13 Sons Extremos #03: Amorphis

Salve Headbangers! Chegamos na terceira edição desse desafiador quadro do nosso site, o 13 Sons Extremos. Desafiador porque pegando, por exemplo, a banda dessa edição, que possui 12 álbuns, é até difícil definir apenas 13 sons para listar aqui, mas vamos lá então, confira agora um apanhado da carreira do Amorphis.


O primeiro registro foi "Disment of Soul", uma 'demo' que é bem crua. Lançada em 1991 ela é  muito mais voltada para o 'Death' Metal, um ano depois, tivemos o primeiro trabalho oficial.

"The Karelian Isthmus" álbum de puro 'Death' Metal, para muitos, um dos melhores da banda, para mim está no 'top five'. Claro que, quem ouvir esse trabalho dos primórdios do grupo e compará-lo ao ouvir um lançamento  mais atual, pode estranhar bastante, mas eles não são um Opeth. A experiência e certa mudança na sonoridade aqui para o Amorphis só agregou.
 Exile of the Sons of Uisliu

As bases mais melódicas desse som já demonstravam o caminho que a banda iria seguir, e os vocais cavernosos de Tomi Koivusaari se encaixavam muito bem nessa fase, procure ouvir também o EP que saiu depois, o "Privilege of Evil", isso é indicado para você que curte podreira.


"Tales From the Thousand Lakes", nesse álbúm começa a ficar difícil a seleção dos sons, pois esse trabalho é um clássico que consegue passear pelo 'Doom' e pelo 'Death' Metal, somando o uso dos teclados que deram um peso todo especial aos sons. Vou escolher uma faixa só, mas ouça o trabalho todo, pois ele é perfeito. 

2° Black Winter Day 

Não poderia ser outra. É impossível não ser transportado para as terras geladas do norte, ao ouvir esse som. Uma faixa que deve estar presente em todos os 'set list' do Amorphis, não à toa ela batiza o EP que foi lançado um ano depois do álbum que à contempla.



"Elegy" nesse álbum teve mudanças na banda, onde Pasi Koskinen assumiu os vocais e a banda começou a sair do 'Death' indo para  mais para a linha do 'Prog'. Confesso que odiei esse trabalho por muitos anos, mas hoje consigo perceber a qualidade do mesmo.

My Kantele

Pasi manda bem nos guturais e manda ainda melhor nos vocais limpos. Essa música tem uma passagem pelo 'death' melódico e o metal progressivo. É minha favorita do trabalho e deve ser a deles também, afinal de contas, apresenta uma bela versão acústica no final do trabalho. Mensão honrosa aqui para Against Widows.


"Tuonela", ohh capa sem graça! Mas o trabalho aqui é muito bom, experimental até um certo ponto, pois você vai encontrar saxofone, música gótica e mais um monte de influências que só fazem sentido porque estamos falando de uma banda do 'naipe' do Amorphis.

The Way

Abertura, e já deixa claro, os termos de metal extremo ficaram para trás, mas não quer dizer que não sabem fazer boa música. The Way é viajante e introspectiva, ouça!


"Am Universum" aqui Pasi se achou na sonoridade do Amorphis. Outro álbum que aponto como um dos meus favoritos. Mais uma vez esqueça o passsado, não temos guturais nesse álbum e ele flerta ate com o 'pop'.

Alone

A faixa que abre o trabalho e a segunda maior do disco. Suicídio comercial que se foda, o Amorphis não liga muito pra isso. Essa faixa condensa bem o que esse trabalho é, amplo e criativo.


"Far From The Sun" foi feito com o clima pesado na banda. O vocalista Pasi decide voltar e o baterista Jan Rechberger também. Não é de todo um trabalho inspirado, mas vale conferir, agora ter na coleção, é outra história!
Evil Inside

Outro som viajado que tira o pé do peso, foi aqui que eu quase desisti da banda, mas essa musica é bem chiclete, se destaca em um álbum fraco.


"Eclipse". Se no álbum anterior eu pensei em desistir, o "Eclipse" me trouxe de volta e outro elelmento que voltou são os guturais, cortesia do senhor Tomi Joutsen. Cara você é foda! O melhor dos dois mundos, meu segundo álbum favorito do Amorphis.

House Of Sleep

Se você quer apresentar o metal para alguém e não sabe por onde começar ,vai nesse som! Altamente agradável e pesado, poderia tocar nas rádios e levar muita molecada a ouvir metal!


"Silent Waters" é outro presente na minha lista de melhores trabalhos do Amorphis, pois a banda continuou mantendo aqui todas aquelas influências progressivas, mas sem abrir mão do peso.

Silent Waters

A escolha é mais óbvia, pois a fiaxa título é a síntese da melodia e do peso, mostrando que o Amorphis estava no melhor momento da sua carreira, sendo que a banda iria chegar no 'climax' com seu próximo lançamento. Um adendo, essa capa é linda e recupera as erradas anteriores.



"Skyforger" é, sem dúvida, meu álbum favorito. Uma obra prima, é um dos melhores trabalhos lançandos no ano de 2009, sendo obrigatório para fãs, não só de metal, como de música de forma geral. Estou exagerando?... Nem um pouco, esse álbum é perfeito! 

From the Heaven of My Heart 

Um dos momentos mais emotivos do Amorphis, com uma linha de teclados marcante, uma melodia lindíssima, e vocais limpos e melodiosos. É uma música atemporal e o mais legal, depois dela temos...

10° Majestic Beast 

O oposto. Colocar uma pedrada dessa depois de uma linda balada é coisa de gênio! Mostrando que eles não esqueceram que são uma banda de metal, essa música faz frente a Dark Winter Day no quesito agressividade.


"The Beginning of Times". Tah bom, o Amorphis não faz mais 'death' metal, podemos viver com isso numa boa! Não acho esse trabalho melhor que o anterior, mas consigo entender a evolução da banda. Aqui os arranjos estão mais progressivos e intricados, acredito que isso é algo que a estrada trouxe para a banda.

11° Mermaid 

Faixa que poderia até estar no trabalho anterior, devido a sua pegada mais 'power folk'. Mais uma vez, a criatividade nos arranjos do Amorphis dão um ar especial para a faixa.


"Circle". Olha o peso voltando, que coisa linda! Claro que ao ver o nome de Peter Tägtgren na produção explica muita coisa. Some a isso mais uma capa marcante e temos um trabalho que faz frente aos grandes clássicos da banda.

12° Shades of Gray

Já chega botando ordem na casa. Não espere muito efeitos 'folk', pois o que temos aqui  é uma faixa típica de 'death' metal sueco e falo isso com muita, mas muita, alegria!


"Under The Red Cloud", 25 anos de banda! Uma carreira em que, até os registros não tão inspirados, são muito bons. Esse trabalho parece uma releitura da carreria, mas as faixas são inéditas, elas olham para o passado, mas não negam o futuro.

13° Death of a King

'Folk', 'death' e progressivo, tudo na mesma faixa, sim, isso é possível! Ouça esse som que ganhou até um vídeo de divulgação. Muitas bandas acabam colocando as influências orientais só para encher o saco, poucas sabem usar tão bem como o Amorphis.


Revisado por Carina Langa.