No underground, a Finis Hominis se destaca como uma banda singular, cuja fusão de influências e letras profundas têm conquistado um espaço cada vez maior. Com um estilo que transcende gêneros convencionais, o grupo tem explorado temas universais através de sua música, desde o existencialismo até questões sociais urgentes. Mais detalhes dessa máquina imparável de som profundo e até mesmo perturbador, no melhor sentido da palavra, você acompanha nessa nossa entrevista.
1) Salve Finis Hominis! É uma grande honra para nós do Underground Extremo estar conduzindo essa entrevista com uma das bandas mais originais do nosso cenário. Gostaria de iniciar nossa entrevista, com vocês dizendo como foram os primórdios do Finis Hominis, a estabilização da formação e como, ou se, a pandemia atrapalhou seus primeiros passos.
F.H: Nós que agradecemos pela oportunidade e pelo apoio que vocês sempre deram ao som extremo! A Finis surgiu em 2019 como um projeto de Neo Crust. Na formação original, estavam o João, o Vitu (nossos atuais baterista e guitarrista, respectivamente) e o Paulinho no baixo. Como os três viram que o gosto dos membros era mais forte pelo Sludge, foi decidido por seguir essa linha de som.
O Paulinho saiu por motivos pessoais, e a Alice (atual Fork of Horripilation) assumiu os vocais em 2020, já na pandemia. Após isso o Mega assumiu o baixo e o desenvolvimento inicial das composições e dos sons seguiu em quarteto durante todo o período. Nosso primeiro show foi ainda com essa formação no meio de 2022. Após isso, a banda continuou como um trio com a saída da Alice. Então, o Vitu e o Mega assumiram os vocais. Esta é a formação que continua até hoje.
As composições foram adaptadas e novos sons entraram no repertório e como trio gravamos todos nossos materiais disponíveis. Quanto à pandemia, podemos dizer que ela ajudou a cristalizar o clima geral de nossas composições, servindo como pano de fundo para nossas frustrações e raiva. Então, acreditamos que antes de mais nada a Finis Hominis é um fruto da pandemia e de tudo que aconteceu ali.
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2) O nome Finis Hominis tem um significado muito polissêmico, analisando desde a queda da humanidade como também um dos grandes filmes do mestre Zé do Caixão. Sendo assim, gostaria de saber como vocês decidiram pelo nome da banda e se as obras de terror do mestre Mojica chegam a ser uma inspiração na sua sonoridade.
F.H: O nome foi realmente tirado do filme homônimo do mestre Mojica. Entretanto, as temáticas da banda não têm relação direta com a temática da película. Apenas achamos o nome sonoro e marcante. Porém, o significado da expressão em latim carrega muito do que queremos passar com o nosso som, exatamente essa ideia do fim da humanidade e do capitalismo tardio. Nosso foco é explorar as mazelas contemporâneas e colocar um foco naquilo que é considerado horrível, desde tabus até sentimentos cotidianos. Com isso, desejamos fazer um contraponto à temática recorrente do Sludge Metal, que é o niilismo. Dentro desse contexto, nos consideramos pessimistas e com isso queremos dizer que não contemplamos o nada ou flertamos com o não existir. O que queremos é a exposição da mazela, abrir a chaga, mostrar o feio. E queremos fazer isso dentro de um ponto de vista político, isso é algo muito importante para nós. Somos de Esquerda, nosso som tem esse viés e se você escuta e compreende o que estamos querendo passar com nosso som, muito provavelmente você também tem a mesma escolha política que nós.
Sobre a influência do cinema do mestre em nossa sonoridade, podemos dizer que quem é brasileiro, faz metal e não gosta de Zé do Caixão não entendeu muita coisa. Os temas, a estética, o andamento, tudo aquilo remete desde os primórdios com o Sarcófago e Sepultura até grandes bandas da atualidade como Cemitério e Podridão. O cinema do Mojica tem essa essência que o Metal BR nunca deixou de expressar, essa crueza e raiva para com realidade e o eterno flerte com a noite.
