Entrevista #52: Chapolinator

Salve Headbangers!
Têm entrevistas que, quando vamos fazer, comemoramos muito porque somos fãs e sem dúvida esse é um desses casos, pois é impossível quem já andou pela internet e não tenha se deparado com uma tira mais ácida, ou até mesmo com uma boa indicação de música vinda do Chapolinator.
 

Esse headbanger sabe como poucos, unir humor e seu conhecimento por metal, então sem mais delongas, prepare suas cervejas e vamos para esse papo e se ofender alguém, saiba que foi sem querer querendo!



1) Salve Chapolinator! Grande honra para o Underground Extremo fazer essa entrevista. Gostaria que começasse apresentando um pouco de quando surgiu a ideia da sua página e como foram as primeiras reações do público em relação as postagens.

R: Fala, gentalha do Underground Extremo! Daora estar aqui batendo esse papo com vocês. Bom, o Chapolinator surgiu de uma forma bem natural pra mim. Eu cresci assistindo Chaves/Chapolin e ouvindo Rock/Metal. Acho que muitos da geração ali que nasceram entre o final dos anos 80 até o meio dos anos 90 tiveram essa mesma “formação de personalidade" de “headbanger zuero". Lá por 2014, 2015 eu comecei a colaborar como criador de conteúdo pra alguns perfis de Humor/Metal no Facebook, mas sempre rolava muita “tesourada" de ideias, não tinha muita liberdade pra desenvolver conteúdo ou espaço pra divulgar as bandas pouco conhecidas que eu ouvia, que era algo que eu queria fazer também. Aí resolvi criar um perfil de Humor/Metal só pra mim e o Chapolinator, como eu já disse, foi completamente natural. Como se fosse uma extensão de mim mesmo. Criei o perfil no Facebook em poucos minutos pelo celular. Era como se a ideia toda já estivesse na minha cabeça desde sempre. O nome, a imagem de perfil, os primeiros posts... era como se eu viesse planejando aquilo faz tempo, mas a verdade é que veio tudo em um estalo na minha cabeça. E foi assim. Nos primeiros posts já deu pra ver que uma galera se identificou com a ideia do personagem, com o estilo de humor, de linguagem e tudo mais. Em poucas semanas o perfil já acumulava algumas milhares de curtidas e já de cara eu percebi que muita gente ia acompanhar minhas idiotices.


2) Você chegou a ter problemas com questões de direitos autorais? É de conhecimento geral de que a marca Chespirito é meio que comandada a mão de ferro lá no México, por isso não iria nos surpreender que alguém viesse logo encher o saco!

R: Até hoje nunca recebi nada de Televisa ou de Grupo Chespirito nem nada disso. Sei que o nome “Chapolinator” eles não poderiam me impedir de usar pois, apesar de ser baseado no Chapolin, é um personagem que eu criei. Mas imagino que se eles quisessem poderiam sim me proibir de usar as imagens das séries, o que já ia acabar com 90% do meu conteúdo atual (hahaha). Mas eu acredito que eu tenho a meu favor o fato de ser um perfil underground, que dificilmente chamaria a atenção ou incomodaria os detentores dos direitos de imagem do Chespirito a ponto de me enviarem algo. Apesar de algumas vezes eu falar de alguns assuntos aleatórios, de um modo geral, meu perfil é majoritariamente sobre Rock e Metal, o que faz com que eu tenha um público muito específico. E graças a isso, o Chapolinator nunca vai ser muito conhecido nas grandes mídias como foi o caso do Chapolin Sincero, por exemplo, que acabou tomando uma chamada dos direitos autorais e foi obrigado a parar de usar as referências ao personagem do Bolaños. Meu lugar é no underground com poucos e bons seguidores! Bem, assim espero...


3) Falando um pouco da sua produção no Youtube agora, um dos meus vídeos favoritos é o “Headbanger Pobre” e realmente, Avenged Sevenfold merece uma marretada, mas voltando à questão, existe uma ideia de retornar os vídeos e produção para o Youtube e quem sabe até um “Chapolinator Online Festival”?

