Desde que surgiu no cenário, a Sangue de Bode vem em uma ascensão surpreendente então não é surpresa alguma que neste seu terceiro trabalho ela bagunça e joga para escanteio todas e quaisquer regras para se fazer metal extremo, a Sangue é dona da sua sonoridade e isso nunca vai mudar.
Com pouco mais de 37 minutos somos levados, na audição deste trabalho, por um mix de sentimentos e, logicamente, todos frios. O niilismo é o elo que une ideais de luto, mágoas, raiva, algo que é impossível não sentir na realidade em que estamos inseridos.
Néo - Túmulo já começa te dando alguns segundos para respirar e logo se converte em um típico dom da Sangue, note aqui como a música transita entre partes de puro desespero com um instrumental sujo e rápido, muito rápido. A Grande Degola vem na sequência e é o som que eu usaria para apresentar esse trabalho para alguém, note alguns experimentos, elementos esses que passam por todo o trabalho, mas quero destacar 17:55h com um brilhante registro de bateria.
Existe toda uma aura poética nas líricas da Sangue de Bode e aqui quero destacar as ótimas Palavras São só Barulhos e As Vezes Sou Antigo, essas duas têm acentos fortes da primeira onda do black metal e até por isso podemos apontar algo que flerta com a anti música.
Néo - Túmulo já começa te dando alguns segundos para respirar e logo se converte em um típico dom da Sangue, note aqui como a música transita entre partes de puro desespero com um instrumental sujo e rápido, muito rápido. A Grande Degola vem na sequência e é o som que eu usaria para apresentar esse trabalho para alguém, note alguns experimentos, elementos esses que passam por todo o trabalho, mas quero destacar 17:55h com um brilhante registro de bateria.
Existe toda uma aura poética nas líricas da Sangue de Bode e aqui quero destacar as ótimas Palavras São só Barulhos e As Vezes Sou Antigo, essas duas têm acentos fortes da primeira onda do black metal e até por isso podemos apontar algo que flerta com a anti música.
Os Corpos Apodrecem na Máquina tem uma linha de baixo que pulsa e bate no peito, é mais um som que vai te fazer pensar na dor que é a existência e agora que chegamos no meio do álbum é possível abrir os olhos para o que nos explora, O Mofo vem com a participação de Guilherme Chaves do Jonh Wayne e ficou ótima, acrescentando mais para a fórmula do barulho desse álbum.
Todas as faixas conversam muito com o ouvinte, é natural que ao longo da audição você identifique esses elementos, para mim Problema Para Dormir e Sou Paranoico são as principais, ao final, o que posso dizer deste trabalho, é que ele é uma terapia coletiva para quem o compôs e para quem o ouve, deixando aquela máxima arte que foi feita para incomodar.
Todas as faixas conversam muito com o ouvinte, é natural que ao longo da audição você identifique esses elementos, para mim Problema Para Dormir e Sou Paranoico são as principais, ao final, o que posso dizer deste trabalho, é que ele é uma terapia coletiva para quem o compôs e para quem o ouve, deixando aquela máxima arte que foi feita para incomodar.
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TRACKLIST:
1) Neo-Túmulo
2) A Grande Degola
TRACKLIST:
1) Neo-Túmulo
2) A Grande Degola
3) Palavras São Só Barulhos
4) As Vezes Sou Antigo
5) 17:55h
6) Os Corpos Apodrecem Na Máquina
7) O Mofo
8) Vybora
9) Oito Longos Anos
10) Problema Pra Dormir
11) Sou Paranóico
12) Meu Estômago
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4) As Vezes Sou Antigo
5) 17:55h
6) Os Corpos Apodrecem Na Máquina
7) O Mofo
8) Vybora
9) Oito Longos Anos
10) Problema Pra Dormir
11) Sou Paranóico
12) Meu Estômago
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FORMAÇÃO:
Verme - guitarras;
Sinuê - bateria;
Necrose - guitarras;
Zé - baixo.
Verme - guitarras;
Sinuê - bateria;
Necrose - guitarras;
Zé - baixo.