Salve, headbangers! Vocês já sabem que aqui a nossa curadoria é totalmente voltada para o underground e, dessa vez, decidimos ampliar nossas listas para você ir acompanhando os lançamentos dentro do macrocosmo do metal mundial e conhecer e apoiar novas bandas. E não esqueça de curtir e compartilhar! Isso nos inspira sempre a continuar.
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O Antlers é um projeto que eu conheci no ano passado e ele é, no mínimo, curioso: uma one-man band que une a estética gélida que remete muitas vezes ao black metal, mas com uma sonoridade do metalcore. E antes que pareça algo indigesto, peço que ouçam com atenção, pois pode surpreender bastante. Vamos falar mais sobre esse projeto em outros blocos deste especial. Este foi o primeiro single do ano, com passagens instrumentais que fundem esses dois mundos que parecem tão distantes.
O ano começou e toda a falsidade de que "amanhã seria um dia melhor" foi destruída com este full album do Baga. Uma banda que já tem uma história dentro do nosso underground e mostrou neste seu terceiro full que a raiva e a inconformidade são o melhor combustível para se viver em um país decadente como o nosso. É simplesmente um massacre nos seus ouvidos, assim como é viver nessa máquina de moer pessoas que a nossa sociedade se tornou.
Este split é uma atrocidade. Enquanto o Barbaric Hatred é conhecido por fazer uma sonoridade que eles mesmos chamam de primitive black metal, por serem totalmente fiéis às raízes mais primitivas do estilo, da Polônia o Deathlike Dawn opta por fazer uma linha atmosférica e hipnótica, que consegue prender o ouvinte e assustar os incautos.
Achei muito interessante a proposta dessa banda canadense. Eles bebem do metalcore, mas fogem das armadilhas do estilo. Eles são músicos técnicos e o vocalista não é algo enjoativo, até mesmo quando vai para os vocais limpos, que eu particularmente não gosto, mas acredito que casam muito bem com a proposta da banda.
A aura dos anos 80 se funde no black e thrash metal, e dessa fonte, esses finlandeses maníacos nos apresentam algo que o Sodom na época do "Cruelty" nos mostrou. O grande problema deste EP é o fato de ser muito curto. E se tem uma música neste EP que é, para mim, um tiro certeiro na nossa cara, é "Hatefed". Um trabalho que vai te pegar pela nostalgia, mas que também mostra como o metal ainda pode ser invencível.
Aqui temos dois músicos da banda Solomon's Key que se reencontram agora nesta nova banda, que une passagens do death metal com deathcore. Tudo soa muito poderoso. Os vocais são daquela forma que a gente encontra no estilo, vomitados e, claro, o instrumental possui uma pegada que bebe do death metal tradicional também, o que é um grande diferencial deste EP. Já quero o álbum completo!
São bandas como essa que fazem este trabalho valer a pena. Que som, meus amigos! É thrash metal, mas com uma pegada moderna e um peso que flerta com o death metal, principalmente na bateria. Há algo de sádico nas passagens mais intrincadas, mas também não se afastam da velha escola, mantendo esse equilíbrio entre o clássico e a modernidade. "Murder Agenda" e "Propaganda (How To Kill The Truth)" comprovam isso.
Este é o primeiro da série de dois álbuns que a one-woman band Black Circle Sorcery lançou. Um projeto de black metal atmosférico com alguns elementos raw. Este tipo de som exige do ouvinte uma atmosfera toda especial para mergulhar nas vociferações e ambientações do estilo. Sem sombra de dúvida, um trabalho que já entra na minha lista pessoal de destaques.
Existem bandas cujo único propósito é nos tirar da zona de conforto. Eu não conhecia o Black Pegasus e só a menção do termo deathcore já poderia me fazer desistir, mas, meu amigo, que som impressionante! Eles têm uma originalidade daquelas que você não sabe para qual caminho a próxima faixa vai te levar, só sabe que vai ouvir algo único e muito bem feito. Um deslumbre! Estou vidrado nessa banda e recomendo estes dois álbuns que foram lançados juntos. É assustador.
Quando você une raw black metal com uma temática geek, o resultado é interessante. Eu confesso que não conheço nada da mitologia, mas no som, que é a minha especialidade, posso falar que esta demo segue aquela vibe de one-man band. A produção é abafada, difícil de distinguir os instrumentos, mas essa é a proposta principal, e eu gosto. Em breve vou falar do álbum que foi lançado também este ano do Blood of Ysgramor.
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