R: Hahaha! Sinto saudade de gravar os vídeos pro Youtube. Uma das mensagens que eu mais recebo da galera é me cobrando pra voltar com o canal. Eu até gostaria de voltar com os vídeos sim, mas não tenho mais o tempo (e a paciência) que eu tinha naquela época pra escrever os textos, gravar, editar e tudo mais. Aos poucos eu estou voltando a usar o canal do Youtube pra subir algumas músicas que estou gravando como banda Chapolinator. Estou tentando reativar o canal com as músicas. Me sinto mais à vontade escrevendo, gravando e mixando minhas músicas do que fazendo vídeos. E com as músicas eu também consigo fazer as coisas de um jeito mais tranquilo na questão do tempo. Consigo compor em alguns dias, gravar a guitarra em outro dia, os vocais em outro, mixar aos poucos... enfim, é mais tranquilo pra mim. Com os vídeos eu tinha que me programar demais pra tirar um dia só pra gravar, dava muito trabalho pra editar, me tomava muito tempo. Mas nada impede que algum dia eu tire a máscara do guarda-roupas e sente de frente pra câmera pra falar besteiras de novo. Eu me divertia bastante gravando os vídeos. Mas tenho me divertido bastante também gravando as músicas com a banda, então... vamos ver. O barato da Chapolinator é fazer o que dá na telha! Tem dado certo... Quanto a um “Chapolinator Online Festival”, porra, seria do caralho! Eu teria que me informar sobre as plataformas e os “mecanismos por trás" pra fazer e organizar esses tipos de eventos onlines que eu realmente não sei como funcionam. O “Underground Extremo Festival" que vocês organizaram online foi animal! À propósito, parabéns pelo projeto! Podemos trocar uma ideia futuramente pra vocês me ensinarem como vocês fizeram. Há alguns anos eu penso em fazer um “Churros Metal Fest" ou algo do tipo pra reunir umas bandas em um festival foda de Metal. Quem sabe um dia... seria foda!




4) Sabemos que você pode falar mal da mãe do headbangers e que não terá muitos problemas, mas se falar mal da banda do coração (ainda mais se for o Iron ou Slipknot) a coisa fica feia! Então como você lida com os haters e com a galera que não consegue entender bem uma piada?

R: Eu acho engraçado essa galera que trata bandas como times de futebol. Na real eu acabo dando boas risadas e me divirto com a idiotice dessa gente. Sinceramente eu levo bem na boa o “hate" da galera. No começo eu até perdia meu tempo em responder alguns e bloquear outros, mas aprendi rápido que isso é pura perda de tempo. Hoje em dia eu só bloqueio quem eu vejo que começa a floodar minhas mensagens ou os meus posts, incomodar demais os outros seguidores ou casos muito específicos do tipo. E só respondo algum comentário de hater se a pessoa me der uma boa deixa pra uma piada (não se pode desperdiçar uma piada, não é mesmo?).


5) Ainda falando de humor no metal, estamos lidando em um campo minado, temos Massacration, Metaleiro ou Nanowar of Stell. Qual sua opinião acerca desses ou outros projetos que usam o humor de forma ácida, mas ao mesmo tempo criam e apresentam música de qualidade, na maioria dos casos?

R: Eu acho do caralho quando bem feito! Sou fãzaço do Massacration e do Detonator. Acho que uma das coisas mais maneiras que eu vivi nesses 6 anos de Chapolinator foi poder mostrar pro Bruno Sutter o single Little Fro (que lancei com a Chapolinator no último dia 15) e receber uma mensagem dele dizendo que não só achou foda como quer participar de algum som da Chapolinator. Pra mim que passei boa parte da adolescência bangeando ao som de Evil Papagali... foi surreal!

