Salve, headbangers! Quem acompanha nosso trabalho aqui no site, sabe que é notório nosso apreço por one man bands. Isso porque o esforço hercúleo de produzir arte de maneira solitária é algo digno dos maiores elogios.
Dito isso, conheci o trabalho do Paranoid Existence no seu debut "Drakaina" (2023) e fiquei bem impressionado com a sonoridade que Emerson Mördien apresentou ali. Também, pudera, conhecendo seu trabalho em grandes bandas como Les Mémoires Fall e Die Sammy, Die, já era esperado um padrão de qualidade.
Dito isso, conheci o trabalho do Paranoid Existence no seu debut "Drakaina" (2023) e fiquei bem impressionado com a sonoridade que Emerson Mördien apresentou ali. Também, pudera, conhecendo seu trabalho em grandes bandas como Les Mémoires Fall e Die Sammy, Die, já era esperado um padrão de qualidade.
Um ano depois, ele apresenta seu segundo lançamento, e "Nebulosa" vem com uma evolução gritante frente ao debut, mostrando assim a amplitude de sonoridades que sua música apresenta – indo do doom ao dark metal, combinando melancolia e aspereza. Um ponto que já quero destacar de cara, a produção está mais 'suja', com uma vibe dos anos 90 – adorei isso.
Com cinco faixas espalhadas em pouco mais de meia hora, o trabalho consegue passear por estágios de solidão e desesperança, encontrando na escuridão gélida do universo suas inspirações.
O álbum abre com a faixa título, uma camada de doom black invade o ambiente, o baixo toma a frente do trabalho, enquanto os vocais parecem distantes, como uma voz que vem do além para te perseguir. E quando o som reduz a velocidade, a escuridão te abraça de vez – sem fuga, sem esperança.
Constellations dá mais destaque aos vocais, que se aproximam do funeral doom. Esse som poderia estar muito bem em algum álbum do Celestia.
Com cinco faixas espalhadas em pouco mais de meia hora, o trabalho consegue passear por estágios de solidão e desesperança, encontrando na escuridão gélida do universo suas inspirações.
O álbum abre com a faixa título, uma camada de doom black invade o ambiente, o baixo toma a frente do trabalho, enquanto os vocais parecem distantes, como uma voz que vem do além para te perseguir. E quando o som reduz a velocidade, a escuridão te abraça de vez – sem fuga, sem esperança.
Constellations dá mais destaque aos vocais, que se aproximam do funeral doom. Esse som poderia estar muito bem em algum álbum do Celestia.
Queen of The Nocturnal Stars (Nyx) é um dos momentos mais agressivos do trabalho – a veia black metal fica escancarada aqui e é muito bem-vinda, mostrando a versatilidade de Mördien como compositor.
Sirius é quase toda instrumental, abdicando de boa parte dos vocais para deixar uma massa sonora quase impenetrável, que deságua em The Void, The Dusk, The Death – a mais longa do trabalho, que consegue ser uma quimera de toda a sonoridade até aqui. Um trabalho que pede para ser ouvido no mais profundo breu.
Sirius é quase toda instrumental, abdicando de boa parte dos vocais para deixar uma massa sonora quase impenetrável, que deságua em The Void, The Dusk, The Death – a mais longa do trabalho, que consegue ser uma quimera de toda a sonoridade até aqui. Um trabalho que pede para ser ouvido no mais profundo breu.
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TRACKLIST:
1) Nebulosa
2) Constellations
3) Queen of the Nocturnal Stars (Nyx)
4) Sirius
5) The Dusk, the Void, the Mist
1) Nebulosa
2) Constellations
3) Queen of the Nocturnal Stars (Nyx)
4) Sirius
5) The Dusk, the Void, the Mist
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FORMAÇÃO:
Emerson Mördien - baixo e vocal.