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3) Falando um pouco da sua estreia com o EP “Sordidum Est" (2023) (com resenha no site), percebemos um mergulho profundo no sludge e no doom. Como foi a composição desse trabalho e como ele soa para vocês hoje, já com um tempo do seu lançamento?
F.H: Nós que agradecemos pela oportunidade e pelo apoio que vocês sempre deram ao som extremo! A Finis surgiu em 2019 como um projeto de Neo Crust. Na formação original, estavam o João, o Vitu (nossos atuais baterista e guitarrista, respectivamente) e o Paulinho no baixo. Como os três viram que o gosto dos membros era mais forte pelo Sludge, foi decidido por seguir essa linha de som.
O Paulinho saiu por motivos pessoais, e a Alice (atual Fork of Horripilation) assumiu os vocais em 2020, já na pandemia. Após isso o Mega assumiu o baixo e o desenvolvimento inicial das composições e dos sons seguiu em quarteto durante todo o período. Nosso primeiro show foi ainda com essa formação no meio de 2022. Após isso, a banda continuou como um trio com a saída da Alice. Então, o Vitu e o Mega assumiram os vocais. Esta é a formação que continua até hoje.
As composições foram adaptadas e novos sons entraram no repertório e como trio gravamos todos nossos materiais disponíveis. Quanto à pandemia, podemos dizer que ela ajudou a cristalizar o clima geral de nossas composições, servindo como pano de fundo para nossas frustrações e raiva. Então, acreditamos que antes de mais nada a Finis Hominis é um fruto da pandemia e de tudo que aconteceu ali.
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2) O nome Finis Hominis tem um significado muito polissêmico, analisando desde a queda da humanidade como também um dos grandes filmes do mestre Zé do Caixão. Sendo assim, gostaria de saber como vocês decidiram pelo nome da banda e se as obras de terror do mestre Mojica chegam a ser uma inspiração na sua sonoridade.
F.H: O nome foi realmente tirado do filme homônimo do mestre Mojica. Entretanto, as temáticas da banda não têm relação direta com a temática da película. Apenas achamos o nome sonoro e marcante. Porém, o significado da expressão em latim carrega muito do que queremos passar com o nosso som, exatamente essa ideia do fim da humanidade e do capitalismo tardio. Nosso foco é explorar as mazelas contemporâneas e colocar um foco naquilo que é considerado horrível, desde tabus até sentimentos cotidianos. Com isso, desejamos fazer um contraponto à temática recorrente do Sludge Metal, que é o niilismo. Dentro desse contexto, nos consideramos pessimistas e com isso queremos dizer que não contemplamos o nada ou flertamos com o não existir. O que queremos é a exposição da mazela, abrir a chaga, mostrar o feio. E queremos fazer isso dentro de um ponto de vista político, isso é algo muito importante para nós. Somos de Esquerda, nosso som tem esse viés e se você escuta e compreende o que estamos querendo passar com nosso som, muito provavelmente você também tem a mesma escolha política que nós.
Sobre a influência do cinema do mestre em nossa sonoridade, podemos dizer que quem é brasileiro, faz metal e não gosta de Zé do Caixão não entendeu muita coisa. Os temas, a estética, o andamento, tudo aquilo remete desde os primórdios com o Sarcófago e Sepultura até grandes bandas da atualidade como Cemitério e Podridão. O cinema do Mojica tem essa essência que o Metal BR nunca deixou de expressar, essa crueza e raiva para com realidade e o eterno flerte com a noite.
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3) Falando um pouco da sua estreia com o EP “Sordidum Est" (2023) (com resenha no site), percebemos um mergulho profundo no sludge e no doom. Como foi a composição desse trabalho e como ele soa para vocês hoje, já com um tempo do seu lançamento?
