Lançado no ano de 2020, o primeiro full do Evil Corpse é uma cartilha de como o thrash metal brasileiro soa! É impossível e veja bem, eu repriso, é impossível ouvir esse álbum e ficar parado. O grupo vindo de Águas Lindas de Goiás não só sabe como o thrash metal deve soar, como também sabe, como poucos, a estética e os elementos que fazem esse estilo ser tão amado por todos os bangers.
O que temos aqui é ódio usando a música como munição. Fica nítido para nós quem são os cavaleiros do apocalipse da nossa destruição! Awakening the Slaughter já nos mergulha na destruição, os vocais são gritados e me lembrou um pouco a fase do Korzus do "Pay For Your Lies" (1989) e o trabalho de guitarras é uma máxima que eu vou falar muito nessa resenha, todos os sons tem aquela levada de 'fritação' do estilo, mas ela tem algo de metal tradicional, isso porque elas tem uma linha de melodia muito bem entrosadas ao som.
Radiation Death e Infectious Desaster são demonstrações de força, enquanto a primeira é um thrash direto, a segunda vem com um blast certeiro, me rememorando uma das minhas bandas favoritas de Goiás o Eternal Devastation (e o clássico "Beware The Doom" (2004)). O lado mais técnico aflora em Holocaust of Pain e se você lembrar de Kreator antigo ("Satan is Real" é meu ovo) nessa faixa e em Out Of Control, estará fatalmente certo, o que é um puta elogio conseguir mostrar uma influência de uma das melhores bandas do thrash alemão.
Radiation Death e Infectious Desaster são demonstrações de força, enquanto a primeira é um thrash direto, a segunda vem com um blast certeiro, me rememorando uma das minhas bandas favoritas de Goiás o Eternal Devastation (e o clássico "Beware The Doom" (2004)). O lado mais técnico aflora em Holocaust of Pain e se você lembrar de Kreator antigo ("Satan is Real" é meu ovo) nessa faixa e em Out Of Control, estará fatalmente certo, o que é um puta elogio conseguir mostrar uma influência de uma das melhores bandas do thrash alemão.
Há espaço para influências do death metal o que é muito bem feito, vale lembrar que o nosso thrash bebe dessa fonte em Progressive Insanity e voltamos a velha escola com Enslaved by the System, no Necrocamping 2024 tivemos o Evil Corpse ao vivo e pretendo depois na cobertura dizer o quanto violento foram os moshs que a eles provocaram! Thrash metal do Brasil não é só Sepultura...
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TRACKLIST:
1) Awakening the Slaughter
2) Radiation Death
3) Infectious Desaster
4) Holocaust of Pain
5) Out of Control
6) World Demise
7) Progressive Insanity
8) Enslaved by the System
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2) Radiation Death
3) Infectious Desaster
4) Holocaust of Pain
5) Out of Control
6) World Demise
7) Progressive Insanity
8) Enslaved by the System
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FORMAÇÃO:
Rômulo Araújo - baixo;
DarkHell - guitarras e vocais;
Gabriel Zenon - bateria;
Iury Morais - guitarras.
Rômulo Araújo - baixo;
DarkHell - guitarras e vocais;
Gabriel Zenon - bateria;
Iury Morais - guitarras.