Salve, headbangers! Lembro quando assisti a uma apresentação do Symphony Draconis no finado Zoombie Ritual e já fiquei impressionado com a qualidade que a banda apresentou ao vivo. Ao ouvir o álbum, percebi que eles conseguem transportar sua magnitude sonora do palco para o estúdio e vice-versa – o que é sempre um grande mérito. Faltava apenas uma resenha desse trabalho aqui no site, então vamos pagar essa dívida agora.
Formada em 2006, em Porto Alegre, o Symphony Draconis lançou sua primeira demo em 2008, "Inside the Horned Pentagram", que já demonstrava uma banda técnica e fiel a um black metal bem trabalhado. Tanto que as faixas desse registro ainda fazem parte do setlist até hoje. Porém, foi com "Supreme Art of Renunciation" que eles atingiram o ápice.
Começando pela produção gráfica – muito bem feita, com uma capa artística –, temos aqui mais uma aula de bom gosto para as bandas que acham que a estética não é importante. Claro, tudo isso seria descartável se a música não acompanhasse, mas o álbum tem qualidade de sobra. A produção ajuda a evidenciar isso, sem recorrer àqueles ruídos e passagens que muitas vezes mascaram a falta de técnica.
Dito isso, Transcending the Ways of Slavery abre o trabalho com um andamento mais cadenciado e grande variação de ritmos. Os vocais, na minha opinião, são um dos destaques: agressivos, mas totalmente identificáveis. Mérito para Stiemm Nechard, que mostra várias facetas interpretativas, especialmente em Eris Aeon.
Começando pela produção gráfica – muito bem feita, com uma capa artística –, temos aqui mais uma aula de bom gosto para as bandas que acham que a estética não é importante. Claro, tudo isso seria descartável se a música não acompanhasse, mas o álbum tem qualidade de sobra. A produção ajuda a evidenciar isso, sem recorrer àqueles ruídos e passagens que muitas vezes mascaram a falta de técnica.
Dito isso, Transcending the Ways of Slavery abre o trabalho com um andamento mais cadenciado e grande variação de ritmos. Os vocais, na minha opinião, são um dos destaques: agressivos, mas totalmente identificáveis. Mérito para Stiemm Nechard, que mostra várias facetas interpretativas, especialmente em Eris Aeon.
Minha favorita da banda entra em cena agora: Demoniac by a Divine Power – rápida, brutal e veloz, como o black metal deve ser. Nota-se a influência do black metal dos anos 90, principalmente nas passagens mais cadenciadas, que lembram Dissection. Essa inspiração se consolida ainda mais em Supreme Art of Renunciation.
Agora, a covardia do álbum: unir passagens de metal tradicional com black metal. Essa fórmula já nasce gigante, e The Visions and Mysteries of the Great Ones prova isso, assim como Ilelementos Tzapalotl, com seus dedilhados impressionantes. E sim, estamos falando de algo belo em um álbum de 'Draconian' black metal em sua essência.
Agora, a covardia do álbum: unir passagens de metal tradicional com black metal. Essa fórmula já nasce gigante, e The Visions and Mysteries of the Great Ones prova isso, assim como Ilelementos Tzapalotl, com seus dedilhados impressionantes. E sim, estamos falando de algo belo em um álbum de 'Draconian' black metal em sua essência.
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TRACKLIST:
1) Transcending the Ways of Slavery
2) Eris Aeon
3) Demoniac by a Divine Power
4) Supreme Art of Renunciation
5) Ain Soph Aur
6) The Visions and Mysteries of the Great Ones
7) Crushing the Concepts
8) Itzpapalotl
9) Seeds of Evil
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FORMAÇÃO:
Stiemm Nechard – vocais;
Aym – guitarras;
Thiernox – guitarras;
Follmer – baixista;
Helles Vogel – bateria.
TRACKLIST:
1) Transcending the Ways of Slavery
2) Eris Aeon
3) Demoniac by a Divine Power
4) Supreme Art of Renunciation
5) Ain Soph Aur
6) The Visions and Mysteries of the Great Ones
7) Crushing the Concepts
8) Itzpapalotl
9) Seeds of Evil
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FORMAÇÃO:
Stiemm Nechard – vocais;
Aym – guitarras;
Thiernox – guitarras;
Follmer – baixista;
Helles Vogel – bateria.