Eternal Obscurity". E antes de mostrar o seu debut, "Symphony in a Profound Darkness", eles nos entregaram este single que mostra todos os pontos que tinham me feito curtir muito a banda: um doom metal com elementos de black metal, som arrastado, por vezes extremamente violento, mantendo o equilíbrio e aquela sensação de sufocamento que o estilo precisa ter.
Dois anos depois de lançar seu primeiro trabalho, o Drogula retornou e aqui mostrou que Volume II é exatamente o que seu título sugere: uma continuação natural do seu debut. E aqui eles apresentam aquela vibe meio stoner, meio doom, com os vocais mais a fundo e as guitarras mais arrastadas. Essa fórmula é a receita para fazer um som cativante e pegado, como a ótima "Phantom Der Nacht".
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