Mundo Underground # 186

  Salve Headbangers! Quem conhece nosso site sabe que o amor e a dedicação ao metal em todas as suas vertentes está acima de tudo e por isso mesmo, sempre estamos pesquisando novos lançamentos a nível mundial para mostrar para nossos leitores, então com essa proposta em mente, segue a mais nova edição do "Mundo Underground".

                                  

01) Incantation II: Storms - Ashabah ( Estados Unidos)

Temos aqui um promissor nome dentro do Black Metal. O Ashabah apresenta um black metal cru e ao mesmo tempo cativante e poderoso na sua essência. Misturam rock, black metal, heavy metal old school e metal melódico em uma fusão única. Uma das suas inspirações vem de bandas finlandesas de black metal, como Noenum e Horna, mas colocando suas características no total. Eu acredito que eles serão um dos grandes nomes da cena muito em breve.


02) Slop - Oinkliteration (Estados Unidos)

Retornando aqui no site um dos maiores e endoidados nomes da cena do Slam metal. Desde maio de 2024, o Oinkliteration já está causando bastante alvoroço no underground do Death Metal e Hardcore, especialmente em seu estado natal, a Flórida. O Oinkliteration se propôs a criar um som único, caminhando na tênue linha entre o satírico e o sério, sem jamais se esquecer das raízes do Slam, Death Metal e Hardcore. Seja pelos vocais guturais intensos e grunhidos de porco, pelos riffs selvagens e pela pancada das guitarras, pelos trovões do baixo ou pelo ataque puro da bateria, há algo para todos os gostos. Lançamentos Musicais: EP 'Animalistic Tendencies' (2025), Single 'Slop' (2025). Esse aqui é um puro suco da desgraça maravilhoso.


03) 貴様 [Kisama] - SKND ( França

SKND é uma banda de metal moderno formada em 2021, originária de Lille (França) e composta por cinco entusiastas da música. Após o lançamento do primeiro clipe, "Prana", que mistura letras sobre a dualidade do espírito com melodias energéticas, o estilo se aprimorou no segundo single, "Persephoneia", com uma atmosfera pesada e visceral. A cada novo lançamento, a banda se concentra em um gênero ainda mais violento e técnico, com destaque para o terceiro single, "XLII", apresentado com seu clipe. Este single definirá definitivamente o estilo da banda para o lançamento do primeiro álbum, "ΛSCENT". Este álbum marca a entrada do grupo em um universo ainda mais incisivo e estabelece as bases para uma mistura de atmosfera melódica e agressiva, característica do metalcore.



04) The Nameless Hour - Neura Phanteon  (Alemanha)

Nordstahl é um proeminente nome do metal sinfônico alemão e agora, nesse novo som, temos uma balada sombria que narra a história de um ser amaldiçoado que rouba a vida dos outros sempre na hora morta das 3:33. Para fãs de bandas como Epica e Lacrimosa, temos um forte nome para destacar aqui.


05) Muito Obrigado - Corja (Brasil)

Goiânia, 1998. A cena underground na cidade está em plena ebulição com o surgimento de uma nova geração de bandas locais. Nessa leva, surge o Corja, um grupo de pessoas que naquele momento compartilharam de uma estreita interação de ideias e da mesma filosofia de vida, abrindo a camada que havia entre si em revolta contra o establishment, e não encontrou outra forma de se expressar a não ser pelo peso e interferir, tocando um som que mesclava rap e hardcore com letras engajadas. Há 26 anos na estrada, a banda hoje é formada por Daniel Boaventura (bateria), Wander Segundo (baixo) e Rafael Camboja (guitarra). Entre uma formação e outra e participações em pequenos festivais, em 2002 a banda construiu uma postura mais pesada com um som baseado no crossover thrash metal/hardcore com influências que passam pelo grindcore ao jazz, hard-rock setentista e funk. O nome também não foi escolhido com o objetivo de agressão gratuita, mas sim como forma de denunciar o modo como pessoas com mentes alternativas são tratadas como marginais pela sociedade hipócrita e elitista. Nesse período, o trio fez questão de seguir a cartilha faça você mesmo. Sem hipocrisia, a banda mudou a postura de não expor as mazelas sociais e do governo, e ao mesmo tempo depende deles para sobreviver musicalmente, escolhendo o caminho mais difícil, acreditando em seu próprio potencial para poder segui-lo. "É tudo bem mais trabalhoso, mas também mais prazeroso quando se toma as rédeas de seu próprio trabalho. O que importa mesmo é dar continuidade à nossa obra da forma que sempre fizemos e provar para as pessoas que os ideais contraculturais da adolescência também têm espaço na vida adulta". Ao mesmo tempo em que seus integrantes amadureceram, o som e as letras da banda passaram a ter um caráter mais reflexivo e ao mesmo tempo mais ácido, fugindo do clichê utilizado por bandas de protesto, tratando de temas mais profundos e atemporais, fazendo com que as pessoas escutassem a música e pudessem refletir.