Década do Metal #07


Salve Headbangers!
Chegou o momento de revisitar a década de 2010 - 2020 para o Metal Mundial. Nosso objetivo é reverenciar grandes trabalhos lançados nesse período, provando assim que mesmo com o passar do tempo, o Metal sempre será um estilo musical de elevada relevância.

1) "Colored Sands" - Gorguts



O retorno dessa primorosa banda em 2013 tem que figurar na nossa lista, se hoje o Djent e bandas que levam o 'death' metal para as raias do progressivo são reverenciadas, muito se deve a genialidade de Luc Lemay, que reuniu músicos de bandas como Origin e Krallice, ou seja, eles reverenciam o 'pai' da porra toda.

Essa grande banda canadense tem no seu currículo um trabalho obrigatório, chamado "Obscura" que é até recomendado. Caso você não conheça o som da banda, vá ouvir esse trabalho primeiro e depois venha para "Colored Sands", pois já aviso, aqui temos um trabalho difícil de entender nas primeiras audições. 

Todo o trabalho é imprevisível, não existe muita demarcação de onde começa uma música e onde termina a outra, a sensação que você vai ter é que uma massa sonora passou por cima de ti, perceptível em An Ocean of Wisdom e Reduced to Silence.



2) "13" - Black Sabbath


O que dizer de um álbum que marca o adeus da maior banda de 'Heavy' Metal que o mundo já teve? Imperdível , clássico, necessário, sim, tudo isso e muito mais! Esse trabalho é o 19° da discografia da banda e claro, por mais que tenha passado por altos e baixos, a sua relevância é inquestionável.

Vale lembrar que não estávamos com a formação totalmente clássica, já que embrolhos legais impediram a participação de Bill Ward, porém seu substituto Brad Wilk não fez feio e quem poderia imaginar ter um músico do Rage Agaisnt The Machine no Sabbath não é mesmo?

Começamos destacando The End of The Beginning. A primeira faixa já é uma volta ao passado, dando a impressão de que um capítulo que se iniciou la na faixa homônima se encerra. God Is Dead? mantém uma pegada sombria e mostra quem foi que criou isso tudo! Ainda temos Loner, Age of Reason e Dear Father todas dignas dos mestres. Fato é que "13" irá vencer as barrerias do tempo e ganhar um destaque na discografia dos ingleses, só de imaginar que esse foi o último trabalho com o nome Sabbath... Impossível não se arrepiar!



3) "Aftershock" - Motörhead



Existe uma falácia que diz que o Motörhead é uma banda que só copia e não lança nada de novo. Bem, fato é que eles não precisam disso. Ao chegar nesse 21° álbum, estávamos ainda em choque pelas notícias da saúde do 'Deus Lemmy',  mas claro que depois do choque veio o coice, e, a melhor forma de começar um trabalho seria com Heartbreaker. Sem muito tempo para o respiro vem Coup De Grace, Lost Woman Blues e Death Machine.

A 'Saga Going' ganha mais um capítulo agora com Going to Mexico. O álbum traz ainda a bonita Dust And Glass e Queen Of The Damned, provando aquilo que na verdade a gente sabe bem, Motörhead é insubstituível!


Revisado e editado por Carina Langa.