Quanto ao Metaleiro e ao Nanowar, na real eu não acompanho o trabalho deles. Acho que tem muitos artistas hoje em dia que forçam muito a ideia de simplesmente pegar músicas e estilos populares e adicionar elementos do Metal como uma forma de humor. Até acho válida a ideia se bem executada mas, particularmente, não acho muita graça. Acho meio manjado e pouco criativo. No estilo Humor Metal eu gosto muito de bandas como Green Jelly, Psychostick, Gwar e Big Dumb Face, por exemplo. E, apesar de não ser uma banda de Metal, sou muito fã do álbum dos Mamonas Assassinas também. Os caras eram geniais! No gênero Humor Metal, acho que a música deles, “Débil Metal", é uma das melhores de todos os tempos! Fazer Rock/Metal e fazer Humor são duas coisas muito difíceis. Fazer os dois juntos é ainda muito mais difícil. Existe uma linha muito tênue entre algo tosco e engraçado, daora de se ouvir e algo que só é tosco mesmo. Acho que o segredo é focar no som. Bandas que focam na música e deixam o humor como um plano de fundo, um conceito da música apenas, costumam soar mais naturais e mais legais de se ouvir. Acho que artistas que querem focar muito na piada, em coisas do tipo “olha, um roqueiro cantando outro gênero kkk”, acabam ficando muito forçados. Mas por geralmente ser o tipo de coisa que viraliza na internet por muitas vezes chamar a atenção de pessoas de fora da cena (que algumas vezes é a única intenção dos artistas que gravam essas músicas), alguns artistas acabam fazendo muito isso.



6) Quero indicar fortemente aqui, o Spotify do Chapolinator onde tem playlists muito fodas e recentemente foi publicado mais um volume da “Coletânea Churros Metal”. Qual o critério para as bandas participarem? Terá uma futura “Churros Metal 3”? (PS: em breve no Dissecando Coletâneas, apresentaremos o Volume 2).

R: Na real, tanto na Coletânea “Churros Metal I” como na “Churros Metal II” o processo de escolha das bandas foi igual. Eu divulgo que vou fazer a coletânea e peço pras bandas do underground entrarem em contato comigo pra me mostrar o som delas. Os únicos pré-requisitos é que sejam uma banda de Metal do underground brasileiro e que algum membro que puder falar pela banda entre em contato pra me autorizar oficialmente a disponibilizar uma música deles para download. No caso da “Churros Metal II" acrescentei também o pré-requisito de ter conteúdo no Spotify pra que eu pudesse adicionar na playlist. Partindo daí meu critério de escolha é basicamente por ordem de envio mesmo. Como muitas bandas mandam conteúdo pra mim, pra tentar ser justo, eu vou ouvindo à partir das que mandaram primeiro e vou selecionando as que eu curto o som. No caso do Volume II, quando faltavam umas 2 bandas pra selecionar eu percebi que já tinha pelo menos uma banda representando cada região do Brasil, mas faltava alguma banda do Centro-oeste. Nesse caso específico eu continuei indo por ordem de envio e escolhi a primeira banda que eu curtisse o som que fosse da região. Gosto de separar uma das 13 faixas da coletânea também pra convidar alguma banda do underground que eu já conheça. No Volume I convidei a banda Mörbyus e no Volume II convidei a banda RxNxS (Regurgimentação Necrovaginal Sangrenta). Quanto ao Volume III, com certeza vai rolar sim. Provavelmente ano que vem.
 


7) Na área de produção, você lançou o som Correios com o grande Jaiminho na capa. Como foi a elaboração desse single? Teremos novos sons e quem sabe até um full? Podemos dizer que um futuro para Chapolinator seria montar uma banda para se apresentar ao vivo?

 R: Fazia muito tempo que eu queria começar a gravar alguns sons como banda Chapolinator. Já tinha gravado uma música em homenagem ao Lemmy em 2016, a There's No Prize, que disponibilizei no Youtube e está lá até hoje, mas ainda não tinha gravado nada como banda mesmo. Essa ideia de fazer uma paródia da música Commando dos Ramones pra falar dos correios e de como eles não entregam as coisas era uma ideia que eu já tinha há muito tempo na minha cabeça. Então escolhi ela mesmo pra gravar como primeiro Single. Acho que Correios era mais uma ideia que eu gravei porque eu tinha ela há um bom tempo e não ia sossegar enquanto não gravasse, mas não é o tipo de som que representa o estilo da Chapolinator. Pensando nisso, logo que lancei a Correios, já comecei a compor a Little Frog, novo Single que lancei no último dia 15. Esse sim acho que é um som que representa bem o que é a Chapolinator. Um som cru, pesado e tosco sobre um sapo headbanger fruto de alucinações por uso de drogas. ESSE é o som da Chapolinator! Representa tanto a banda que fiz questão de que fosse a primeira música que disponibilizei nas plataformas digitais (Spotify, Deezer, etc...) como Chapolinator mesmo. Com certeza vai rolar um EP ou um full sim. É só questão de tempo. Já estou trabalhando em outros sons. O Bruno Sutter (Detonator) ter me dito que quer participar de algum som comigo também só me motivou ainda mais. Só de pensar na ideia de Chapolinator e Detonator gravarem uma música juntos minha cabeça explode!

Quanto à apresentações ao vivo, definitivamente não é algo que eu quero fazer. Por incontáveis motivos. Mas basicamente por ser algo que eu não tenho vontade nenhuma de fazer mesmo. Quando gravo um som da Chapolinator eu quero que soe daquele jeito como foi gravado. Acho que se tocasse ao vivo nunca sairia do jeito que eu quero, eu com certeza ficaria puto e terminaria a noite mandando todo mundo tomar no cu. E também pela ideia de não ser 'o Chapolinator no rolê', sabe? Um dos grandes motivos de eu também nunca ter mostrado a cara nos vídeos ou em qualquer lugar nos perfis da Chapolinator. Quando eu vou pra algum evento eu quero ser só um cara tomando umas e curtindo um som. Não quero correr o risco de alguém olhar pra mim e dizer -'Hey! Você é o Chapolinator, né?'.

Um negócio que rola por eu ter esse público muito específico é que eu acabo frequentando os mesmos lugares que o meu público (ainda não sei se isso é bom ou ruim). Já aconteceu algumas vezes de em alguns eventos eu ouvir pessoas do meu lado falando sobre o Chapolinator. Eu acho um barato quando isso acontece, mas não acharia tão legal se soubessem quem eu sou e eu tivesse que parar de tomar minha cerveja e curtir meu som pra falar com eles (hahaha). Enfim, quero gravar álbuns sim, mas não quero sair em tour não. Não vai rolar...


8) Aqui no Underground Extremo sempre tivemos muito orgulho de falar que apoiamos o movimento musical que vivenciamos, porém, ultimamente nos deparamos com depoimentos babacas que vão do mais puro machismo imbecil, até posições ideológicas duvidosas, ainda mais no metal extremo. Como você vê essa radicalização de ideias e de pensamentos retrógrados no público metal?

R: Eu acredito que idiotas tem em todo lugar, não seria diferente no público do Metal. E acho que é natural que músicas extremas atraiam um público extremo, e isso inclui alguns que são extremamente imbecis... Eu não tenho muito grilo com isso aí não. Pelo que eu vejo estando na cena há um bom tempo, o público do Metal de maneira geral é formado por uma galera gente boa com inteligência suficiente pra entender que o Metal prega acima de qualquer coisa a liberdade de cada um ser o que é e o que quiser ser do jeito que der na telha e, principalmente, que somos todos a mesma merda. Acho que boa parte dessa galera cheia de ideologias machistas e preconceituosas são pessoas fracassadas e estúpidas que querem chamar atenção. Acredito que o melhor que podemos fazer é não dar atenção pra esse tipo de gente (mas dar uma surra, sempre que possível).
 

9) Pelas postagens e dicas da Dona Florinda, deu para sacar um pouco das preferências do Chapolinator! Mas que bandas nacionais vem lhe chamando mais atenção hoje em dia? Você gostaria que tivesse uma maior repercussão? O que pensas acerca dessas bandas de sons mais modernos na linha do metalcore, por exemplo?

