Salve Headbangers! O famigerado rótulo de USBM pode soar estranho, porém não podemos negar que existem bandas que o estão carregando com muito orgulho e o fato de levantar a bandeira do metal negro em um país moldado por modismo é, sem dúvida, algo de uma gloriosa vitória.
Cabia a eles superar um dos seus maiores marcos até aqui, o excelente registro "Djinn" (2020) que consegue ser perfeito em todos os campos de composição, arte e ideologia, algo que o metal negro sempre tem como verdadeira necessidade em manter a integridade.
Vindo com essa árdua missão, consigo afirmar que "Crepuscule Natura" faz muito bem esse papel, mostrando que as expectativas em torno do Uada foram muito assertivas, e por mais que conte com poucas músicas, cinco no total, espalhadas em 45 minutos de som, o que podemos dizer que trata-se de uma obra completa na sua magnitude.
The Abyss Gazing Back já nos prova esse ponto, aquela interação entre um som intrincado aliado à vociferações mais curtas, o que eu tenho que admitir ao mesmo tempo que me pegou de surpresa, me deixou extremamente feliz rememorando os tempos primordiais do Emperor (que é a minha banda favorita de black metal).
Vindo com essa árdua missão, consigo afirmar que "Crepuscule Natura" faz muito bem esse papel, mostrando que as expectativas em torno do Uada foram muito assertivas, e por mais que conte com poucas músicas, cinco no total, espalhadas em 45 minutos de som, o que podemos dizer que trata-se de uma obra completa na sua magnitude.
The Abyss Gazing Back já nos prova esse ponto, aquela interação entre um som intrincado aliado à vociferações mais curtas, o que eu tenho que admitir ao mesmo tempo que me pegou de surpresa, me deixou extremamente feliz rememorando os tempos primordiais do Emperor (que é a minha banda favorita de black metal).
A faixa título vem com uma grande tempestade de riffs, algo que já esperamos da banda, mas a dose de melodia que vem atravessando o som deixa tudo muito bonito e por mais entranho que seja usar o termo 'bonito' em se tratando de uma obra de metal extremo, ele faz total sentido aqui! Poucas bandas conseguem transpor essa atmosfera sem parecer algo caricato.
Fazendo uma ponte com o passado, The Dark (Winter) e Retraversing the Void são os momentos mais extremos do álbum pelo fato de o seu riff inicial vir em uma crescente e voltar de uma forma hipnótica em torno de toda a música e se destaca também o trabalho de bateria que mantém a aura sufocante.
Through the Wax and Through the Wane encerra o trabalho e mostra o porque os adjetivos aplicados até aqui ao Uada fazem total sentido. Esse som passa por vários campos da música extrema, de passagens mais brutais a um total senso de melodia, algo que somente músicos que não se limitem a rótulos e gêneros poderiam desenvolver, por isso mesmo longa vida ao Uada.
Fazendo uma ponte com o passado, The Dark (Winter) e Retraversing the Void são os momentos mais extremos do álbum pelo fato de o seu riff inicial vir em uma crescente e voltar de uma forma hipnótica em torno de toda a música e se destaca também o trabalho de bateria que mantém a aura sufocante.
Through the Wax and Through the Wane encerra o trabalho e mostra o porque os adjetivos aplicados até aqui ao Uada fazem total sentido. Esse som passa por vários campos da música extrema, de passagens mais brutais a um total senso de melodia, algo que somente músicos que não se limitem a rótulos e gêneros poderiam desenvolver, por isso mesmo longa vida ao Uada.
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TRACKLIST:
TRACKLIST:
1) The Abyss Gazing Back
2) Crepuscule Natura
3) The Dark (Winter)
2) Crepuscule Natura
3) The Dark (Winter)
4) Retraversing the Void
5) Through the Wax and Through the Wane
5) Through the Wax and Through the Wane
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