F.H: O começo da composição do EP foi quando a Alice ainda estava conosco, mas muita coisa mudou depois. Principalmente nos vocais, onde o Vitu e o Mega fazem um jogo entre o rasgado e o gutural. Isso por si só já criou uma dinâmica nova para banda e abriu um leque ainda maior a ser explorado. As letras e a temática da banda também mudaram quando estabilizamos a formação como um power trio. Ali decidimos que seriam letras no geral em português e que focaríamos em assuntos do dia a dia, assuntos mais internos e universais, como o suicídio, a despersonalização e a auto dúvida. No geral, com o EP quisemos colocar todos os elementos básicos que seriam imprescindíveis dali para frente, o que musicalmente falando seria a mistura do Sludge Metal com o Death Metal e riffs 'sabbáticos' aqui e acolá. Além disso, algo que se mantém firme e que muitos comentaram era nosso gosto por mudanças de andamento bem colocadas. O que sintetiza o "Sordidum Est" no fim é a faixa Lorem Ipsum, que é basicamente uma letra sem significado nenhum e que foi nosso primeiro single. Basicamente a ideia do som era montar o que seria a estrutura de tudo que viria depois dali, o que seria esse documento quase em branco que era a Finis no momento. Com esse som tentamos visualizar o que dava pra fazer a partir dele. O mais curioso é que esta foi nossa primeira composição em termos de riffs. E bem, como o nome do próprio EP denuncia, o futuro seria bem sujo.
4) Ainda falando desse EP, gostaria de saber quais foram as inspirações para a capa e se o artista que a fez, Alexandre Soares, chegou a ter um contato com a música do trabalho
F.H: Nós somos grandes fãs do Alê tanto como tatuador/ilustrador e como músico. A Jupiterian, banda da qual ele faz parte, sempre esteve em nosso repertório de influências, por exemplo. A ideia da arte veio dos próprios temas abordados. As mãos atadas são o indivíduo e as agulhas são o que ele sente e não tem escolha. Demos a ideia pro Alê, passamos a master dos sons e deixamos ele fazer a mágica.
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5) Infelizmente, ainda não consegui assistir nenhuma apresentação de vocês ao vivo. Então poderia nos contar como é um show da Finis Hominis? Acredito que a atmosfera seja algo que pode ser cortado com uma faca.
F.H: Prezamos muito pela ambientação. Música é catarse e queremos que você se sinta mal em nosso show, mas com vontade de gritar e de balançar a cabeça no ritmo do que está sendo tocado. Riffs lentos e nervosos são muito bons pra isso. Além disso temos os riffs mais Death Metal em nossos sons, que são como se fossem pequenos derrames em meio ao mar de lama. Basicamente o show da Finis é um momento para que você feche seus olhos e aceite o convite de entrar na lama conosco. A ideia é que a comunicação entre banda e público seja verbalmente mínima e que você se conecte conosco por meio do som, da raiva. Por conta desse ambiente já acontecerem coisas diversas, desde gente passando mal até pessoas abraçando o amplificador. Além disso, muita gente curte sentar no show e deixar o som levar, enquanto tem quem goste de gastar a energia no mosh, pois nosso som também é convidativo para quem gosta de descer a porrada no amiguinho sem perder a amizade.
F.H: Nós somos grandes fãs do Alê tanto como tatuador/ilustrador e como músico. A Jupiterian, banda da qual ele faz parte, sempre esteve em nosso repertório de influências, por exemplo. A ideia da arte veio dos próprios temas abordados. As mãos atadas são o indivíduo e as agulhas são o que ele sente e não tem escolha. Demos a ideia pro Alê, passamos a master dos sons e deixamos ele fazer a mágica.
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5) Infelizmente, ainda não consegui assistir nenhuma apresentação de vocês ao vivo. Então poderia nos contar como é um show da Finis Hominis? Acredito que a atmosfera seja algo que pode ser cortado com uma faca.
