Álbuns Marcantes #50: "Obsculum Obscenum" (1993) - Hypocrisy - Underground Extremo : Hellbangers

"Obsculum Obscenum" é o segundo álbum de estúdio do grupo sueco de Death Metal Hypocrisy e foi lançado em 12 de outubro de 1993 pela gravadora Nuclear Blast. Dois videoclipes foram feitos para as músicas Pleasure of Molestation e Inferior Devoties e foi o último trabalho que teve os serviços de Magnus "Masse" Broberg como vocalista.

As palavras 'Osculum Obscenum' vêm do latim, significam 'Beijo Obsceno' e é uma ação realizada por bruxas em uma cerimônia ritual em que supostamente expressavam sua submissão ao Diabo beijando sua bunda que representava sua 'outra boca' que lhe permitiu seduzi-los...

Este é o segundo de dois álbuns de estúdio com o vocalista Masse Broberg, que mais tarde seria demitido como vocalista, com o guitarrista Peter Tägtgren assumindo a posição. As letras de Hypocrisy não se concentram no paranormal e na ficção científica como seria o caso em álbuns posteriores, em vez disso, focam em temas mais 'tradicionais' do Death Metal, como satanismo e anti cristianismo. O álbum foi posteriormente remasterizado e relançado em 2013 como um álbum de disco duplo com seu álbum de estreia "Penetralia".

Nesse álbum, o Hypocrisy não decidiu desviar-se significativamente do que o death metal extremo era então caracterizado - o que, claro, não é nada errado, mas apenas mostrando aqui e na melhor diversificação de adições como teclados, acústica, black metal áspero - do lado oposto - melodias, mas distantes daquelas posteriores. Claro, não há necessidade de destacar sobre o avanço do trabalho anterior, esta é uma obviedade que pode ser ouvida desde os primeiros segundos do álbum, observa-se com outra vantagem importante que "Osculum" contém apenas hits de death metal mais específicos (por exemplo, o título, Inferior Devoties, Necronomicon ou Exclamation Of A Necrofag), que são muito mais cativantes do que aqueles de seu debut e podem ostentar arranjos mais ricos (que podem ser ouvidos das ideias de Peter Tägtren e Lars Szöke - mais diversas). Pode-se, portanto, dizer que em "Osculum Obscenum" os suecos conseguiram criar música com dupla potência em relação ao "Penetralia" e melhor aproveitando as influências mencionadas na introdução.

Em uma revisão para AllMusic, Jason Anderson afirmou;

“Este segundo álbum seguiu a forte estreia do Hypocrisy, “Penetralia”, e contou com um Death Metal ainda mais brutal de um dos melhores praticantes do gênero da Suécia. "Obsculum Obscenum" revela uma banda focada construindo um momento ao tentar definir um gênero (ou movimento, na verdade) que dominaria o Metal Europeu por uma década. A hipocrisia simplesmente se espalha nesta gravação da Nuclear Blast de 1993, especialmente durante destaques como Exclamation of a Necrofag e Attachment to the Ancestor. "Obsculum Obscenum" caminha perigosamente perto do território do Black Metal aqui com alguns vocais exagerados e sentimentos líricos anti-religiosos, mas no geral, o apego do guitarrista/líder de banda Peter Tägtgren ao som do Death Metal da Flórida ressoa, criando um bom amálgama de metal nórdico. Muito mais cru e alguns diriam mais pesado do que os lançamentos posteriores do Hypocrisy com o trabalho vocal moderado (em comparação) de Tägtgren, esta é uma joia do início da carreira. Como é verdade para a maioria das gravações desta banda, os fãs sérios de metal devem apreciar o compromisso sem remorso de "Obsculum Obscenum" com o gênero death metal sueco.”

Ouça o álbum na íntegra: