Salve, headbangers! Se existe uma banda que é difícil entender a sua discografia, é o Machine Head. Eu não sei como eles conseguem transitar entre álbuns que são indispensáveis para outros que são trabalhos que você se pergunta onde eles estavam com a cabeça quando foram para o estúdio gravar isso aqui!? Como o "Supercharger"(2001) e parece um ciclo: depois de um álbum incrível eles vem com uma escorregada do nível "Virtual XI" (1998) do Iron Maiden. Então fui ouvir com total desconfiança "Unatøned" e bem, eu ainda estou dividido sobre onde esse trabalho se encaixa na discografia da banda.
Já serve de sobreaviso, "Unatøned" não é um pavoroso retorno ao new metal ou coisa parecida, mas ele aparenta e, depois de algumas audições, pode ser considerado um trabalho bom, mas vindo deles poderia ser melhor! Vou explicar essa minha reflexão ao longo da resenha.
Mas começamos com a intro... PQP, quando as bandas vão entender que intro só serve para show ao vivo e olhe lá? Por sorte essa porcaria só tem 30 segundos. Essa só não é a ideia mais estúpida do álbum porque temos esses nomes riscados em todas as faixas. Passado isso, vem Atømic Revelations e que surpresa ver eles abraçando o extremo de vez. Os vocais do Flynn assumem uma afinação na voz, algo rosnado e quase death metal, eu adorei, assim como os solos de guitarra magistrais. A parte limpa no pós refrão não me irrita (coisa que vinha acontecendo nos últimos trabalhos). Abertura ótima para ficar no set list daqui pra frente.
Unbøund acena para álbuns do passado. O seu começo me lembrou Davidian e o fato dela ser uma passagem rápida me fez curtir. Mas a minha crítica começaria ali: o refrão cai muito para o melódico, algo que me soou meio Trivium, e essa impressão vai se tornando realidade ao longo da audição.
Provando o que falei no parágrafo acima, Øutsider tem uma pegada radiofônica com toques eletrônicos e essa vibe rádio se deve ao uso dos vocais limpos, passagem essa que retorna em outros momentos do álbum como em These Scars Wøn't Define Us e Nøt Løng Før This Wørld, essa me passou uma impressão de ser algo do Bring Me the Horizon (e conhecendo a história do Machine Head, isso é bem ofensivo).
Mas começamos com a intro... PQP, quando as bandas vão entender que intro só serve para show ao vivo e olhe lá? Por sorte essa porcaria só tem 30 segundos. Essa só não é a ideia mais estúpida do álbum porque temos esses nomes riscados em todas as faixas. Passado isso, vem Atømic Revelations e que surpresa ver eles abraçando o extremo de vez. Os vocais do Flynn assumem uma afinação na voz, algo rosnado e quase death metal, eu adorei, assim como os solos de guitarra magistrais. A parte limpa no pós refrão não me irrita (coisa que vinha acontecendo nos últimos trabalhos). Abertura ótima para ficar no set list daqui pra frente.
Unbøund acena para álbuns do passado. O seu começo me lembrou Davidian e o fato dela ser uma passagem rápida me fez curtir. Mas a minha crítica começaria ali: o refrão cai muito para o melódico, algo que me soou meio Trivium, e essa impressão vai se tornando realidade ao longo da audição.
Provando o que falei no parágrafo acima, Øutsider tem uma pegada radiofônica com toques eletrônicos e essa vibe rádio se deve ao uso dos vocais limpos, passagem essa que retorna em outros momentos do álbum como em These Scars Wøn't Define Us e Nøt Løng Før This Wørld, essa me passou uma impressão de ser algo do Bring Me the Horizon (e conhecendo a história do Machine Head, isso é bem ofensivo).
Como se fosse um interlúdio para o lado B do álbum, Dustmaker é uma passagem meio eletrônica, meio instrumental. Logo chegamos em Bønescraper, forte candidata a ser um single do álbum, por mais que o uso dos coros me deu uma cansada. E depois dela parece que a banda voltou para os anos 2000 com sons que eu me esforcei para gostar, com Addicted tø Pain e Bleeding Me Dry. O trabalho ganharia uma avaliação mais crítica, mas Shards øf Shattered Dreams retomou minha confiança.
Se fosse resumir esse álbum, diria: melhor que "Catharsis" (2018) longe de "The Blackening"(2007). Na realidade, "Unatøned" seria um ótimo EP. Para álbum, meio cansativo. Mas uma coisa tem que ser dita, ao vivo esses sons vão ser mais viscerais, porque Machine Head ao vivo é imbatível.
______________
TRACKLIST:
1) Landscape of Thorns
2) Atomic Revelations
3) Unbound
4) Outsider
5) Not Long for This World
6) These Scars Won't Define Us
7) Dustmaker
8) Bonescraper
9) Addicted to Pain
10) Bleeding Me Dry
11) Shards of Shattered Dreams
12) Scorn
____________________
FORMAÇÃO:
Robb Flynn - vocal e guitarras;
Jared MacEachern - baixo e backing vocal;
Matt Alston - bateria;
Reece Scruggs - guitarras.
1) Landscape of Thorns
2) Atomic Revelations
3) Unbound
4) Outsider
5) Not Long for This World
6) These Scars Won't Define Us
7) Dustmaker
8) Bonescraper
9) Addicted to Pain
10) Bleeding Me Dry
11) Shards of Shattered Dreams
12) Scorn
____________________
FORMAÇÃO:
Robb Flynn - vocal e guitarras;
Jared MacEachern - baixo e backing vocal;
Matt Alston - bateria;
Reece Scruggs - guitarras.