No nosso fanzine #01 e também aqui no site, você encontra a resenha do álbum "I Am Presence" (2023) do Thou Shall Not. Mas agora, vamos voltar um pouco no tempo e analisar o primeiro trabalho desse supergrupo: "Synchronized Abductions".
Para quem não os conhece e não conseguiu assistir à sua brilhante apresentação no "Laguna Metal Fest 2025", saiba que estamos diante de músicos com uma longa trajetória a serviço do metal, com um pé no metal extremo, mas é a paixão pelo metal tradicional que os move. Ulysses Freire (baixo), Everton “Caos” Borges (guitarra), Luxyahak (vocal) e Sidney CJ Dubiella (bateria) formam essa máquina sonora.
Neste primeiro trabalho, temos a mistura perfeita de técnica — e olha, muita técnica! — aliada a passagens de heavy, hard e prog. Ou seja, tudo de bom que foi feito no metal oitentista, sintetizado aqui em um álbum que, pasmem, é o debut.
Vessels cumpre o papel de intro e já te transporta para o ambiente que "Synchronized Abductions" pretende criar. Scanning Souls abre o trabalho com guitarras executando um riff à la Accept, e quando os vocais entram, é impossível não lembrar do Queensrÿche ou do Crimson Glory do saudoso Midnight. Só por essas referências, você já percebe o nível que Luxyahak nos oferece.
Neste primeiro trabalho, temos a mistura perfeita de técnica — e olha, muita técnica! — aliada a passagens de heavy, hard e prog. Ou seja, tudo de bom que foi feito no metal oitentista, sintetizado aqui em um álbum que, pasmem, é o debut.
Vessels cumpre o papel de intro e já te transporta para o ambiente que "Synchronized Abductions" pretende criar. Scanning Souls abre o trabalho com guitarras executando um riff à la Accept, e quando os vocais entram, é impossível não lembrar do Queensrÿche ou do Crimson Glory do saudoso Midnight. Só por essas referências, você já percebe o nível que Luxyahak nos oferece.
Obsolete Societies surpreende nos primeiros segundos com uma técnica de guitarra impressionante. O que difere isso dos trabalhos de Malmsteen da vida é que, aqui, a virtuosidade está a serviço da música, e não o contrário. Só de ouvir isso, já é um grande acerto. O mesmo vale para a pesada Rebel Higher Level, uma das minhas favoritas. Há algo de Judas Priest aqui, e remeter ao Priest é sempre um baita acerto, não é mesmo?
Depois de acelerar as coisas, que tal mostrar o lado mais hard da TSN? Ele vem com Black Sun Vortex. E, não contentes com isso, ainda enveredam pelo blues em Reptile Blues, conseguindo voltar ao aço em The Handler — um momento em que nenhum hater pode meter defeito. Finalizo esta resenha com as palavras do grande Daniel Bala: "Essa banda é um deboche… Palhaçada, o que eles fazem no palco é assustador!" E eu assino embaixo.
Depois de acelerar as coisas, que tal mostrar o lado mais hard da TSN? Ele vem com Black Sun Vortex. E, não contentes com isso, ainda enveredam pelo blues em Reptile Blues, conseguindo voltar ao aço em The Handler — um momento em que nenhum hater pode meter defeito. Finalizo esta resenha com as palavras do grande Daniel Bala: "Essa banda é um deboche… Palhaçada, o que eles fazem no palco é assustador!" E eu assino embaixo.
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TRACKLIST:
1) Vessels
TRACKLIST:
1) Vessels
2) Scanning Souls
3) Obsolete Societies
4) Rebel Higher Level
5) Black Sun Vortex
6) From Thy Vanity
6) From Thy Vanity
7) Scary Mass Hysteria
8) Reptile Blues
9) Calmness in a Minor
10) The Handler
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FORMAÇÃO:
Ulysses Freire - baixo;
Sidney CJ - bateria;
Everton "Caos" Borges - guitarras;
Luxyahak - vocais.
Ulysses Freire - baixo;
Sidney CJ - bateria;
Everton "Caos" Borges - guitarras;
Luxyahak - vocais.