R: Porra, a gente tem muita banda foda na nossa cena nacional que vem chamando a atenção e pedindo espaço já há um bom tempo, acho até um pouco injusto citar algumas bandas porque vou acabar deixando muitas bandas fodas de fora. Acho que todas as 26 bandas que passaram pelas coletâneas "Churros Metal", por exemplo, são bandas fodas que lutam pelas próprias forças pra fazer uma sonzera e raramente tem o apoio e o reconhecimento que merecem. Mas tem muitas outras. Agora mesmo tô ouvindo "O Retorno da Mesma Lua" que a banda Velho (do Rio de Janeiro) gravou ano retrasado. É animal! E muita gente não conhece o som dos caras. Tava ouvindo hoje também o “Maze of Madness" que a banda Sinaya (de São Paulo) gravou em 2018. É do caralho! E as minas tão com um trampo novo já pra lançar esse ano. E, de novo, um trabalho foda que muita gente, inclusive muita gente que se identifica com esse tipo de som, não conhece e deveria conhecer. Eu criei a “Churros Metal” exatamente com esse intuito de apresentar essas bandas pra galera. Muita gente acompanha até hoje o trabalho das bandas que participaram da primeira coletânea que eu lancei em 2017. Eu acho isso muito foda, e é uma das coisas que fiz com a Chapolinator que mais me dão orgulho. 

Quanto à essas bandas que fazem um som mais “moderno", a verdade é que eu pouco acompanho. Eu faço piada pra caralho e tal, mas a real é que música é isso aí, cada um tem a sua “pira". Eu praticamente não acompanho de perto nenhuma banda de Metalcore, Nu Metal ou desses gêneros que se popularizaram pós anos 2000, mas enxergo algumas características desses gêneros em algumas boas bandas que eu escuto. Hoje em dia acho que é muito comum que os gêneros peguem algumas características uns dos outros. Mas, pessoalmente, eu gosto é de podreira. Metal “Old School” mesmo. Quanto mais “cru” o som, melhor. Pra mim é bateria, baixo, guitarra e berro! Fim! Com aquela guitarra suja, sem muita firula na edição. Aquele som que faz parecer que tão arrancando seu estômago pela boca! Metal pra mim é isso! Começou com muito “tantantan", “tiruliruli", vocal “macio"... pode até ser Metal, mas não é METAL!!! (Sei lá, na minha cabeça fez sentido essa frase).



10) Obrigado pela entrevista, nós aqui somos muito seus fãs (até mesmo quando zoa o DSBM)! Gostaria de deixar algum recado para nossos leitores? O espaço é todo seu:

R: Toda piada é uma homenagem... Hahaha! Porra, muito massa trocar essa ideia com vocês. Continuem firmes aí divulgando a nossa cena underground. E no que eu puder ajudar, podem contar comigo. Meu recado pra galera vai nas palavras de Mr Lemmy Kilmister: “Se divirtam, não se machuquem e fodam-se os políticos". Tamo junto, gentalha! Sigam-me os bangers!

Para finalizar, poderia fazer um mini comentário acerca das bandas abaixo?

Iron Maiden:
O Metal não seria o que é hoje sem eles.  

Venom:
O Metal Extremo não seria o que é hoje sem eles.

Slipknot:
Melhor ouvir do que ser surdo.

Bring the Horizon:
Melhor ser surdo...

Burzun:
Uma pena a banda ser de um doente mental.
 

Angra:
Pra ser sicero, bandas com características Progressive, Technical, Symphonic (...) eu não escuto tanto. São estilos que (pro meu gosto) ficam maçantes ou “robóticos" com mais facilidade. Mas gosto bastante do Angra, na real. Especialmente dos primeiros álbuns.

Rhapsody on Fire ou sem fire: 
Se enquadra nas bandas que não escuto tanto, mas tem alguns plays bem legais. Alguns sons tem uma atmosfera épica bem maneira.

Slayer:
Representa o filho na Santíssima Trindade do Metal (Black Sabbath, Slayer e Motörhead).

Sepultura:
Colocou o Brasil no mapa-múndi do Metal. Pra mim é o “Metallica brasileiro”: Uma banda incrível em todos os sentidos (especialmente ao vivo), mas que vai ser (um pouco injustamente) julgada eternamente por ter sido uma das melhores do mundo com sua formação clássica e ter mudado sua formação e sonoridade com o tempo.

 Editado e revisado por Carina Langa.