Mundo Underground # 38

 Salve Headbangers, confira agora a nova edição do Mundo Underground onde estamos apresentando pequenas resenhas de trabalhos dos porões da música extrema mundial. 


1) Mānbryne - Heilsweg: O udręce ciała i tułaczce duszy 

 Vem da Polônia essa horda que nesse primeiro EP já deixaram claro que estão dispostos a levar adiante o legado da musica extrema no país, que tem como o Behemoth e o gigante Vader seus porta vozes. 

Creio eu que a barreira linguística ( como podes observar no titulo do trabalho) possa a ser um obstáculo para alguns ouvintes, o que seria um erro fatal pois por mais que "Heilsweg: O udręce ciała i tułaczce duszy", soe deveras incompreendido na pronuncia , será facilmente absorvido para amantes de musica obscura. 

“Pustka, którą znam tem uma intro que me remeteu aos julgamentos de Salem, ou algo parecido porque caralho eu não falo polonês, e logo somos transportados para um tanque de guerra que funde a sonoridade do Marduk com toques atmosférico dos trabalhos mais recentes do Dark Funeral e do Emperor. 

A partir dai já familiarizado a proposta, você ira ter um belo exemplo de metal negro feito pro quem entende do assunto, então não deixe de conferir “W pogoni za wiarą  e a melódica Majestat upadku , fãs de Batushka confiram.


2) Storm Seeker -  Guns Don't Cry

 Para quem gosta de rótulos , então vamos lá o  Storm Seeker  une forças ao Alestrom e aos brasileiros do Isla de la Muerte para dar força ao Pirate Metal, claro que o Running Wild já navegava por essas aguas a bastante tempo porém não podemos deixar de notar que bandas nessa temática vem ganhando destaque; depois de uma ótima recepção do trabalho Beneath The Cold , os  corsários alemães retornam em um trabalho ainda mais viciante. 

'How To Be A Pirate'. é folk metal da melhor essência, o duo entre vocais tipicamente regados a run e os vocais femininos não se torna enjoativo pelo contrario, Naval Hitchhiking é uma viagem  note como o som vai ganhando velocidade e quando você ver já esta empolgado, note não é extremo e sim digamos até dançante. 

Atente se ainda a faixa titulo e o seu refrão marcante e  One More Day onde os vocais femininos retornam e Row Row Row que deve ser presença nos set list quando os shows voltarem além de Sextant" que  coloca na tripulação Sebastian Levermann, da banda de Power Metal Orden Ogan. Ouça esse som com álcool em mão e com certeza a audição será bem imersiva.


3) Zaratus -  “In the Days of Whore

O metal negro vive na terra dos deuses, a Grécia desde a década de 90 vem gerando um grande numero de banda representativas, agora da união das mentes de Bill Zobolas ( Thou Art Lord) e  Stefan Necroabyssius (Varathron) o Zaratus surge com com um Black Metal direto da década de 90 e abrindo também para experimentalismos. 

O uso de teclados é bem assertivo   como na faixa de abertura Ceremonies Before Light’s Existence, o mesmo instrumento é responsável por criar um âmbito profano como se fossemos convidados para uma missa negra  ouça The Haunted Palace. 

Difícil ler o nome dos envolvidos ,que são veteranos do Black Metal  e ouvir sons como  Chaos and Blood Zoroastrianos, enquanto a primeira é mais cadenciada a segunda envereda para lados orientais bem construídos, o que de certa forma é muito bom que seja assim pois o fato de ser um projeto paralelo faz com que não tenhamos um repetição das suas banda 

Mas para tudo voltar a normalidade Darkness and Decay Heritage of fire são puro som  extremo feito pro quem sabe realmente fazer, despertando a fúria dos deuses antigos esse projeto promete bons frutos.