Década do Metal #03

Hail Headbangers! Seguimos revisitando os lançamentos que marcaram essa década, traçando assim um perfil de tudo de bom que foi produzido no Heavy Metal mundial ao longo de dez anos, provando que esse período foi uma "década do Metal".

1) Enslaved - "In Times" (2015)

O Enslaved, é uma banda que se reinventa a cada trabalho, sendo que rótulos como 'Death' Metal, ou 'Black' são apenas algumas formas de tentar classificar o inclassificável. São até o momento, 13 trabalhos, onde eles levam o seu estilo para novas influências como elementos acústicos e pianos, isso remete a perfeição, como em sons: Thurisaz Dreaming, One Thousand Years of Rain e Daylight, além da faixa título. Uma banda que pode se orgulhar de não ter um trabalho irregular ,e esse foi um dos melhores de 2015!


2) Tribulation - "The Children of the Night"

Os suecos do Tribulation conseguem fazer um som que não abandona as raízes do 'Death/Black' metal, porém nesse trabalho eles abriram o leque adicionando 'dark' metal, 'rock' e várias outras influências extremamente antagônicas. Só que se engana quem pensa que o som ficou uma bagunça, nesse terceiro trabalho a sensação é que o 'rock' clássico se chocou com o Mayhen no inferno, por mais doido que isso pareça não consigo imaginar uma definição melhor para os sons Strange Gateways Beckon, Melancholia The Motherhood Of God. Reafirmo, é um álbum para se ouvir de mente aberta, mas com certeza é impossível passar despercebido.


3) Iron Maiden - "The Book of Souls" (2015)

Era inevitável teremos algum registro do Iron Maiden nessa lista, mas "The Book of Souls" é um dos melhores trabalhos lançados no ano de 2015. É claro, sou suspeito para falar, pois o Iron sempre será uma das minhas bandas favoritas, mas é inegável "O Livro das Almas" levar o ouvinte para um Iron inspirado,  achando o caminho entre sua veia mais 'prog', porém com o 'punch' que a gente vinha sentido falta nos últimos registros. Então Speed of Light divide os holofotes com The Red And The Black. Death Or Glory é dona de uma energia devastadora e Empire Of Clouds é o momento mais épico de toda a carreira do Iron. Sim, quem é rei nunca perde a majestade!


Revisado por Carina Langa.