F.H: Prezamos muito pela ambientação. Música é catarse e queremos que você se sinta mal em nosso show, mas com vontade de gritar e de balançar a cabeça no ritmo do que está sendo tocado. Riffs lentos e nervosos são muito bons pra isso. Além disso temos os riffs mais Death Metal em nossos sons, que são como se fossem pequenos derrames em meio ao mar de lama. Basicamente o show da Finis é um momento para que você feche seus olhos e aceite o convite de entrar na lama conosco. A ideia é que a comunicação entre banda e público seja verbalmente mínima e que você se conecte conosco por meio do som, da raiva. Por conta desse ambiente já acontecerem coisas diversas, desde gente passando mal até pessoas abraçando o amplificador. Além disso, muita gente curte sentar no show e deixar o som levar, enquanto tem quem goste de gastar a energia no mosh, pois nosso som também é convidativo para quem gosta de descer a porrada no amiguinho sem perder a amizade.
6) Gostaria que comentassem a participação do grande musico Renato Gimenez da Vazio para a Finis Hominis. Ele foi responsável pela produção do EP, estou certo?
F.H: Sim, ele produziu e mixou todos nossos lançamentos até então. O Renato foi principalmente importante na forma com que gravamos. Devido ao fato de sempre alterarmos o número de repetições dos riffs e o tamanho das músicas em si, ele optou por registrar nossa bateria de forma orgânica, registrando-a em uma sessão ao vivo. Isso permitiu que nosso baterista, o João, fizesse os andamentos e permitisse as repetições que ele quisesse, fato que sempre acontece em nossos shows. Ele decide tudo. Dessa maneira, nosso material tem aquele gostinho do improviso da Finis ao vivo, porém, é uma performance diferente do que você vai ouvir num show. O Renato conseguiu captar perfeitamente essa nossa ideia e nos possibilitou improvisar dentro da gravação, permitindo que essa vibe dos shows fosse perfeitamente passada para nossos registros. Além disso, ele também nos deu ideias para os samplers que usamos e outras coisas terríveis que usamos para compor a atmosfera sufocante de nosso material.
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7) Agora em 2024, tivemos o novo single Nem os Mortos São Neutros. Primeiramente, esse é um dos melhores sons de vocês, com um peso que se arrasta de maneira muito extrema e também na parte lírica, com um dos momentos mais fortes que diz: - “Vergonha dos que não se posicionam”. O que esse som representa para vocês como um todo?
F.H: Sim, ele produziu e mixou todos nossos lançamentos até então. O Renato foi principalmente importante na forma com que gravamos. Devido ao fato de sempre alterarmos o número de repetições dos riffs e o tamanho das músicas em si, ele optou por registrar nossa bateria de forma orgânica, registrando-a em uma sessão ao vivo. Isso permitiu que nosso baterista, o João, fizesse os andamentos e permitisse as repetições que ele quisesse, fato que sempre acontece em nossos shows. Ele decide tudo. Dessa maneira, nosso material tem aquele gostinho do improviso da Finis ao vivo, porém, é uma performance diferente do que você vai ouvir num show. O Renato conseguiu captar perfeitamente essa nossa ideia e nos possibilitou improvisar dentro da gravação, permitindo que essa vibe dos shows fosse perfeitamente passada para nossos registros. Além disso, ele também nos deu ideias para os samplers que usamos e outras coisas terríveis que usamos para compor a atmosfera sufocante de nosso material.
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7) Agora em 2024, tivemos o novo single Nem os Mortos São Neutros. Primeiramente, esse é um dos melhores sons de vocês, com um peso que se arrasta de maneira muito extrema e também na parte lírica, com um dos momentos mais fortes que diz: - “Vergonha dos que não se posicionam”. O que esse som representa para vocês como um todo?
F.H: Muito obrigado. Esse som é muito importante para nós e quisemos com ele delimitar nossa opinião política como banda. Basicamente ele veio de uma situação que vivemos onde durante uma conversa um indivíduo se colocou como “neutro” politicamente, porém ele exprimia diversas opiniões que eram da extrema direita. O nome do som vem disso, se nem quem é morto é neutro, não faz sentido alguém que está vivo dizer que o é. A neutralidade dentro do contexto sociopolítico atual é uma maneira de dar as mãos ao opressor e não gostamos disso. É daí que vem o trecho que vocês comentaram; é vergonhoso não se posicionar e sabemos a que grupo pertence quem não toma um lado. A Finis não é neutra, nenhum dos membros é, nossas mentes defendem ideias bem posicionadas e após nossas mortes nosso material e nossas palavras estarão aí para confirmar esse ponto de vista. Aliás, em breve lançaremos o clipe do som e deixaremos as coisas ainda mais claras.
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8) O metal extremo infelizmente tem aproximações com movimentos de extrema direita e correntes nazi fascistas. Vocês sendo uma banda ativa no nosso cenário, como veem a ascensão desses movimentos e como acham que devemos nos posicionar para enfrentar esse inimigo que está nos rondando?
F.H: O fator principal é exatamente o que tratamos na Nem os Mortos São Neutros, se você não se posiciona, vai deixar com que os pilantras usurpem uma cena inteira. Uma cena que desde sua origem é libertária e a favor da diversidade. Essa coisa de “não misturar som com política” para nós é apenas uma desculpa daqueles que querem politizar as coisas para a direita. Nós e diversas outras bandas antifascistas estamos na pista para chamar os jovens headbangers à reflexão e à oposição à extrema direita. O ambiente é infectado desde seus primórdios por esse tipo de verme e não queremos que essa doença seja propaganda nos corações e mentes daqueles que estão curtindo e vivendo o underground agora. Então é isso, não seja neutro, se posicione, fale com seus amigos, organize coletivos, fale sobre política e enfrente os fachos!
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9) Obrigado pela entrevista! Como dissemos, a Finis Hominis é um dos nomes mais originais e poderosos do cenário! Gostariam de deixar um recado para os leitores do Underground Extremo para finalizar essa entrevista?
F.H: Novamente agradecemos pelo espaço e prometemos manter a originalidade e o peso de nossa música! Muito obrigado! O recado que queremos dar é: escutem Dystopia e Finis Hominis!
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8) O metal extremo infelizmente tem aproximações com movimentos de extrema direita e correntes nazi fascistas. Vocês sendo uma banda ativa no nosso cenário, como veem a ascensão desses movimentos e como acham que devemos nos posicionar para enfrentar esse inimigo que está nos rondando?
F.H: O fator principal é exatamente o que tratamos na Nem os Mortos São Neutros, se você não se posiciona, vai deixar com que os pilantras usurpem uma cena inteira. Uma cena que desde sua origem é libertária e a favor da diversidade. Essa coisa de “não misturar som com política” para nós é apenas uma desculpa daqueles que querem politizar as coisas para a direita. Nós e diversas outras bandas antifascistas estamos na pista para chamar os jovens headbangers à reflexão e à oposição à extrema direita. O ambiente é infectado desde seus primórdios por esse tipo de verme e não queremos que essa doença seja propaganda nos corações e mentes daqueles que estão curtindo e vivendo o underground agora. Então é isso, não seja neutro, se posicione, fale com seus amigos, organize coletivos, fale sobre política e enfrente os fachos!
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9) Obrigado pela entrevista! Como dissemos, a Finis Hominis é um dos nomes mais originais e poderosos do cenário! Gostariam de deixar um recado para os leitores do Underground Extremo para finalizar essa entrevista?
F.H: Novamente agradecemos pelo espaço e prometemos manter a originalidade e o peso de nossa música! Muito obrigado! O recado que queremos dar é: escutem Dystopia e Finis Hominis!